O Rock in Rio de 2013 acabou ontem com saldo positivo. O público foi de 85 mil pessoas em cada um dos sete dias, 15 mil a menos que a edição de 2011. A decisão de reduzir a capacidade foi elogiada e permitiu um festival com mais espaço de locomoção e infraestrutura melhor.
O maior problema enfrentado pela produção foi o vazamento de esgoto, que gerou desconforto e mau cheiro no primeiro fim de semana, e uma vistoria do Ministério Público que quase terminou com o cancelamento do festival. Uma liminar foi gerada por causa de falhas médicas, como poucos médicos e ambulâncias, mas os problemas foram corrigidos a tempo do festival ser liberado.
Apesar do esquema de segurança reforçado, ainda foram registrados muitos furtos, principalmente de ingressos e celulares. Entre os dias 13 e 15, houve 263 registros de furtos e extravios de documentos e 31 ocorrências a cada 10 mil pessoas, o que representa uma queda de 46% em relação ao verificado na última edição, que teve 57 vítimas a cada 10 mil. Nos três primeiros dias do evento em 2011, 573 casos foram informados à polícia. Até o fechamento desta edição, não haviam divulgado dados do segundo fim de semana.
Rock in Rio 2015 confirmado
A exibição dos shows do próximo festival nos telões da Times Square, em Nova York, é um dos projetos de Roberto Medina para o Rock in Rio de 2015, segundo o empresário anunciou durante entrevista coletiva na Cidade do Rock, no fim de semana.
Medina também contou que pretende montar uma edição do evento em Las Vegas, nos EUA, talvez ainda em 2015. Disse também que descarta a realização do Rock in Rio na Argentina, antes previsto para 2014, enquanto a política da presidente Cristina Kirchner continuar. Há uma norma que impede o envio de dólares ao exterior, o que, segundo o produtor, inviabiliza a negociação com os artistas.
JOSÉ NORBERTO FLESCH
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