quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Desoneração foi conquista positiva da hotelaria brasileira

A carga tributária é apontada pelos players da hotelaria, e especificamente do segmento de resorts, como um dos fatores que faz com que o custo de um empreendimento no Brasil seja consideravelmente maior do que em outros destinos de lazer como o Caribe. Visando melhorar as condições de operação destes meios de hospedagem por aqui, a Resorts Brasil articula-se, desde o início de suas atividades, para estreitar relações com setores governamentais e rever algumas cobranças vistas como excessivas.

Em coletiva de imprensa realizada ontem (4) em São Paulo, Dilson Fonseca, presidente da entidade, e os três outros ex-dirigentes – Alexandre Zubaran, Rubens Régis e Daniel Guijarro -, comentaram sobre a conquista da desoneração de impostos na folha de pagamento e a inclusão da hotelaria entre as indústrias que terão redução nas tarifas de energia elétrica.

A associação considera estes ganhos, que beneficiam não só seus membros, mas todo o setor, como um resultado de todo este trabalho de aproximação com o governo, para reforçar a importância do turismo como atividade econômica, e produção de dados concretos sobre a atividade dos resorts, ferramenta essencial para as negociações sobre custos e gastos.

Fonseca aponta que já é possível observar alguns resultados do impacto desta medida de redução de impostos, como é o caso do aumento do número de colaboradores entre os associados da Resorts Brasil. Hoje, a entidade soma quase 18 mil funcionários trabalhando nos empreendimentos membros. “A desoneração gera mais empregos. Resort tem que pagar em cima do faturamento, e não da folha de pagamento”, afirma o dirigente.

A mudança na cobrança da energia elétrica também será vantajosa uma vez implantada. Zubaran explica, em linhas gerais, que a situação atual dos empreendimentos é de que a cobrança é feita em cima de uma quantidade fixa de energia contratada pelos resorts. Mas, tanto quando há um consumo superior quanto inferior, o meio de hospedagem acaba pagando a mais por isso. O pleito é que isso seja ajustado para adaptar-se às mudanças de ocupação e demanda.

“A desoneração não é uma redução, mas sim uma adequação da conta feita. Quando a ocupação está alta, paga-se mais, e vice-versa”, justifica o atual presidente. Outro serviço público cujos gastos podem ser rediscutidos, de acordo com a entidade, é a cobrança de água. Este deve ser mais um pleito para ser levado ao poder público em breve.

Serviço
www.resortsbrasil.com.br
 
Fonte:http://hoteliernews.com.br/2012/12/desoneracao-foi-conquista-positiva-da-hotelaria-brasileira/?utm_source=PmwebCRM-HotelierNews&utm_medium=12%20dezembro

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