Coluna Opinião - Mercado e Eventos
O Brasil é o único país no mundo que transforma as companhias aéreas internacionais em empresas "de bandeira", como se fossem registradas e representativas no nosso país. Isso porque, o movimento de saída de passageiros supera em muito o movimento de chegada de estrangeiros. Só o consulado americano, em São Paulo, emite 3.300 vistos por dia. Para a Argentina, por exemplo, 70% das passagens emitidas pela American Airlines são vendidas nos Estados Unidos. Para o Brasil, 75% são vendidas dentro do nosso território, para o mercado brasileiro.
Dados indicam que, em 2010, tivemos um crescimento de 35% quanto ao número de turistas brasileiros que foram aos Estados Unidos, em relação ao ano de 2009. A porcentagem equivale a 1,2 milhão de pessoas. Nova York, Orlando, Miami, Los Angeles são os destinos mais procurados, mesmo após gastarmos cerca de R$ 270 e enfrentarmos uma espera de até dois meses para conseguir uma entrevista no consulado americano para obter o visto.
O número médio de 112 mil turistas que visitaram o Rio, por ano, poderia crescer 50% caso o governo dos Estados Unidos e do Brasil flexibilizassem a emissão de vistos. Este empecilho deixa não só de ampliar o fluxo de visitantes como aumentaria os negócios e intercâmbios para ambos os países.
Hotéis mantenedores do Rio Convention & Visitors Bureau estão com grande dificuldade de manter seus programas de familiarização de agentes americanos em função da dificuldade imposta pelo Itamaraty. A entidade recebe inúmeros pedidos de ajuda para emissão ágil para palestrantes convidados que não tem tempo para o processo atrasado.
A visita do presidente Barack Obama ao Brasil, em março deste ano, gerou grande ansiedade para uma questão que beneficiaria os turistas brasileiros: a flexibilização do procedimento. Mas, as expectativas sobre o encontro dos dois governos foram em vão. A facilitação do processo seria positiva também para os americanos, que poderiam vir com mais agilidade. Dados divulgados pela U.S. Travel Association, em 2010, mostram que a questão econômica também contaria muito. Em 2009, cerca de 890 mil turistas provenientes do Brasil gastaram US$ 4,4 bilhões nos EUA. No mesmo ano, 13 milhões de mexicanos foram ao país e gastaram um total de US$ 8 milhões.
Como podemos atingir a meta da Embratur de saltar dos 5.1 milhões de turistas que vieram em 2010 para os 17 em 2020? Hoje, os operadores estão desistindo de vender o Brasil nos Estados Unidos porque não somos um país que adota uma política amigável em relação à emissão do visto. Nossa economia é a mais afetada com efeitos dessa burocracia. É preciso flexibilizar!
O Brasil é o único país no mundo que transforma as companhias aéreas internacionais em empresas "de bandeira", como se fossem registradas e representativas no nosso país. Isso porque, o movimento de saída de passageiros supera em muito o movimento de chegada de estrangeiros. Só o consulado americano, em São Paulo, emite 3.300 vistos por dia. Para a Argentina, por exemplo, 70% das passagens emitidas pela American Airlines são vendidas nos Estados Unidos. Para o Brasil, 75% são vendidas dentro do nosso território, para o mercado brasileiro.
Dados indicam que, em 2010, tivemos um crescimento de 35% quanto ao número de turistas brasileiros que foram aos Estados Unidos, em relação ao ano de 2009. A porcentagem equivale a 1,2 milhão de pessoas. Nova York, Orlando, Miami, Los Angeles são os destinos mais procurados, mesmo após gastarmos cerca de R$ 270 e enfrentarmos uma espera de até dois meses para conseguir uma entrevista no consulado americano para obter o visto.
O número médio de 112 mil turistas que visitaram o Rio, por ano, poderia crescer 50% caso o governo dos Estados Unidos e do Brasil flexibilizassem a emissão de vistos. Este empecilho deixa não só de ampliar o fluxo de visitantes como aumentaria os negócios e intercâmbios para ambos os países.
Hotéis mantenedores do Rio Convention & Visitors Bureau estão com grande dificuldade de manter seus programas de familiarização de agentes americanos em função da dificuldade imposta pelo Itamaraty. A entidade recebe inúmeros pedidos de ajuda para emissão ágil para palestrantes convidados que não tem tempo para o processo atrasado.
A visita do presidente Barack Obama ao Brasil, em março deste ano, gerou grande ansiedade para uma questão que beneficiaria os turistas brasileiros: a flexibilização do procedimento. Mas, as expectativas sobre o encontro dos dois governos foram em vão. A facilitação do processo seria positiva também para os americanos, que poderiam vir com mais agilidade. Dados divulgados pela U.S. Travel Association, em 2010, mostram que a questão econômica também contaria muito. Em 2009, cerca de 890 mil turistas provenientes do Brasil gastaram US$ 4,4 bilhões nos EUA. No mesmo ano, 13 milhões de mexicanos foram ao país e gastaram um total de US$ 8 milhões.
Como podemos atingir a meta da Embratur de saltar dos 5.1 milhões de turistas que vieram em 2010 para os 17 em 2020? Hoje, os operadores estão desistindo de vender o Brasil nos Estados Unidos porque não somos um país que adota uma política amigável em relação à emissão do visto. Nossa economia é a mais afetada com efeitos dessa burocracia. É preciso flexibilizar!
Paulo Senise é superintendente do Rio Convention & Visitors Bureau
Fonte: http://www.mercadoeeventos.com.br/script/FdgDestaqueTemplate.asp?pStrResolucao=1024&pStrLink=2,151,0,72984&IndSeguro=0
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