De acordo com o documento, deve ser instalado um kit de emergência em todos os vagões dos trens, incluindo lanternas, ferramentas e equipamentos de comunicação. Todas as viagens deverão ter um mecânico que possa solucionar imediatamente qualquer problema técnico que surgir. Ficou acertado, ainda, que a venda pela internet será ampliada. Atualmente ela representa 93% do movimento. O compromisso inclui, também, dar mais conforto aos passageiros, com distribuição de água e assistência a idosos e pessoas com necessidades especiais.
O presidente da Companhia, informou, na cerimônia, que, desde 2005, foi protocolado um pedido à Secretaria de Patrimônio da União do Governo Federal com o projeto de renovação da frota, que tem 35 anos de serviço. A empresa quer comprar três novos trens suíços e aumentar a capacidade máxima de 4.200 pessoas por dia para 9 mil passageiros. Sávio Neves disse que até agora o pedido não foi atendido pelo governo federal.
“Em 2005 nós protocolamos este pedido para nos antecipar ao problema que está acontecendo agora. Os trens já estavam atingindo idade avançada e precisávamos nos antecipar ao cenário de grandes eventos. A burocracia não autorizou. Agora com a nova licitação a renovação da frota vai ser compulsória. De qualquer maneira neste patamar de 4.200 já está esgotada”, esclareceu.
O secretário Ronald Ázaro disse que o compromisso cria uma tranquilidade pela qualidade e pela capacidade que a companhia Trem do Corcovado tem para fazer as operações. “Criamos um compromisso que não é só com o governo do estado, mas, principalmente, com os turistas que vêm ao Rio de Janeiro e ao Corcovado, para dar a tranquilidade ao funcionamento, sabendo que vai ter a preocupação grande com a segurança, de aumentar a carga de capacidade para ter mais acesso aos novos turistas e ao conforto que pode ser oferecido”, disse.
Na sexta passada (3), uma pane em um dos trens, por volta das 19h50, impediu a saída de vários turistas do Corcovado. Por causa da escuridão, 120 turistas que desciam na composição defeituosa tiveram de usar a luz dos celulares para iluminar a região. Eles aguardaram por cerca de duas horas até serem recolhidos por outra composição e pelas vans. Outros turistas ficaram na plataforma localizada na base do Cristo Redentor à espera de um transporte. Houve muita confusão também nas bilheterias com os turistas pedindo de volta o pagamento das passagens.
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