quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Rio deve evitar riscos com Olimpíada, diz ex-prefeito do Barcelona

No planejamento de um evento do porte de uma Olimpíada, assumir riscos financeiros para tirar o projeto do papel pode parecer justificável, mas na opinião diretor-executivo da agência da ONU Habitat, Joan Clos, essa é uma impressão falsa e uma estratégia perigosa.

"Nem o Rio ou qualquer outra cidade precisa entrar em aventuras injustificadas para sediar os Jogos Olímpicos ou qualquer outro evento esportivo desse porte", afirma Clos, que foi prefeito de Barcelona entre 1997 e 2006.

"Na verdade, organizar uma Olimpíada não passa de um grande processo de gestão, semelhante ao que grandes empresas e grandes cidades enfrentam cotidianamente, com todos os desafios envolvidos", completou.

Embarcar em grandes empréstimos pode prejudicar todo o país e não apenas a cidade-sede, como ocorreu com a Grécia, que sediou os Jogos Olímpicos em 2004.

Além disso, na opinião de Clos, os jogos são justamente o momento para se aproveitar os recursos disponíveis, tanto pela participação do Estado como a de empresas privadas, para se emplacar projetos e ideias que nunca têm recursos suficientes para sair do papel.

"É um grande empurrão para essas melhorias. O impacto de uma Olimpíada pode transformar uma cidade para sempre", defende Clos.

O espanhol afirma que é preciso ter em mente a ideia de que passado o mês dos jogos (incluindo os paraolímpicos), todos voltam para suas casas, e por isso é crucial direcionar esse investimento da melhor maneira possível.

Uma das armadilhas a serem evitadas é justamente a construção de arenas para esportes de pouca tradição no país. "A modalidade vai continuar sendo impopular e o estádio se tornará um grande elefante branco", afirma.

Para ele, o melhor é investir em instalações provisórias, que possam ser usadas para outras finalidades após os jogos. Londres vem investindo em estádios desse tipo, que já inclusive despertaram o interesse do prefeito do Rio, Eduardo Paes.

Um dos grandes trunfos de Barcelona ao sediar a Olimpíada de 1992 foi, segundo o espanhol, usar os jogos como uma maneira de lidar com a crise que afetava o país nos anos 80. E entre os principais objetivos estava o de impulsionar o turismo na cidade.

"E nos saímos muito bem", afirma. "Por isso, visto que o Rio já é uma das cidades turísticas mais conhecidas do mundo, tem tudo para seguir o mesmo caminho." Para Clos, a cidade carioca tem um grande potencial para, com a Olimpíada, transformar seus espaços em locais que podem ser bem utilizados no futuro, gerar emprego e melhorar a condição de vida da população.

"Será uma oportunidade imperdível - e também uma grande responsabilidade - para o Brasil mostrar sua nova imagem, a de país emergente", conclui.

Fonte: http://esportes.terra.com.br/noticias/0,,OI5495972-EI14532,00-Rio+deve+evitar+riscos+com+Olimpiada+diz+exprefeito+do+Barcelona.html

ONG cobra mais participação popular nas decisões da Copa de 2014

Mais participação popular nas decisões envolvendo investimentos públicos nas obras da Copa de 2014 e garantia de legados concretos para o país são reivindicações feitas pela organização não governamental (ONG) Comitê Popular da Copa e das Olimpíadas do Rio de Janeiro. O grupo chegou a fazer protestos e panfletagem durante a feira Soccerex Global Convention, que termina hoje no Forte de Copacabana, reunindo grandes empresas mundiais ligadas ao futebol.

Uma das críticas da ONG refere-se à elitização do esporte, com ingressos cada vez mais inacessíveis à população de baixa renda, que perdeu espaços nos estádios, com o fechamento de áreas tradicionais e baratas, como as arquibancadas da geral, substituídas por setores com cadeiras numeradas.

“O futebol começou como um esporte elitista e depois se tornou popular. Agora corre o risco de se tornar elitista novamente. Com o preço médio praticado em muitos estádios, uma família com quatro pessoas gasta mais de R$ 100 para assistir a uma partida”, alertou Renato Cosentino, integrante do Comitê Popular da Copa e das Olimpíadas.

Pós-graduado em Política e Planejamento Urbano pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Cosentino também criticou a pouca participação popular nos projetos referentes à Copa de 2014 e às Olimpíadas de 2016. "É difícil saber quanto custa cada obra. Falta discussão pública”, ressaltou o pesquisador.

Para ele, isso acaba inviabilizando os prometidos legados esportivos, sempre citados quando o assunto é investir milhões de reais em obras. “Reformamos o Maracanã para os Jogos Pan-Americanos de 2007, ao custo de R$ 400 milhões, com a justificativa de que ele ficaria para uma futura Copa do Mundo ou uma Olimpíada. Agora estamos gastando quase R$ 1 bilhão novamente. O mesmo aconteceu com o Parque Aquático Maria Lenk e já se fala em construir outro complexo de piscinas”, destacou.

Para os empresários e agentes públicos envolvidos na Soccerex, a Copa de 2014 garantirá legados para a população brasileira, principalmente com a construção de estádios e o aumento do fluxo de turistas durante e após a competição. Segundo o diretor executivo de Operações e Competições do Comitê Organizador Local, Ricardo Trade, a Copa vai movimentar um total de R$ 112 bilhões até 2014. Segundo ele, até 2016, serão investidos R$ 22 bilhões em infraestrutura.

“Haverá um legado para o turismo, com a consolidação de uma nova imagem do país e o aumento progressivo de turistas e de divisas. Só para os jogos da Copa são esperados 600 mil visitantes”, disse Trade, durante palestra para empresários e especialistas em marketing esportivo.

A visão é compartilhada pelo ex-capitão do time que ganhou a Copa de 70, Carlos Alberto Torres. “Hoje, os turistas praticamente só ouvem falar em Copacabana e Ipanema. Desconhecem as praias do Nordeste, o Pantanal, Foz do Iguaçu e a Amazônia. Depois que conhecerem o país durante a Copa, vão voltar sempre”, disse Carlos Alberto, que participou de uma mesa-redonda com outros craques do passado.

por Vladimir Platonow

Fonte: http://www.jb.com.br/esportes/noticias/2011/11/30/ong-cobra-mais-participacao-popular-nas-decisoes-da-copa-de-2014/

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Workshop "O Rio é de vocês" traz novidades ao trade

Na tarde desta terça-feira (29), empresas do trade turístico do Estado do Rio de Janeiro se reunem no Hotel Braston, em São Paulo, para o workshop "O Rio é de vocês". A intenção do evento é apresentar os produtos e promoções turísticas do estado do Rio de Janeiro para a temporada de 2012.

De acordo com Sergio Mello, representante do Setur do Rio de Janeiro, o workshop é um instrumento de marketing para divulgar as atrações presentes no estado do Rio de Janeiro. "São Paulo procura bastante o nosso mercado e hoje trouxemos novos materiais com mapas e informações sobre as cidades. Estamos oferecendo a Costa Verde, composta por Angra dos Reis e Paraty, Costa do Sol, Búzios, Cabo Frio e Arrail do Cabo e claro, a nossa capital. Temos interesse em fortalecer os nossos indutores", afirma.


A marca do Rio de Janeiro no mercado mundial é muito forte, e segundo Luiz Antonio Kallut, representante da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer, os grandes eventos esportivos vão contribuir muito com o fluxo de turistas para o Rio de Janeiro. "O esporte também está ligado ao turismo e nosso objetivo neste workshop é divulgar o que o estado oferece de lazer pra todo o trade", ressalta.

Segundo Márcia Pessôa, gerente de turismo e incentivo do Rio Convention & Visitors Bureau o workshop "O Rio é de vocês" é o único evento exclusivo para as empresas que vendem o destino Rio de Janeiro. "Quem vem ao evento é quem realmente tem interesse no nosso estado. A cidade de São Paulo é o nosso maior emissor e o Rio de Janeiro está na moda com tantos eventos que estamos proporcionando", exemplifica.

Com o foco em turismo de lazer e turismo corporativo, o Rio de Janeiro teve um aumento de aproximadamente 30% no número de eventos. "Ganhamos grandes eventos com foco nacional e internacional. Para 2012 queremos crescer ainda mais e se firmar com eventos técnicos e científicos", afirma Márcia.

Grande parte dos stands também estão com novos materiais de divulgação. "Acredito que é muito importante essa renovação de material para a divulgação do estado. Podemos mostrar o que temos de melhor em várioas aspectos", conta Vera Lúcia Vianna, promoção nacional, Riotur.

Por: Ana Elisa Teixeira

Fonte: http://www.mercadoeeventos.com.br/site/Noticias/view/78831

Secretária de Esportes do Rio descarta Maracanã ser gerido por apenas um clube

Durante o evento de negócios do esporte, Soccerex, que se realiza no Hotel Sofitel, em Copacabana, a secretária de Esporte, Turismo e Lazer do Rio de Janeiro, Márcia Linas, falou sobre o processo licitatório do Maracanã e descartou a hipótese de o estádio, em obras para a Copa do Mundo de 2014, ser gerido por apenas um clube.

"O Maracanã é a casa de todos os times, da seleção brasileira, um templo. Não é a casa de um único time. É o segundo ponto de visitação do Rio e não pode ser restrito a um único time. O edital está pensado de ponto de vista da gestão profissional com todos os componentes, como de visitação turística, museu, operações, entretenimento e futebol".

Notícias vindas de bastidores davam conta que Flamengo e Fluminense estariam interessados em administrar o "Maior do Mundo". A "dirigente" informou, ainda, como será o modelo de gestão do "templo do futebol brasileiro".

"Estudos estão sendo feitos para avaliar os impactos financeiros e fazer a modelagem para ampliar ao máximo a capacidade do Maracanã de gerar receitas. O equipamento vai continuar público. O novo Maracanã será uma arena multiuso, para grandes eventos, mas não perderá a função de ícone e templo mundial do futebol. O Maracanã passará a ser um prédio inteligente, sustentável, com mais qualidade e conforto, com nova tecnologia de TV 3D e de TV digital".

Fechado desde o meio do ano passado, o Mário Filho tem previsão de estar aberto ao público somente no início de 2013.

Por Maximilian Pimenta Cabral
FUTNET

Fonte: http://www.futnet.com.br/futebol/noticias/?194548-secretaria-de-esportes-do-rio-descarta-maracana-ser-gerido-por-apenas-um-clube

Embratur incentivará turismo de aventura para deficientes

O Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) lançou nesta terça-feira o programa Turismo Sem Limites, em comemoração ao 2º Dia Nacional da Pessoa com Deficiência em Parques e Atrações Turísticas. O objetivo da Embratur é promover o turismo acessível e para isso trará, ao longo do ano de 2012, turistas com deficiência com um acompanhante dos diversos países que compõe o Mercosul. Inicialmente os turistas selecionados conhecerão os municípios de Socorro, interior de São Paulo, e a capital.

De acordo com o órgão, o município de Socorro foi escolhido por ser um destino referência na prática de turismo de aventura adaptado a pessoas com deficiência. A cidade oferece 15 modalidades esportivas completamente equipadas. Há, por exemplo, equipamentos para que, tanto paraplégicos quanto tetraplégicos, façam a cavalgada, passeio de charrete, quadriciclo, rafting, rapel e tirolesa.

Já a capital paulista possui um roteiro cultural com acessibilidade. O Turismo Sem Limites também estará focado nos Jogos Paraolímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, segundo declaração do presidente da Embratur, Flávio Dino. O programa está alinhado ao Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, lançado pela presidente Dilma Rousseff, no último dia 17.

Fonte: http://invertia.terra.com.br/terra-da-diversidade/noticias/0,,OI5494547-EI17840,00.html

Entrevista com deputado Otavio Leite sobre Galeão

Boa parte dos R$ 650 milhões de investimentos anunciados para o Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, no Rio de Janeiro, não foram utilizados, segundo números da União. Dados do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi) e da portaria 23/2011 do Ministério do Planejamento, obtidos pelo gabinete do deputado Otavio Leite (PSDB-RJ), mostram que, de 2008 até agosto deste ano, apenas 21% da dotação para compra de equipamentos e obras nos dois terminais de passageiros foram efetivamente usados.

Leia trechos da entrevista exclusiva do deputado Otavio Leite ao PANROTAS, a respeito das obras no Galeão.

Em relação ao investimento anunciado de R$ 650 milhões no Aeroporto Internacional do Rio, como está sendo a aplicação da verba?
Há muito anos o Galeão se ressente de uma reforma que o coloque como um aeroporto eficaz e com qualidade na prestação de seus serviços. Eu me recordo, especialmente em 2007, quando participei da CPI do Apagão Aéreo, que a bancada do Rio de Janeiro aprovou, como uma emenda prioritária, a destinação de recursos para a Infraero aplicar nas obras do Terminal 1 e 2 de passageiros, além de pátios e pistas, e também no terminal de carga. Estou falando exatamente de cinco anos atrás. De lá para cá, a rigor, as obras que vem sendo executadas são extramamente lentas e algumas questionáveis quanto à qualidade e oferta das soluções que se quer. O TPS 2, por exemplo, precisa ser duplicado. Desde 2007 que essa obra é perseguida, no entanto ela não se conclui. A distorção entre orçamento e realidade de demonstra a incapacidade administrativa da Infraero.

Acredita que a privatização é uma solução positiva para o Galeão?
Infelizmente, a Infraero deu demonstrações indiscutíveis da sua incapacidade de gestora. Para se ter uma ideia, nos últimos quatro anos houve uma rotatividade na presidência. Foram cinco os ex-presidentes. Não há empresa que consiga ter organicidade com tanta volatilidade na administração. Acho sim que o Brasil tem maturidade para implantar uma gestão não estatal, ou seja, uma concessão na administração aeroportuária. Por outro lado, no que diz respeito ao controle do espaço aéreo, tenho plena convicção de que deve permanecer sob controle da Aeronáutica.

Como avalia a atuação da Infraero no aeroporto?
Como disse, são sucessivas tentativas infrutíferas de fazer com que as obras deslanchem e sejam concluídas. É uma atuação, lamentavelmente, pífia. Certamente, há bons técnicos em engenharia na casa. No entanto, a condução é absolutamente precária.

Qual é o grande problema do Galeão atualmente?
São vários. A conclusão das obras e a própria gestão na operação do aeroporto. É inadmissível o Galeão ter filas. A fila, por exemplo, para embarque e check-in; mas em especial a fila para o raio-x é absurda e injustificável. O número de máquinas é insuficiente. Todas as manhãs, as pessoas ficam 20 ou 30 minutos, quando, no máximo, poderiam ficar dez minutos. Isso significa ausência de visão administrativa.

Fonte: http://www.panrotas.com.br/noticia-turismo/mercado/leia-entrevista-com-dep-otavio-leite-sobre-galeao_73521.html

Rio CVB contabiliza 32 eventos agendados para 2012

O Rio Convention & Visitors Bureau já contabiliza 32 novos eventos agendados para 2012 no Rio de Janeiro, entre congressos e feiras, que vão trazer mais de 45 mil turistas e gerar uma receita de US$ 46 milhões. Para o superintendente do Rio CVB, Paulo Senise, a tendência é de alta em função do aumento no número de investimentos estrangeiros no Rio.

“Em 2011 tivemos uma média de dez eventos por mês”, afirmou Senise. Ao todo, a cidade recebeu 130 eventos que atraíram 165 mil participantes e geraram uma receita de US$ 160,5 milhões. A área de medicina é a que mais atraiu eventos; o setor respondeu por 33% dos congressos, conferências e feiras realizados ao longo do ano. E a previsão é de que o cenário não mude em 2012. Os Congressos Brasileiros de Neurocirurgia e de Hematologia e Hemoterapia, além do Congresso Internacional de Biologia Celular são alguns dos eventos já agendados.

Fonte: http://www.panrotas.com.br/noticia-turismo/eventos/rio-cvb-contabiliza-32-eventos-agendados-para-2012_73537.html

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Árvore inaugurada na Lagoa atrais cariocas e turistas e movimenta região

Rio - A árvore de Natal da Lagoa voltou a ser acesa neste fim de semana e, como é de costume, já começou a agitar a região, atraindo turistas e comerciantes interessados no movimento da época.

 Foto: Marcelo Regua/ Agência O Dia
Foto: Marcelo Regua/ Agência O Dia

De São Paulo, o casal de namorados Carlos Calazans, 30 anos, e Tatiane Velasco, 27, ficou encantado com a megaestrutura. Os dois visitam o Rio pela primeira vez. “Não poderíamos deixar de vir à Lagoa conferir o espetáculo de perto. É tudo lindo”, elogiou Tatiane.

Não só os turistas se encantam com a árvore flutuante da Bradesco Seguros de 85 metros de altura, 542 toneladas e 3,3 milhões de microlâmpadas. Cariocas da Ilha do Governador, Raimunda Barbosa e a filha Amanda Gomes trouxeram Christiane Rodrigues e Severina Lima para ver a árvore de perto. “Estamos adorando. Até então, só tínhamos visto pela TV”, contaram Christiane e Severina.

As estátuas vivas Maria Vilma Gomes, 36 anos, Daiane Rodrigues, 18, e Daniel Lobato, 15, aproveitam o movimento na Lagoa para engordar o faturamento. Saem da Quinta da Boa Vista para marcar presença no local. A expectativa do trio é de ganhar até R$ 100 por noite.


De São João de Meriti, Werlen Fabrício, 24 , Flávia Venerano, 23, e Fabrício Venerano, 21, investiram na venda de óculos reluzentes e lembranças de Natal para terem fim de ano mais gordo. “Temos barraca em Nilópolis, mas viemos para cá na esperança de vender ainda mais”, diz Werlen.

Apaixonado pela árvore, Francisco de Assis, ou Jamaica Maratonista, como gosta de ser chamado, diz que só deixou de ver a árvore duas vezes, quando competia no exterior. “Faço questão de vir. A árvore já se transformou em um cartão-postal”, disse.

Acesa até o mês de janeiro

Cariocas e turistas terão até o início de janeiro para curtir a beleza da Árvore de Natal da Lagoa. Terceiro símbolo mais importante da cidade, ela ficará acesa de domingo a quinta-feira, das 19h30 às 2h; e sextas-feiras e sábados, das 19h30 às 3h.

Para conseguir ver os detalhes da megaestrutura e ouvir os cânticos natalinos que saem dela, os visitantes devem se dirigir à curva do Calombo.

Depois do Natal, a árvore muda de lugar. A partir do dia 26 de dezembro, ela ficará em área vizinha ao Parque dos Patins, até 6 de janeiro, Dia de Reis. No dia 7 de janeiro, o monumento dá adeus à Cidade Maravilhosa e começa a ser desmontado.

Por Aline Salgado

Fonte: http://odia.ig.com.br/portal/rio/html/2011/11/arvore_inaugurada_na_lagoa_atrais_cariocas_e_turistas_e_movimenta_regiao_208925.html

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Empresas de turismo participam da Soccerex, no Rio

Transportadora preferencial da Fifa para a Copa de 2014, a Match Connections, empresa do Grupo Águia, participa a partir de amanhã de uma das principais feiras de negócios de futebol, assim como a CVC. A Convenção Global Soccerex 2011 começa amanhã e vai até quarta-feira, no Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro. A feira reunirá associações e confederações de futebol, cidades brasileiras que serão sede da Copa de 2014, clubes e ligas brasileiras e internacionais e provedores de serviços ligados ao esporte, desde agências de jogadores e distribuidores de ingressos a construtoras de infraestrutura esportiva.

A realização do evento no Brasil atraiu a presença de empresas do turismo nacional. A CVC é patrocinadora do encontro, com três estandes para mostrar seus produtos. Segundo a operadora, a participação na Soccerex tem o objetivo de mostrar aos diversos players envolvidos na realização da Copa do Mundo que a empresa estará presente e fortemente atuante durante a competição. "Como se trata do maior evento de negócios do futebol do mundo, a Soccerex nos permitirá atingir o público formado pelos tomadores de decisão e oferecerá a plataforma perfeita para a exposição da marca em um momento no qual toda a atenção internacional estará voltada para o futebol e para os esportes", declarou o Gerente de Novos Negócios da CVC, Bruno Affonso.

Quem também participa do evento é a Match Connections, junto com a Match Hospitality e a Match Accommodation, empresas detentoras dos direitos do Programa de Hospitality da Fifa. Segundo o presidente do Grupo Águia, Wagner Abrahão, o grupo teve participação direta na conquista da Soccerex ao Brasil. “O esforço do Grupo Águia foi definitivo para trazer a Soccerex ao Rio de Janeiro a partir de 2010. Estamos muito felizes em observar que nosso trabalho resultou no acontecimento de um grande evento como este em uma das cidades mais importantes do País até o ano de 2013”, disse.

Mais informações no www.soccerex.com.

Fonte: http://www.panrotas.com.br/noticia-turismo/eventos/empresas-de-turismo-participam-da-soccerex-no-rio_73508.html

Ministério do Turismo vai qualificar jovens de comunidades pacificadas

O Ministério do Turismo e secretarias estaduais do Rio de Janeiro fecharam acordo para qualificar jovens nas comunidades pacificadas. O objetivo é possibilitar a inclusão formal desse público no mercado de trabalho.

A intenção é fazer um desdobramento do programa Pró-Projeto, do Ministério da Justiça, voltado para a integração de jovens em condição social vulnerável, através de cursos voltados para o setor de hospitalidade. No caso, os selecionados para capacitação com 800 horas de cursos em Turismo, Hotelaria e Alimentação, passariam a ser acompanhados também após o fim da qualificação e encaminhados ao primeiro emprego, com o aval dos ministérios e secretarias.

De acordo a assessora especial do Ministério do Turismo, Suzana Dieckmann, há a preocupação no sentido de garantir, também, que a comunidade local se aproprie da qualificação daqueles jovens. “Por isso, o protejo também prevê o incentivo ao empreendedorismo, através da criação de micro e pequenas empresas do setor”.

As autoridades responsáveis pelo protejo propuseram o engajamento das secretarias estaduais e se comprometeram com a pronta implantação deste novo modelo no Rio de Janeiro.

Avaliação

''Acreditamos que o Rio, com a questão das favelas pacificadas e os megaeventos que estão por vir, merece atenção redobrada”, destacou Suzana Dieckmann, comprometendo-se a trabalhar primeiro com as comunidades da Rocinha, Vidigal e Chácara do Céu.

Atualmente, 2.500 jovens do Rio de Janeiro concluíram o curso e agora irão passar por nova avaliação e acompanhamento propostos pelo Pós-Protejo. Deste total, 268 são moradores da Rocinha.

Agência Brasil

Fonte: http://www.atribuna.com.br/noticias.asp?idnoticia=124700&idDepartamento=35&idCategoria=0

Novo guia de turismo online vai reunir atrações do Rio de Janeiro

O Lime&Tonic é um guia de turismo online que reúne atrações dos principais destinos turísticos do mundo, e agora vai abranger também dados do Rio de Janeiro. Atualmente, o guia funciona em cidades da Austrália, Ásia e Europa.

O projeto vai disponibilizar para o público uma relação com as cinquenta melhores atrações do Rio de Janeiro, entre hotéis, restaurantes, e atividades de lazer. O Lime&Tonic vai ampliar sua participação no Brasil ainda no final deste ano, com a cidade de Belo Horizonte. São Paulo, Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre serão anexadas em 2012.

“O Lime&Tonic é um guia local, feito por locais e para locais. Nossa proposta é reapresentar cada cidade de uma forma especial, fazendo com que os nossos assinantes compartilhem suas dicas e aproveitem experiências únicas e inesquecíveis.”, explica o diretor do Lime&Tonic no Brasil, Thiago Cezar. Ele explica que por enquanto o acesso ao guia é gratuito, e visitante precisa apenas se cadastrar.

Fonte: http://www.mercadoeeventos.com.br/site/Noticias/view/78731

Rio recebe quase um milhão de turistas gays

Turistas que vêm para a Parada Gay ficam no Rio, em média, por nove dias

Segundo a pesquisa realizada na 16ª Parada LGBT, 43% dos presentes ouvidos eram homossexuais, 21% bissexuais, 34% heterossexuais e 2% não responderam Luis Cleber/AE

Do Metro Rio de Janeiro


Segundo a pesquisa realizada na 16ª Parada LGBT, 43% dos presentes ouvidos eram homossexuais, 21% bissexuais, 34% heterossexuais e 2% não responderam / Luis Cleber/AE

O Rio de Janeiro recebe, por ano, cerca de 900 mil homossexuais e bissexuais, que movimentam R$ 577 por dia, em média. Os números foram divulgados nessa quinta-feira pela Coordenadoria Especial de Diversidade Sexual. Na mesma ocasião, o órgão da prefeitura também apresentou um estudo com o perfil do turista gay que visita a cidade.

A pesquisa, realizada na 16ª Parada LGBT do Rio, dia 9 de outubro, em Copacabana, revelou que 21% dos entrevistados eram turistas, 2% deles estrangeiros. Os dados ainda mostram que os turistas que vêm para a cidade assistir à parada permanecem por aqui, em média, 7,9 dias. Segundo o estudo, 43% dos presentes ouvidos eram homossexuais, 21% bissexuais, 34% heterossexuais e 2% não responderam. Foram ouvidas 569 pessoas.

Ontem, a coordenadoria entregou o selo “Rio Sem Preconceito” a representantes de oito restaurantes e um hotel da cidade, que passaram por uma capacitação em leis de direitos civis e humanos, municipal, estadual e federal.

Fonte: http://www.band.com.br/viva-bem/turismo/noticia/?id=100000470877

Polícia faz operação para reprimir crimes contra turistas em boates do Rio

Cerca de 80 mulheres foram identificadas, sendo que sete delas detidas, durante operação realizada por policiais da Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (DEAT), em duas boates e um restaurante no bairro de Copacabana, Zona Sul do Rio.

A ação visa reprimir e identificar mulheres envolvidas em crimes contra turistas, como o conhecido “Boa Noite Cinderela”. De acordo com a delegada Renata Teixeira de Assis, a operação tem por base os registros efetuados naquela especializada e será rotineira em boates e restaurantes do Rio.

As mulheres detidas foram encaminhadas à sede da especializada por falta de documentos ou por estarem portando remédios de uso controlado. Após prestarem esclarecimentos, foram liberadas.

Fonte: http://www.jb.com.br/rio/noticias/2011/11/25/policia-faz-operacao-para-reprimir-crimes-contra-turistas-em-boates-do-rio/

Emirates voará de Dubai a Rio com extensão a Buenos Aires

A Emirates Airline voará diariamente entre Dubai e Rio de Janeiro com extensão a Buenos Aires a partir do próximo dia 3 de janeiro, informou a companhia nesta quinta-feira. A rota será "uma artéria para o comércio e o turismo" entre América do Sul e o mundo árabe, disse em entrevista coletiva o vice-presidente sênior da Divisão Mundial de Operações Comerciais da companhia aérea, Richard Vaughan.

Esta é a segunda rota que Emirates abre na América do Sul, pois desde 2007 opera voos diretos entre Dubai e São Paulo. Com o Rio de Janeiro e Buenos Aires, a companhia com sede em Dubai (Emirados Árabes Unidos) amplia a 117 seus destinos no mundo. Vaughan afirmou que os grandes eventos esportivos que o Rio de Janeiro realizará nos próximos anos, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 foram fatores que a companhia levou em conta para abrir a nova rota ao Brasil, já que além disso é sócia da Fifa, organizadora da Copa.

"Com o Mundial de futebol e os Jogos Olímpicos de 2016 vamos desenvolver o comércio e o turismo entre as duas regiões", ressaltou. Já o vice-presidente executivo de vendas da Emirates, Thierry Antinori, assinalou em comunicado que "o novo voo dará um impulso extra à vibrante economia brasileira", pois estimulará o turismo e "confirmará o Rio de Janeiro como um importante centro de negócios, particularmente para as indústrias de petróleo e gás".

O voo entre Dubai e Rio e seu prolongamento a Buenos Aires será feito com aviões Boeing 777-300 ER com capacidade para 354 passageiros configurados com oito assentos de primeira classe, 42 na executiva e 304 na econômica. Em todas as classes os viajantes terão acesso sem custo adicional ao serviço de entretenimento a bordo "Ice", que conta com 11,2 mil canais de televisão e música, acrescentou Vaughan.

De acordo com a empresa, o voo partirá diariamente de Dubai às 7h05 no horário local, chegará ao aeroporto internacional Antonio Carlos Jobim no Rio de Janeiro às 15h37 e ao Ezeiza de Buenos Aires às 19h30 no horário local. A volta começará em Ezeiza às 21h30 no horário local, com chegada ao Rio de Janeiro às 1h20 do dia seguinte e a Dubai às 22h53 no horário local.

A extensão a Buenos Aires permitirá que Emirates venda passagens para voar entre Rio de Janeiro e a capital argentina, o que de acordo com Vaughan, "permitirá que clientes da América do Sul experimentem a qualidade e os serviços da companhia aérea de Dubai sem sair do continente".

Ao ser consultado sobre a possibilidade de incorporar outros países sul-americanos a suas rotas, Vaughan disse que essa é uma "possibilidade", mas por enquanto "não há nada planejado" nesse sentido.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/noticias/0,,OI5487347-EI8177,00-Emirates+voara+de+Dubai+a+Rio+com+extensao+a+Buenos+Aires.html

Tam instala quiosque em estações do metrô no Rio

Quiosque nas estações Botafogo e Central do MetrôRio, na capital fluminense, é a nova aposta da Tam. Os pontos serão instalados até segunda-feira (dia 28). O objetivo da aérea é atingir as classes em ascensão C e D.

Como promoção inaugural será oferecido desconto de 50% em passagens com saídas e chegadas no Rio de Janeiro.

Fonte: http://www.panrotas.com.br/noticia-turismo/aviacao/tam-instala-quiosque-em-estacoes-do-metro-no-rio_73461.html

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Amazonas, Bahia e Rio apresentam roteiro integrado para Embratur

Flávio Dino, presidente da Embratur, recebeu ontem, em Brasília, o secretário de Estado de Turismo da Bahia, Domingos Leonelli, do Rio de Janeiro, Ronald Ázaro e a presidente da Amazonastur, Oreni Braga, que lhe apresentaram o projeto “Brasil 3”, que prevê a promoção de roteiros integrados dos destinos dos três estados, focando os segmentos Sol & Praia, Ecoturismo & Aventura e Cultura.

Segundo os secretários, o projeto visa atrair turistas antes, durante e depois da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. “O trabalho já foi iniciado em 2008, quando realizamos ações conjuntas durante a Abav, depois, em Miami, nos Estados Unidos, onde promovemos um festival gastronômico”, explicou Oreni Braga. À época, o portal do M&E anunciou com exclusividade a novidade.

Flávio Dino disse que o projeto está de acordo com as diretrizes definidas pela Embratur, sobretudo no que se refere ao reforço de ações para atrair turistas da América do Sul. “Além de ícones do turismo brasileiro, os estados são importantes portões de entrada para o país, sendo assim, é de nosso interesse estudar a viabilidade de apoiar iniciativas que incrementem a promoção do Brasil no exterior”, disse Flávio.

Domingos Leonelli, por sua vez, ressaltou que o “Brasil 3” seguirá em 2012, com ações de promoção na América do Sul. “Pretendemos fazer roadshows na Argentina, Chile e Peru, focando aspectos turísticos e culturais da Bahia, Rio de Janeiro e Amazonas”, finaliza.

Fonte: http://www.mercadoeeventos.com.br/site/noticias/view/78691

UniverCidade (RJ) lança curso superior de Eventos

A UniverCidade, do Rio de Janeiro, passou a oferecer o curso superior tecnólogo de Eventos. O professor Bayard Boiteux, que já dirige as turmas de Turismo e tem experiência de mais de 20 anos na área de Eventos, será o diretor do novo curso.

"Queremos um modelo que permita, desde o início, certificações intermediárias, que vão proporcionar mais empregabilidade", afirma Boiteux, salientando que o curso será assessorado por um conselho empresarial, formado por lideranças da área.

O curso será voltado para eventos corporativos, esportivos e musicais, gestão de eventos, captação de patrocínios, além de proporcionar desde o primeiro período a participação do aluno em atividades complementares, como palestras e seminários em centros de convenções, meios de hospedagem e vivências nos bastidores de grandes eventos.

Após completar os dois anos de curso, o diploma dá direito ao estudante de cursar uma pós-graduação ou ainda complementar sua formação em outras áreas do eixo Turismo e Hospitalidade. O primeiro vestibular, que está sendo organizado pela Fundação Cesgranrio, acontece no próximo dia 27, e o segundo, em 29 de janeiro de 2012.

Serviço
www.vestibularrio.com.br/cursos-e-valores/gestao-de-eventos

Fonte: http://www.hoteliernews.com.br/HotelierNews/Hn.site.4/NoticiasConteudo.aspx?Noticia=70593&Midia=2

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

CNC: UPP's e ensino à distância devem ser aproveitados por turismo

A pacificação de favelas cariocas (sendo a Rocinha o caso mais recente) e a demanda gerada por grandes eventos tem a perspectiva de inserir uma parcela dos moradores dessas comunidades em no mercado formal pelo turismo. Assim acreditam os palestrantes que participaram hoje (23) da reunião do Conselho de Turismo da Confederação Nacional do Comércio, Bens, Serviços e Turismo, no Rio de Janeiro. As ações de qualificação foram a pauta da reunião, da qual participaram o presidente da Abih (Associação Brasileira da Industria de Hotéis), Enrico Fermi Torquato, Carla Riquet, coordenadora de Qualidade e Formação do SindRio (Sindicato dos Hotéis, Bares e Restaurantes do Rio de Janeiro) e Marcus Bezerra, gerente geral do Windsor.

“Esperamos que os jovens das comunidades vejam os empregos formais como uma alternativa de vida”, afirma Carla Riquet. Ela destaca que começa, nesta semana, uma capacitação da SindRio com um novo modelo. “Na Rocinha, 40 pessoas serão treinadas e já direcionadas para a contratação por uma demanda de um polo gastronômico que chegou a nós”, conta.

O sindicato já tem programas de qualificação para jovens (Trilha Jovens) em em favelas pacificadas, promovendo dois cursos junto ao Instituto Pereira Passos, no programa UPP Social. Com empresas do setor privado, também firmou parcerias para dois cursos gratuitos. “Hoje, o banco de currículos do SindRio tem mais de 12 currículos cadastrados”, calcula. De janeiro a outubro deste ano, quando 6975 documentos do tipo foram encaminhados para o preenchimento de 3501 vagas. Ela credita esse número à iniciativa do sindicato de ir aos lugares onde estão os interessados, e não mais esperar que eles procurem a entidade atrás de oportunidades. “Nosso objetivo é atender aos nossos associados”, ressalta.

Já Enrico Torquato acredita que o ensino à distância seja a alternativa ideal para um país de dimensões territoriais e populacionais como o Brasil, que tem urgência na demanda por profissionais capacitados. “A Escola Virtual de Meios de Hospedagem, programa da Abih, capacitou 4.200 alunos”, afirma. “O lado bom é que, dessa forma, podemos qualificar no próprio local de trabalho do aluno”, destaca.

Ele aponta o mercado interno em crescimento ( com o expressivo aumento da classe C) como estímulo a qualificar empresários e empregados dos 72% de estabelecimentos hoteleiros do país que são de pequeno porte. “O programa de qualificação da Abih Pequenos Notáveis forma 1300 alunos neste ano. A dificuldade é o acesso ao crédito. Não faltam recursos, mas há muitas exigências”, ressalva.

Por Carina Bacelar

Fonte: http://www.mercadoeeventos.com.br/site/Noticias/view/78655

Notícia de Mercado Especial Eixo Rio-São Paulo: opção para novos aportes hoteleiros ou não?

A ideia de investir em novos empreendimentos nas capitais do Rio de Janeiro e de São Paulo é cada vez mais discutida entre os hoteleiros, principalmente nos últimos meses. Em função dos grandes eventos esportivos a serem realizados no Brasil a partir de 2014, a intensidade dos debates só fez crescer. O desejo tanto das grandes quanto das pequenas redes em garantir a expansão e a concorrência em mercados cobiçados ficou evidente quando a lista de hotéis em aprovação nas prefeituras começou a aumentar exponencialmente.

Num artigo, Diogo Canteras, diretor-presidente da Hotel Invest, expõe dados que discorrem sobre o crescimento da hotelaria brasileira. Segundo ele, o momento é de transição na entrada de um novo ciclo de desenvolvimento. O diretor acredita que este processo, portanto, "tem potencial para ser maior do que o dos apart-hotéis da década de 1990 e, ao contrário daquela época, poderá ser sustentável e produzir empreendimentos rentáveis para seus investidores".

Historicamente, houve grande estagnação na oferta de novos quartos em 2004 - devido ao boom que aconteceu na década anterior. Porém, de acordo com Canteras, até 2009, a cada dez estudos de viabilidade para novos empreendimentos hoteleiros que se faziam no Brasil, sete ou oito eram inviáveis. Hoje, em cada dez estudos, metade já se mostra viável, e o número tende a aumentar nos próximos anos.

A reportagem abaixo não pontua conclusões ou direciona o leitor a fazer escolhas. Com o objetivo de refletir sobre uma das maiores questões do setor atualmente, o Hôtelier News entrevistou o especialista Cristiano Vasques, da Hotel Invest, e hoteleiros de três grandes redes do País, ligados à área responsável em avaliar o desenvolvimento de novos negócios. A dúvida da viabilidade, que dá origem a outros pormenores, é a base para o início da conversa.

Afinal: O eixo Rio-São Paulo é realmente a melhor opção para novos investimentos hoteleiros? Quais são as dificuldades que assolam o tema? Esses são os assuntos bases tratados nesta Especial de Mercado.

Por Nathalia Abreu

A questão da viabilidade

"Fazer investimentos em hotéis viáveis é uma realidade muito clara no Brasil hoje". Com esta afirmação, Cristiano Vasques, sócio da Hotel Invest, defende que o foco da hotelaria atual está principalmente no bom momento do segmento de negócios, que toma conta do eixo Rio-São Paulo. As boas condições, tanto do ponto de vista da demanda quanto do ponto de vista da dificuldade de se fazer novas ofertas, resulta em um mercado mais seguro, mais diversificado e maior.

Segundo Vasques, esta grandeza sujeita à "absorção" de muitos quartos novos de hotel. "Por ser uma economia diversificada, tanto no Rio quanto em São Paulo, o apoio está em diversas pernas. Qualquer setor econômico que tenha um ou outro problema acaba apoiado por diversos outros setores econômicos. A região tem uma economia muito robusta, muito diversificada. Por serem os dois principais polos econômicos no Brasil, é muito importante para os investidores pensarem no eixo. Apesar de a hotelaria estar em voga agora e de haverem grandes possibilidades de investimentos de Norte a Sul do Brasil, em São Paulo e no Rio, especificamente, isso é ainda mais especial", diz.

Como principais fatores para esta preferência, ele pontua o baixo nível de concorrência com outros novos projetos, a perspectiva de rentabilidade e crescimento e a segurança.

Dados do artigo de Diogo Canteras, também da Hotel Invest, estipulam a linha do crescimento. O gráfico abaixo representa o volume de novas UHs em construção comparado ao valor de investimento previsto (em milhões de reais) para os próximos dez anos para a capital paulista. Enquanto em 2012 a expectativa é de um investimento de R$ 200 milhões para a construção de 1 mil UHs, em 2020 o número de quartos mais do que duplica, bem como o investimento, passando para 2,5 mil unidades e cerca de R$ 500 milhões.


(imagem: Divulgação / Hotel Invest)

Já abrangendo o Brasil como um todo, o crescimento é também ininterrupto. De 2011 para 2020, o número de apartamentos cresceu aproximadamente sete vezes, assim como o investimento previsto aumentou na mesma proporção.


(imagem: Divulgação / Hotel Invest)

Para Abel Castro, diretor de Desenvolvimento da Accor na América Latina, estes dois mercados sempre foram e continuam sendo os principais do Brasil, principalmente pelo forte apelo de atender às necessidades de procura. "São as principais cidades do País por gerador de demanda, seja pela questão de negócios, como é em São Paulo, ou seja pela questão de lazer, como é o caso do Rio de Janeiro - que também acaba focando no business", pontua.

Segundo o diretor, para a Accor, que tem bandeiras de todos os segmentos, desde o super econômico até o luxo, esta demanda mais alta está quando se fala nas bandeiras econômicas. "As bandeiras mais simples crescem mais que as midscale, por causa de uma óbvia relação de demanda. Os hotéis da base crescem em uma velocidade muito maior do que os hotéis no topo da pirâmide. No Brasil isso é uma novidade. Em São Paulo, por exemplo, antes você só tinha hotéis de luxo na região da Avenida Paulista, ou hotéis muito ruins - que não eram concebidos para uma operação econômica. Porém, mesmo assim, no entendimento da Accor, cabem hotéis para todos os segmentos nas duas cidades", conclui.

Analisando os dois mercados, a Accor hoje possui nove hotéis em operação no Rio de Janeiro e 40 em São Paulo. Entretanto, Castro adianta que a operadora terá sete novos empreendimentos no Rio até 2014. "Para a Accor, por mais estranho que pareça, hoje é mais viável desenvolvermos hotéis no Rio do que em São Paulo. Mas pelo histórico da quantidade de hotéis que já temos nas duas cidades, o desenvolvimento no Rio sempre foi quase impossível. Nós abrimos o primeiro ibis lá faz três anos, mas agora teremos um ibis em Copacabana, por exemplo, que é uma região de sonho para todos os hoteleiros".

Já para o THG (Transamérica Hospitality Group), o foco é um pouco diferente. Heber Garrido, diretor executivo do grupo, explica que no entendimento da empresa a realidade das duas cidades é distinta, e São Paulo está bem atendida. Por outro lado, o Rio de Janeiro ainda precisa melhorar a oferta. "Não dá para aceitar que a oferta hoteleira do Rio seja a metade ou menos do que a metade de São Paulo. Porém, no momento, acredito que isto passará por mudanças: somente na Barra da Tijuca há 11 projetos aprovados na prefeitura, o que totaliza aproximadamente 3 mil novos apartamentos, dobrando os números existentes até 2014 na região", diz.

Garrido menciona que entre as três regiões possíveis para desenvolvimento hoje na capital fluminense - Barra da Tijuca, Porto e Centro - o Transamérica se interessa pelo entorno da Barra. "Nas outras regiões cabem modelos econômicos, diferente do foco da rede; por motivos estratégicos, trabalhamos apenas com midscale e não pretendemos mudar. Estamos com um estudo na região, pois entendemos que a Barra é outra cidade. Ali não temos o turista de lazer, e sim o público de executivos. Para nós, o interessante no negócio hoteleiro no Rio de Janeiro hoje é totalmente corporativo".

Eduardo Camargo, diretor de Desenvolvimento do IHG (Intercontinental Hotels Group), defende que mesmo após a recente saída do IHG de São Conrado (RJ) do portfólio da rede, a análise de projetos continua no Rio de Janeiro, com a expansão de todas as marcas. Para eles, a cidade está no topo da lista de estratégia, pela importância como destino - tanto corporativo e de eventos, quanto de turismo de lazer.

"Em ambos os casos, o mercado está carente de bons produtos e de marcas internacionais, haja vista a ocupação destas cidades, que já vivem um gargalo e um visível crescimento do RevPar [indicador de rentabilidade que considera a diária média e a taxa de ocupação]. O investimento imobiliário em hotelaria passou a ser considerado por todas as construtoras e desenvolvedores de projetos que já olham para este segmento com maior carinho", reflete Camargo. "Vale lembrar que há também vários fundos de investimentos internacionais com desejo de entrar no Brasil comprando empreendimentos, o que não existia dez anos atrás. Estes fundos especializados já comprovam a viabilidade do negócio hoteleiro em grandes centros e, em um futuro próximo, em muitos destinos do Brasil", completa o executivo.

As dificuldades

Claro, que apesar das apostas positivas nas duas cidades, os fatores dificultadores e os riscos sempre podem existir. Alguns dos apontamentos feitos pelos entrevistados como principais limitadores foram o valor e a escassez de terrenos para construção e desenvolvimento.

Abel Castro é otimista mesmo com os problemas existentes. Bons parceiros, boas marcas e bons produtos são para o diretor três facilitadores para se desenvolver em mercados difíceis, como o Rio de Janeiro. Segundo ele, os sete empreendimentos atualmente em processo da Accor foram viabilizados por causa destas três vertentes.

"São Paulo hoje tem uma dificuldade muito grande de terreno, porque as incorporadoras compraram muitos e eles se valorizaram demais, fazendo com que seja difícil encontrar locais livres para desenvolvimento hoteleiro. Um hotel compete com um escritório, com um desenvolvimento residencial e com o desenvolvimento corporativo. O mesmo terreno serve muitas vezes para shoppings, escritório e hotéis. Como os escritórios estavam dando muita rentabilidade nos últimos tempos, a construção em São Paulo não se baseou em hotéis", diz Castro.

O diretor de Desenvolvimento da Accor na América Latina fortalece a ideia de que, com a melhora da ocupação e da diária, surgem dois movimentos importantes. O primeiro deles é a melhora na performance dos hotéis, e o segundo movimento são os escritórios e as salas comercias, por exemplo, diminuindo o ritmo. "Agora os incorporadores têm que pensar em um novo negócio para desenvolver. E como o retorno no negócio hoteleiro vem melhorando a cada dia, é o momento que vai haver, nos próximos dois, três anos, uma retomada no desenvolvimento em São Paulo, pela necessidade e pela carência", diz.

Para Vasques, a ideia é basicamente a mesma. Ele entende que a lucratividade de um projeto hoteleiro é menor do que um projeto comercial, e o hotel geralmente entra em grandes projetos, como algo que agregue valor ao mesmo - induzindo a demanda para a região, por exemplo.

"O hotel sempre acaba perdendo a competição para outros produtos de natureza imobiliária. Ele geralmente também não ocupa muito espaço dentro do projeto como um todo. Em São Paulo, especificamente, os terrenos são caros e existe muita demanda. O hotel comparado com outros produtos imobiliários acaba ficando sempre em uma posição desfavorável, o que torna mais difícil fazer hotéis novos. O terreno no Rio de Janeiro é ainda mais restritivo do que em São Paulo", esclarece o sócio da Hotel Invest.

"A Copa traz armadilhas"

Diversos setores econômicos do Brasil passaram por um grande momento de empolgação desde o anúncio dos eventos esportivos que serão realizados no País. Porém, há controvérsias na opinião de investidores e diretores de empresas. Alguns estão preocupados com o momento, independente da Copa do Mundo, e outros acreditam que esta seja uma oportunidade para alavancar futuros negócios.

"A Copa traz armadilhas. Se fala muito em hotelaria hoje por conta dos grandes eventos, e em algumas cidades - a exemplo de Manaus (AM), Belo Horizonte (MG) e Goiânia (GO) - está se prevendo um crescimento muito grande de hotéis durante os eventos, mas depois disso não sabemos como vai ficar. Para o Transamérica, a conta é independente de Copa, de Olimpíadas. É preciso analisar se o empreendimento se paga hoje e se continuará sendo rentável depois", diz o diretor do THG.

Por outro lado, Eduardo Camargo, do IHG, acredita que a Copa foi um fator que impulsionou ainda mais a hotelaria, principalmente para as cidades que receberão os jogos. "Temos casos ilustrativos dentro do IHG, como Cuiabá (MT) e Belo Horizonte (MG), que já estavam em estudo, mas foram concretizados para poder receber o evento. Os focos principais destes hotéis foram a sua viabilidade e a possibilidade de maior produtividade no ano da Copa do Mundo", menciona.

O especialista Cristiano Vasques alerta sobre a situação. Segundo ele, o efeito legado da Copa do Mundo será relativo, pois o grande público hoje tem haver com negócios e não com turismo. "Não adianta incentivar o lazer, pois hoje ele representa apenas de 5% a 10% do mercado. A Copa do Mundo agrega pouco. O mercado mais profissional, as operadoras hoteleiras, gente que é do mercado e entende de incorporação, de investimento, já sabe que a hotelaria talvez dê algum incremento na renda de um a dois meses apenas dentro daquele ano".

Serviço
www.hotelinvest.com.br
www.ichotelsgroup.com
www.accor.com.br
www.transamericagroup.com.br

Fonte: http://www.hoteliernews.com.br/HotelierNews/Hn.site.4/NoticiasConteudo.aspx?Noticia=70552&Midia=2

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Estado do Rio cobra explicações da operadora do transatlântico Veendam

Nesta terça, dia 22, o secretário de estado de Turismo do Rio de Janeiro, Ronald Ázaro, esteve no Píer Mauá, zona portuária carioca, a fim de averiguar o problema que aconteceu no transatlântico Veendam, da Operadora Holand American Cruiser. Foi constatado pela equipe da Setur, que acompanhou o Secretário, que 79 pessoas contraíram uma intoxicação alimentar durante a viagem e que, uma mulher de nacionalidade americana morreu. No entanto a causa da morte da passageira, nada teve a ver com a intoxicação, pois o motivo foi ataque cardíaco, segundo a perícia.

O caso ganhou repercussão porque a empresa responsável pelo transatlântico não comunicou ao estado do Rio de Janeiro e ao Píer Mauá sobre a infecção dos passageiros. "Essa falha de comunicação gerou tumulto no desembarque dos passageiros que estavam apreensivos quanto às medidas que deveriam tomar, uma vez que, a tripulação pouco explicou aos viajantes sobre o problema que estava acontecendo. O órgão a ser avisado é a Anvisa. O que depois deveriam (o transatlântico) ter feito é avisar o Pier para organizar o desembarque dos passageiros", disse Ronald Ázaro .

Ao todo, o navio levava 1.258 passageiros, além de 560 tripulantes. Os passageiros desembarcaram no Rio por volta das 7h da terça-feira. Alguns turistas ficaram no Rio de Janeiro, como estava programado, e outros seguiram viagem no transatlântico.

Fonte: http://www.mercadoeeventos.com.br/site/Noticias/view/78602

“O Rio trabalha sua criatividade melhor que SP”, diz Caio

Ontem, durante o lançamento da versão em português do livro digital Cidades Criativas – Perspectivas, organizado pela brasileira Ana Carla Fonseca Reis e o norte-americano Peter Kageyama, o presidente da São Paulo Turismo, Caio Luiz de Carvalho, um dos grandes entusiastas do tema economias criativas, lamentou o fato de São Paulo ser uma cidade muito conservadora.

“Mas, ainda bem, a cidade é também muito criativa, graças às pessoas e aos seus talentos. Temos de entender que quem não for criativo não será competitivo no mundo atual”, afirmou. Na verdade, segundo Caio Carvalho, o livro organizado por Ana Carla, especialista internacional no tema, sintetiza o sonho e objetivo dos grandes destinos turísticos.

“E São Paulo, que conta com talentos que vão dos Irmãos Campana na decoração, passa por Alex Atala na gastronomia, por Paulo Borges e o saudoso Leon Cacoff na concepção de eventos únicos que projetam SP mundo afora, e ainda por grandes arquitetos, músicos, publicitários, cineastas, cenógrafos, já tem 10% de seu PIB representado pela economia criativa”, contou.

Mas, em sua opinião, pode ter muito mais que isso. “Nossa cidade precisa ser pensada com a mente aberta. A produção intelectual deve ser compreendida e tratada como um negócio. E os artistas têm de entender que ser um negócio não significa a canibalização de sua arte”, afirmou.

Caso contrário, segundo ele, ainda que cheia de talentos criativos, São Paulo perderá a chance de transformar suas economias criativas em caminhos e soluções para as mazelas sociais. A seu ver, apesar de a capital paulista ter criado muitas tendências e lançado eventos de referência como a própria Virada Cultural, atualmente o Rio de Janeiro vem trabalhando suas economias criativas de forma muito mais eficiente que São Paulo.

“Nesse ponto, o Rio está muito melhor que nós”, disse. Como exemplo do que fala, citou o carnaval carioca e a Cidade do Samba, o Rock in Rio, o projeto Porto Maravilha, que vai transformar o porto do Rio, e os trabalhos que a cidade vem desenvolvendo pensando nos grandes eventos esportivos, como a Copa do Mundo de 2014 (que terá lá seu Centro Internacional de Mídia e a final da Copa, que será aberta em São Paulo) e a Olimpíada de 2016.

Fonte: http://www.panrotas.com.br/noticia-turismo/destinos/“o-rio-trabalha-sua-criatividade-melhor-que-sp”-diz-caio_73362.html?pesquisa=1

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Nova diretoria do Sindetur-RJ projeta ações para capacitar empresários

Estimular a capacitação de empresários de turismo em uma sede totalmente remodelada, e pensada para ser um polo de atividades de qualificação, com palestras e workshops. É essa a principal meta da nova direção do Sindicato das Empresas de Turismo do Rio de Janeiro (Sindetur-RJ). À frente dela, o novo presidente, Aldo Siviero, se comprometeu, na cerimônia de posse, realizada nesta segunda (21), a fazer com que “o momento ímpar da cidade do Rio de Janeiro”, referindo-se aos grandes eventos que a cidade receberá até 2016, seja aproveitado com novos projetos.

“Já estamos conversando com algumas faculdades. A Estácio de Sá já se colocou à disposição para montar uma grade de cursos. Na próxima semana, teremos uma reunião estratégica com toda a diretoria do sindicato para que a gente possa já fechar esse planejamento”, adiantou ao MERCADO & EVENTOS. Aldo também prevê a instalação de um núcleo de assessoria jurídica de auxílio aos associados. Com eles, o novo presidente afirmou pretender “maior aproximação”.

Outra estratégia que a nova gestão deve trazer ao Sindetur é captar novos parceiros. Junto com ela, Aldo destaca a necessidade de promover “ações integradas que aprimorem o turismo de maneira macro” no Rio de Janeiro. “Vamos tentar estar alinhados a outras entidades de turismo”, afirmou. “Já estamos conversando com Abav e Abeoc para traçarmos uma diretriz conjunta”.

De acordo com Aldo, as mudanças não ficarão restritas à sede física da entidade, no Centro do Rio. Na web, a página do Sindicato também deve receber melhorias, projetou o presidente. “Faremos um informativo periódico”, afirmou.

No discurso de despedida do cargo, o ex-presidente do Sindetur, George Irmes, hoje à frente da Abav-RJ, lembrou um pouco da história da entidade, que remonta à década de 30. Ele agradeceu o apoio da esposa, Selene Irmes, e do filho, o arquiteto George Irmes Filho, que participaram do projeto e acompanharam as obras de reforma da sede do Sindetur.

Fonte: http://www.mercadoeeventos.com.br/site/noticias/view/78559

Turismo de Luxo e de Saúde como oportunidades do mercado

GRAMADO (RS) - Dentro do tema “Tendências e Oportunidades do Mercado”, o diretor do Hotel Saint Andrews Gramado da GJP Hotéis José Eduardo Guinle proferiu palestra no Congresso do Festival do Turismo de Gramado sobre “Turismo de Luxo”. O executivo informou que o luxo no mundo movimenta cerca de US$ 220 bilhões, sendo US$ 150 bilhões no setor de turismo. No Brasil os gastos atingem US$ 7,5 bilhões (70% gastos no exterior). “O luxo não admite mentiras. Luxo é servir e está nos detalhes”, disse.

Guinle ressaltou que a falta de treinamento e de mão de obra realmente treinada é um problema já vivido pelo País e deve ser combatido imediatamente.

“O Brasil e sua realidade estimulam o turismo de luxo. Os caminhos passam por encontrar a estratégia correta para obter o posicionamento adequado”, afirmou.

Em seguida, o secretário de Turismo de Porto Alegre Luiz Fernando de Moraes falou sobre o tema “Turismo de Saúde – Cluster – Aliança entre o Público e o Privado”. Segundo ele, no Brasil há cerca de 60 mil pacientes por ano. “No mundo são 6 milhões e somente nos Estados Unidos, 1,6 milhão de americanos viajarão em 2011. O mercado norte-americano movimentará este ano entre US$13,9 bilhões e US$ 15,2 bilhões. Em 2017, os gastos com o turismo e saúde serão entre US$ 49,5 bilhões e US$ 79,5 bilhões. O gasto médio os norte-americanos é de US$ 16 mil sendo 40% para saúde”, disse.

Entre as razões primarias apontadas por Moraes para explicar o deslocamento estão o preço, a saúde e o sistema. “O Brasil tem 17 hospitais acreditados, em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. A Costa Rica tem três, Cingapura 22 e a Tailândia 28. O Brasil tem 350 mil médicos e 181 escolas de medicina e cresce muito.Nós do turismo precisamos nos preparar para colher estes frutos que o mercado de saúde movimenta pelo mundo”, recomendou.

O moderador dos dois painéis foi o diretor de Mercado Nacional da Bahiatursa, Fernando Ferrero. “Em minhas viagens pelo país encontro diversos tipos de agentes de viagem. Há uma tendência muito forte pela especialização. O turismo de luxo e o de saúde são exemplos. A Bahia, por exemplo, se especializou no turismo na região do Rio São Francisco. Foi criado um novo produto que atendo os turistas interessados no enotrismo”, disse.

por Roberto Maia

Fonte: http://www.brasilturis.com.br/diretodaredacao_materia.neo?Materia=28621

Rio sedia última edição do curso de captação de investimentos imobiliários

Nos dias 7 e 8 de dezembro, a Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil (Adit Brasil) organiza em parceria com o Ministério do Turismo e Associação dos Dirigentes do Mercado Imobiliário do Rio de Janeiro (Ademi-RJ) a última edição do curo de "Preparação de Projetos para Captação de Investimentos Imobiliários". O treinamento, que será realizado na sede da Ademi-RJ, das 14 às 20h, tem o objetivo de ensinar os empresários do setor imobiliário e turístico a formatar adequadamente projetos, nos quais visam uma operação de captação de recursos. Além disso, o curso irá oferecer informações econômicas e financeiras que são comumente inseridas em planos de negócios imobiliários.

Para o presidente do Conselho de Administração da Adit Brasil, Felipe Cavalcante, o curso se torna importante no momento em que é cada vez maior a interação entre mercado financeiro, investidores e o setor imobiliário.

- Novos mecanismos de financiamento à produção de empreendimentos imobiliários se multiplicam e se consolidam. Porém, muitos incorporadores e construtores ainda não dominam essa nova realidade e não conseguem aproveitar os recursos existentes, seja na forma de equity ou de débito. Por isso que a Adit segue realizando essa série de cursos, que está sendo muito bem aceita pelos empresários - explica.

Ministrado pelo engenheiro civil e especialista em Finanças Imobiliárias, Marcelo Castro, o curso é voltado para incorporadoras, construtoras, imobiliárias, consultores, advogados, engenheiros, arquitetos, administradores e demais profissionais do mercado imobiliário e turístico com interesse em captação de recursos. As inscrições podem ser feitas pela internet, no site www.adit.com.br/cursos.

O investimento para o público em geral é de R$ 300 e de R$ 200 para os Associados da Ademi-RJ. Já para os associados da Adit Brasil, a entrada é gratuita.

Fonte: http://www.monitormercantil.com.br/mostranoticia.php?id=104155

domingo, 20 de novembro de 2011

Rio de Janeiro fecha parceria no tênis e patrocina o ATP Finals

A Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) anunciou, neste sábado, uma parceria com o estado do Rio de Janeiro, que será um dos patrocinadores do ATP Finals, evento que reúne em Londres os oito melhores tenistas da temporada. A ideia do governo é divulgar para o mundo o Rio como destino turístico e esportivo.

A partir deste domingo, o estado terá sua marca divulgada no site da ATP, na quadra do ATP Finals e no programa semanal da entidade, o ATP World Tour Uncovered. A parceria, que vai até 2013, foi concretizada com a ajuda de Ricardo Acioly, ex-capitão brasileiro na Copa Davis.

- O estado do Rio está tão involucrado com esportes nos próximos anos e está associado com o tênis, uma coisa que sempre foi interessante para nós, que estamos no meio, e eu tinha uma relação muito boa com a ATP e fiz essa ponte. A ATP é uma plataforma especial, tem abrangência no mundo inteiro. É uma mensagem que o Rio de Janeiro está passando para o mundo inteiro, de que ele é um destino de esporte, de grandes eventos - disse o treinador, que hoje orienta o tenista João Souza, o Feijão.

A parceria será em moldes parecidos com o que faz Madri, patrocinadora da Copa Davis. Na tradicional competição entre países, a cidade tem seu nome estampado nas quadras ao redor do mundo. Além disso, nas finais da competição há estandes de divulgação da capital espanhola. Adam Helfant, executivo-chefe da ATP, comemorou o acordo com o Rio.

- o Rio é um destino espetacular em um país com grande tradição no tênis e estamos felizes que tenham escolhido a ATP como plataforma para comunicar sua mensagem de turismo. O circuito mundial tem 62 eventos em 32 países, então a parceria marcará fortemente a presença internacional da cidade.

Por Alexandre Cossenza

Fonte: http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2011/11/rio-de-janeiro-fecha-parceria-no-tenis-e-patrocina-o-atp-finals.html

sábado, 19 de novembro de 2011

MTur vê Cadastur como solução para irregulares no turismo

Para evitar a ação de firmas irregulares no setor, o Ministério do Turismo criou o Cadastur (Cadastro Nacional de Prestadores de Serviços Turísticos). Agências, operadoras, meios de hospedagem, transportadoras, acampamentos, parques temáticos e guias são obrigados a fazer o registro, que confirma que a empresa existe e está em dia com suas obrigações legais na data da certificação.

"A empresa só pode fazer parte do Cadastur se estiver formalizada, com alvará de funcionamento, CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas) e contrato social, por exemplo", explica Ricardo Moesch, diretor do Departamento de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico do Ministério do Turismo. "Com nome dos proprietários e sócios no cadastro, identifica-se imediatamente a quem responsabilizar civil e criminalmente, em caso de problemas", completa.

O Cadastur atende à Lei do Turismo (11.771/08) e é um serviço do Ministério do Turismo em parceria com os órgãos oficiais de Turismo das Unidades da Federação - responsáveis por analisar a documentação e homologação do cadastro e consequente disponibilização do certificado. O cadastro deve ser renovado a cada dois anos e serve como pré-condição para que as empresas se habilitem a participar de programas de financiamento e qualificação do Ministério do Turismo.

Serviço
www.turismo.gov.br

Fonte: http://www.hoteliernews.com.br/HotelierNews/Hn.site.4/NoticiasConteudo.aspx?Noticia=70466&Midia=2

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Senac Rio promove o 1º Encontro de Hospitalidade

No próximo dia 24, o Senac Rio promoverá o 1º Encontro de Hospitalidade da Faculdade Tecnológica que trará o tema O Papel do Profissional de Turismo e Hotelaria na Sustentabilidade. A professora e organizadora Angela Leite conta que o evento é voltado para profisisonais e estudantes de Turismo e Hotelaria.

O encontro abordará temas como a importância da formação em Hotelaria e Turismo, Sustentabilidade e gestão de resíduos, tendências da indústria da hospitalidade internacional, o papel do profissional e responsabilidade social. Entre os profissionais presentes estará Denise Vogel que apresentará o case do Hotel Meliá.

São 70 vagas para palestras e mesas de debate nos períodos da manhã, tarde e noite. As inscrições são gratuitas.

(Thais Queiroz)

Serviço
http://encontrodehospitalidade.blogspot.com

Fonte: http://www.hoteliernews.com.br/HotelierNews/Hn.site.4/NoticiasConteudo.aspx?Noticia=70426&Midia=2

Rio vai inaugurar maior árvore de Natal flutuante do mundo

Cerca de 1.200 pessoas estão envolvidas em todas as etapas, da montagem à desmontagem. A inauguração está prevista para o dia 26 de novembro

Inauguração da árvore de natal da Lagoa Rodrigo de Freitas. (04/12/2010)

Inauguração da árvore de natal da Lagoa Rodrigo de Freitas. (04/12/2010) (Celso Pupo/ Fotoarena)

Em sua 16ª edição consecutiva neste ano, a maior árvore de Natal flutuante do mundo - segundo o Guiness Book of Records - será inaugurada no dia 26 de novembro no Estádio de Remo da Lagoa, próximo ao Parque dos Patins, a partir das 20 horas, no Rio de Janeiro. Neste ano, o tema será "Um Presente para a Família Brasileira", com uma cenografia que remeterá aos Natais em família, incluindo enfeites natalinos infantis - como bengalas e meias - e presentes que irão flutuar no seu entorno. A árvore é considerada hoje um dos maiores eventos da cidade do Rio de Janeiro.

As atrações do evento de inauguração, serão o Coral da Fundação Bradesco, a Orquestra Sinfônica de Barra Mansa - sob a regência do maestro Vantoil -, os cantores Gal Costa e Frejat e o Grupo Nós da Dança. Haverá também uma grande queima de fogos, com duração de oito minutos, sincronizada com efeitos especiais de luzes e som.

Na segunda, a partir das 10h, será realizada uma das mais importantes fases da montagem da árvore: a colocação da estrela em sua cúpula. A megaestrutura começou a ser montada no dia 3 de setembro, na Subsecretaria Adjunta de Operações Aéreas (SAOA), às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas. Cerca de 1.200 pessoas estão envolvidas em todas as etapas, da montagem à desmontagem (em 6 de janeiro de 2012, dia de Reis). Um carrilhão eletrônico, importado da Itália, semelhante ao usado na Basílica de São Pedro, no Vaticano, reproduzirá diariamente canções natalinas, além da música-tema da árvore, composta pelos irmãos Marcos e Paulo Sérgio Valle.

O evento de inauguração da edição 2011 da árvore de Natal da Bradesco Seguros, será transmitido, pela primeira vez, em tempo real em 360º.

(Com Agência Estado)

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/rio-inaugura-maior-arvore-de-natal-flutuante-do-mundo

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Alta: segurança e infra dos aeroportos são prioridade

Modernização da infraestrutura aeroportuária e priorização da segurança foram as ações de maior importância destacadas pelo presidente da Alta, Roberto Kriete, e pelo diretor da Iata, Tony Tyler (foto), durante a abertura do Alta Airline Leaders Fórum 2011 no Rio de Janeiro. A privatização dos aeroportos também será um tema discutido durante o encontro.

"A falta de competição entre os provedores de serviços é um bloqueio para o crescimento da aviação. É preciso cuidado para entender os benefícios e evitar os problemas reais com as privatizações", alertou Tyler. "A América Latina sofreu na década passada com o projeto. É necessário que o governo acompanhe regulando a eficiência e os incentivos. O Brasil está em um cruzamento vital, estamos vendo o início de uma mudança necessáira. Nossa responsabilidade é trabalharmos juntos para o desenvolvimento sustentável do segmento", completou o diretor da Iata.

Para Kriete, segurança, infraestrutura, privatização e harmonização são as medidas de maior preocupação da aviação atualmente. "Privatizar deve ser um sistema eficiente que gerará mais vantagem competitiva. É necessário também uma aliança entre os controladores e atentar para a questão do problema de aproximação da pista e para o investimento necessário nas melhorias da infraestrutura", destacou.

Fonte: http://www.panrotas.com.br/noticia-turismo/eventos/alta-seguranca-e-infra-dos-aeroportos-sao-prioridade-_73238.html

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Rio é de Vocês acontece em SP e RJ

O projeto O Rio é de Vocês encerra seu calendário de 2011 com uma edição em São Paulo, realizada no dia 29 de novembro no Hotel Braston, e outra no Rio de Janeiro, dia 13 de dezembro no Windsor Atlântica Hotel. Ambos acontecerão a partir das 15h e contarão com rodada de negócios seguido de exibição de vídeo, sorteio e coquetel.

Participarão destes workshops comerciais empresários do trade turístico carioca e fluminense entre as principais rede de hotéis, secretarias de turismo, Convention & Visitors Bureau, parques temáticos agências de viagem e operadoras. Os profissionais que comparecerem aos eventos poderão conferir as novidades dos expositores, pacotes promocionais para férias de final de ano, réveillon e carnaval 2012.

Nilo Sergio Felix, Sub-Secretario de Estado de Esporte e Lazer e um dos coordenadores do projeto afirma que, "Estamos vivendo um grande momento do Brasil e consequentemente o Rio de Janeiro é a bola da vez com os próximos grandes eventos programados como: Rio+20 - Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável em junho 2012, Copa das Confederações e Encontro da Juventude em junho de 2013, Copa do Mundo em 2014 e Olimpíadas em 2016".

(Redação)

Serviço
www.abihrj.com.br

Fonte: http://www.hoteliernews.com.br/HotelierNews/Hn.Site.4/NoticiasConteudo.aspx?Noticia=70381&Midia=1

Bicicletas de aluguel fazem sucesso entre cariocas e turistas

RIO - A nova onda na orla da Zona Sul são as "laranjinhas". Mesmo com o tempo fechado, as bicicletas de aluguel do sistema Bike Rio coloriram na terça-feira a orla de Copacabana, no último dia do feriadão. A procura foi tanta que havia até disputa nas estações, reinauguradas no final de outubro pela prefeitura. A estudante de Direito Liana Selles, que mora em Copacabana, percorreu três pontos de retirada até conseguir uma bicicleta. Foram cerca de 40 minutos de busca e espera, até a universitária sair pedalando pela Avenida Atlântica.

Ela conseguiu a bicicleta na estação na esquina da Atlântica com a Rua Miguel Lemos, após aguardar cerca de 20 minutos por uma devolução no mesmo ponto. A cada hora, os usuários são obrigados a entregar a bicicleta numa das estações. Segundo o site www.mobilicidade.com.br, pelo qual é possível comprar o passe e verificar os equipamentos disponíveis, havia no fim da tarde de terça-feira 26 estações em funcionamento.

— Primeiro fui à estação do Cantagalo, depois passei pela da Miguel Lemos e tentei em seguida a do Forte de Copacabana. Fui também à Rua Souza Lima, esquina com a Nossa Senhora de Copacabana, onde haveria uma estação pelo mapa (instalado nas estações). Mas não achei a estação — contou Liana, que, mesmo, com as dificuldades, aprova o programa.

Para ela, a vantagem está na comodidade oferecida pelo sistema de aluguel, que custa R$ 5 o dia e R$ 10 o mês. O pagamento é feito com cartão de crédito.

— Não preciso me preocupar com roubo, nem em prender com cadeado a minha bicicleta. E, se mudar de planos no meio do caminho, é só deixar a bicicleta em alguma estação — disse a estudante, que sugere um tempo mais curto de uso, como 30 minutos, para os fins de semana e feriados, quando a procura aumenta.

O programa de bicicletas públicas caiu no gosto de cariocas e turistas após muitas idas e vindas. Uma série de problemas levou à suspensão do sistema, então chamado Pedala Rio, em julho passado. Foram dois anos e meio enfrentando muitos obstáculos, como furtos e falhas operacionais. A falta de bicicletas, o número pequeno de estações em funcionamento e os preços também afastavam os usuários. No dia 28 de outubro, o programa foi lançado novamente pela prefeitura, em conjunto com a empresa concessionária Serttel e com o patrocínio do Banco Itaú. A promessa agora é de triplicar a quantidade de estações, chegando a 60, com um total de 600 bicicletas — antes, eram 19 bases e 150 veículos.

O valor cobrado por mês também é um atrativo. Enquanto usuários do Bike Rio formavam uma fila na tarde de terça-feira na estação da Miguel Lemos, logo em frente dezenas de bicicletas privadas permaneciam estacionadas à espera de clientes. O aluguel delas custava R$ 10 a hora — mesmo preço do passe de um mês do Bike Rio.

Moradores de São Paulo, Leandro Sartori, de 24 anos, e Danilo Oliveira, de 25, que passavam o feriadão no Rio, se renderam às "laranjinhas".

— Eu vim no sábado e paguei pelo sistema mensal. Compensa mais do que alugar a bicicleta particular — disse Danilo, que ontem circulava de bicicleta por Copacabana.

O novo sistema conquistou também o analista financeiro Augusto Chagas, de 26 anos, que mora no Leblon. Sem espaço no seu apartamento para guardar uma bicicleta, ele não precisa mais recorrer aos amigos para pedir uma emprestada.

— Antes o sistema era mais caro, existiam poucos pontos, que eram pouco divulgados. Agora vale mais a pena — afirmou Augusto.

Fonte: http://oglobo.globo.com/rio/bicicletas-de-aluguel-fazem-sucesso-entre-cariocas-turistas-3247307

terça-feira, 15 de novembro de 2011

A pacificação, a Rocinha e o turismo

Jornal do Brasil
Bayard do Coutto Boiteux


A violência urbana foi e continua sendo uma marca do Rio de Janeiro e do Brasil. Há sempre uma percepção negativa da Cidade Maravilhosa por força da criminalidade, do tráfico de entorpecentes e do desrespeito aos direitos básicos do cidadão. Várias ações foram desenvolvidas, ao longo dos últimos vinte anos, para reduzir tal impacto na imagem institucional do Rio e sobretudo para adequar melhor os programas governamentais aos “vácuos” existentes nas comunidades, pela ausência do poder público. Sinceramente, houve pouco avanço, e faltou, como sempre, continuidade.

A pacificação, implementada no governo Sérgio Cabral, deve ser considerada como uma forma efetiva de devolver os bairros dominados aos moradores. Sabemos que se trata de programa complexo, que demanda união dos três níveis de governo e esbarra em desvios de conduta, por parte de alguns integrantes das forças de segurança. Temos ciência de que não há efetivo para resolver todo o problema do Estado mas que ações tomadas no Alemão e agora na Rocinha são emblemáticas e históricas na recuperação de uma cidade dita “maravilhosa” mas que esbarrava constantemente em problemas pontuais com turistas, inclusive a invasão de um hotel, em São Conrado, recentemente.

O processo de pacificação da Rocinha se apresentou, até então, com novidades de inteligência, que permitiram um acesso mais tranquilo. A Rocinha é uma terra de contrastes: são mais de 30 bairros que abrigam desde uma classe média que vive de aluguéis de imóveis e lojas até uma população que mora no chamado ”valão”, onde as casas e as condições de infraestrutura são precárias. No entanto, pouco se conseguiu encontrar da atividade ilícita até o presente momento. Esperamos que nos próximos dias as incursões tragam resultados positivos para a criação de uma verdadeira comunidade pacificada.

Inúmeros jornais, televisões e rádios relataram a ocupação. No levantamento que fizemos desde sábado, foram 345 jornais, 96 canais de televisão, 420 rádios e 850 sites, no exterior. Com raras exceções, a ocupação foi comentada com termos amenos, citando a capacidade das tropas e o preparo das mesmas e mencionando os próximos eventos esportivos ,como a Copa e a Olimpíada. Os órgãos de turismo devem fazer um acompanhamento de tais veiculações e manter sempre contato com os correspondentes estrangeiros e consulados no Rio, através de reuniões e coletivas, para que fiquem inteirados de todas as informações decorrentes.

A visitação às comunidades que vem sendo incentivada pelo governo estadual, por parte de turistas, também necessita de um dimensionamento distinto. As comunidades locais devem se integrar ao processo de comercialização dos roteiros, criando programas e feiras de artesanato, conscientizando a população local sobre a importância do turismo, mantendo um projeto de capacitação dos moradores e incentivo para abertura de empresas locais, que operem os tours. O approach não pode ser de um “safári” em função do transporte e vestimentas dos responsáveis pelos tours mas deve buscar a utilização do transporte existente e uma conotação mais cultural.

Acredito que estamos passando por um momento histórico de enfrentamento efetivo em locais, onde a ausência do setor público permitiu a tomada de poder pelos traficantes ou milícias. Quero crer que não é uma ação de marketing para atender os eventos esportivos mas que veio para ficar, como uma política de governo, para a segurança. Espero também que, juntamente com a pacificação, venham programas sociais de geração de emprego, de qualificação, de esporte, e que nossas forças de segurança sejam sempre treinadas para realizar suas atividades, dentro da legalidade.

Bayard Do Coutto Boiteux dirige os cursos de turismo e eventos da UniverCidade e preside o Site Consultoria em Turismo (www.bayardboiteux.com.br)

Fonte: http://www.jb.com.br/sociedade-aberta/noticias/2011/11/14/a-pacificacao-a-rocinha-e-o-turismo/

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Com Rio em evidência, cresce ocupação dos hotéis

Com a casa cheia nesse feriado, a proprietária de um hotel em Santa Teresa, no Rio, tentou alocar turistas estrangeiros e brasileiros em outros estabelecimentos, colocou gente para dormir até na sala. Novembro, segundo ela, está até parecendo carnaval.

O que ela viu na prática pode ser ilustrado com números: os hotéis do Rio estão com mais de 90% dos quartos ocupados nesse feriado, segundo pesquisa da ABIH-RJ (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio).

Para ser mais exato: a média está em 92,68%, o que representa um aumento de 6 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado. Em alguns bairros, como Copacabana, Leme, Ipanema, Leblon, a taxa chega a 97% neste feriado.

Mas o que mudou do ano passado para cá? Apesar de o clima nem estar tão firme assim, por que novembro está "bombando"?

São várias as razões, de acordo com a RioTur (Empresa de Turismo do Município do Rio). Na próxima quarta-feira, já começa a alta temporada, além disso, há um evento grande de executivos da aviação acontecendo por aqui. Amanhã, é dia de show da cantora Britney Spears. Mas a TurisRio atribui a maior procura ao forte trabalho de divulgação do Rio no exterior, em feiras de turismo, principalmente.

O filme "Rio", do brasileiro Carlos Saldanha, também deu muita visibilidade à cidade, segundo a instituição. Grandes eventos foram realizados por aqui este ano, como o Rock in Rio, o UFC, e vários artistas internacionais cantaram em palcos cariocas. Ser a sede da Copa e das próximas Olimpíadas também ajuda.

Tudo isso colocou o Rio ainda mais em evidência, fez a cidade ficar na moda, como diz a RioTur.

por Valéria Maniero

Fonte: http://oglobo.globo.com/economia/miriam/posts/2011/11/14/com-rio-em-evidencia-cresce-ocupacao-dos-hoteis-416594.asp

domingo, 13 de novembro de 2011

Russos na mira do turismo brasileiro

Marina Darmaros, Gazeta Russa

Desde o início de 2011, quando foi estabelecido um voo direto entre Moscou e o Rio de Janeiro – descontinuado alguns meses depois-, inúmeras iniciativas do setor público e privado brasileiro miram o turista russo.

Russos na mira do turismo brasileiro
Foto: Alamy_LegionMedia

Quem entrou entre abril e maio em um dos trens expressos que viajam a cada meia hora para os três principais aeroportos da capital russa – Sheremetevo, Domodêdovo e Vnúkovo - pôde assistir, durante boa parte do percurso, a vídeos de promoção turística do Brasil nas TVs ali instaladas. A veiculação do material foi parte de uma ação da embaixada brasileira na Federação Russa e premiou cinco russos com passagens aéreas e estadia em Fortaleza e no Ceará com direito a acompanhante.

“Esses trens carregam literalmente milhões de passageiros toda semana e são exatamente nosso público alvo, ou seja, pessoas que viajam de avião, pela razão que seja - turismo, trabalho etc.”, explica o segundo secretário da embaixada, Danilo Teófilo.

Como parte da campanha, nos seis primeiros meses do ano foram criados websites, implementadas ações publicitárias e realizado um evento de encerramento em um restaurante panorâmico de Moscou.

A estudante Elena Gumarova, 23, uma das contempladas, conhecia o país só por meio das novelas transmitidas a partir dos anos 90 na Rússia. “Talvez tenha sido então que nasceu o sonho de muitos telespectadores russos de visitarem o ensolarado Brasil”, diz Elena, que levou a irmã Svetlana, 25, como acompanhante na viagem.

Mercado promissor

Com um total anual de cerca de 5 milhões de visitantes, o Brasil conta com a Argentina, os Estados Unidos e a Itália como principais emissores de turistas para o país, segundo dados do Departamento de Polícia Federal e do ministério do Turismo. Em 2009, segundo relatório conjunto dos dois órgãos, esses países enviaram ao Brasil, respectivamente, 25%, 12% e 5% do total de turistas recebidos naquele ano. A Rússia, porém, não figura no ranking, que lista apenas os 16 maiores emissores mundiais.

Fonte: http://gazetarussa.com.br/articles/2011/11/13/russos_na_mira_do_turismo_brasileiro_12773.html

sábado, 12 de novembro de 2011

Rio supera SP em indicação de hotéis pela Fifa para Copa 2014

Uma das principais preocupações do presidente da Fifa, Joseph Blatter, é com a rede hoteleira brasileira

Uma das principais preocupações do presidente da Fifa, Joseph Blatter, é com a rede hoteleira brasileira. Foto: AFP

Foto: AFP

A Fifa listou a relação de hotéis indicados para a hospedagem dos turistas que acompanharão a disputa do Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil. Ao todo, foram 695 sugestões e o Rio de Janeiro foi o estado que recebeu o maior número de indicações, 115 no total, superando São Paulo, que recebeu 106. Palco de setes jogos da principal competição do futebol mundial, incluindo a grande final, a capital carioca teve 77 hotéis relacionados, enquanto a cidade de São Paulo, que sediará um jogo a menos, ficou com 81.

A lista contém os principais empreendimentos do ramo de hotelaria dos Estados que sediarão os jogos do Mundial: Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e São Paulo. Para as indicações, a Fifa levou em consideração diversos quesitos, entre eles: a proximidade dos hotéis em relação aos locais em que os eventos esportivos serão realizados, a distância dos principais aeroportos do Brasil, a capacidade do número de hóspedes e a qualidade dos serviços prestados.

Belo Horizonte, que sediará seis jogos da Copa - entre eles uma das semifinais da competição -, recebeu críticas em relação à rede hoteleira. Na tentativa de receber a abertura do Mundial, a capital mineira ficou em desvantagem justamente neste quesito, e São Paulo ficou com o direito de sediar a cerimônia. A Fifa recomendou 37 hotéis na cidade de Belo Horizonte e mais 16 em regiões próximas, totalizando 53 no Estado.

A capital do País conta com 24 indicações, quantia relativamente pequena para uma cidade que, ao lado do Rio de Janeiro, receberá o maior número de jogos entre as sedes: setes no total, incluindo a decisão de terceiro e quarto lugar do Mundial.

Outros centros importantes do futebol brasileiro, Rio Grande do Sul e Paraná contam com 90 e 79 hotéis indicados, respectivamente. Já o Estado do Mato Grosso ficou com o menor número de sugestões: 26 apenas. Além das 12 cidades-sedes, a Fifa relacionou outras 65 cidades, que ficam em regiões próximas aos eventos do Mundial, capazes de atender os milhares de turistas que acompanharão a Copa do Mundo entre os meses de junho e julho de 2014.

Fonte: http://esportes.terra.com.br/futebol/brasil2014/noticias/0,,OI5467549-EI10545,00-Rio+supera+SP+em+indicacao+de+hoteis+pela+Fifa+para+Copa.html

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Autoridades estrangeiras sobem a comunidade do Chapéu Mangueira

O encontro da IV Cúpula de Lausanne Rio 2011 terminou no alto da comunidade do Chapéu Mangueira, no bairro do Leme, Zona Sul do Rio de Janeiro, com as autoridades estrangeiras apreciando do alto da favela, a beleza da orla da Zona Sul do Rio de Janeiro e encantadas com o projeto de revitalização que vem sendo realizado pelo Projeto Morar Carioca Verde e com a segurança que hoje vive o lugar, após a pacificação e a implantação da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora).

O segundo dia dos representantes, prefeitos e autoridades de cidades que já sediaram ou são candidatas a sediar os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, foi marcado por visitas ao Sambódromo, onde acontecerão as competições de tiro com arco e a chegada da maratona, durante a Olimpíada do Rio 2016, e as comunidades da Babilônia e Chapéu Mangueira, onde vem sendo desenvolvidas práticas sustentáveis, que servirão de modelo na Rio +20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, prevista para 2012.

No Sambódromo os representantes foram acompanhados do secretário municipal de Turismo do Rio de Janeiro, Antônio Pedro Figueira de Mello, que mostrou um vídeo com a demolição da antiga fábrica da Brahma e apresentou uma maquete em 3D de como ficará o templo do samba carioca, após as reformas que devem terminar de acordo com o prefeito Eduardo Paes, no final deste ano.

Durante a primeira visita, o maior questionamento dos representantes estrangeiros, foi com o reaproveitamento dos entulhos da obra, que de acordo com Empresa Olímpica Municipal, estão sendo reciclados e utilizados na própria obra de reforma.

Já no Chapéu Mangueira, o engenheiro e coordenador do projeto Morar Carioca da secretária municipal de habitação, Mauricio Tostes, levou o grupo para passear pela comunidade e ver o andamento das obras no local. Tostes ainda explicou para os representantes, como as práticas sustentáveis estão sendo colocadas em práticas - com a utilização de materiais alternativos que não impermeabilizam o solo, como piso drenante e microjardinagem, iluminação pública de LED, coleta seletiva de lixo e a utilização de recursos de energia solar.

Durante a caminhada pela comunidade as maiores indagação foram sobre os recursos para a revitalização da área (que conta com financiamento do Governo Federal, do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e da Prefeitura do Rio de Janeiro) e de como a Prefeitura vem escolhendo os lugares para receber o Projeto Morar Carioca Verde (Babilônia e Chapéu Mangueira, fazem parte de um projeto-piloto, que se estenderá a todas as áreas carentes beneficiadas pelo Programa Morar Carioca, que visa urbanizar todas as comunidades do Rio até 2020).

Para a representante de Tókio, Akika Nagase, o projeto de sustentabilidade é fantástico e com certeza ajudará os moradores locais a terem uma vida melhor. "O que vem sendo feito aqui é uma grande oportunidade para melhorar a vida dessas pessoas. Eles moram num lugar lindo, com uma vista privilegiada, então merecem viver dignamente". O objetivo do encontro no Rio de Janeiro foi reunir autoridades estrangeiras para conhecer os conceitos de sustentabilidade que a cidade vem realizando para os eventos esportivos que sediará ao longo dos próximos anos.

por Monica Garcia

Fonte: http://esportes.terra.com.br/noticias/0,,OI5467079-EI14532,00-Autoridades+estrangeiras+sobem+a+comunidade+do+Chapeu+Mangueira.html