O evento deverá gerar ainda 20 mil empregos diretos, e injetar mais de 270 milhões de reais (93 milhões de euros) nos setores de turismo e comércio, de acordo com a previsão do Comitê Organizador Local (COL).
A expectativa é de que os milhares de jovens peregrinos aproveitem o tempo também para passear e conhecer os pontos turísticos da cidade, como o Pão de Açúcar e o Corcovado, que estarão abertos 24 horas nos dias da Jornada, que ocorre entre 23 e 28 de julho.
O evento, dedicado à juventude católica, teve sua primeira edição em 1986, em Roma, por iniciativa do então papa João Paulo II. A maior edição de todos os tempos foi registada em 1995, em Manila, nas Filipinas, onde o evento reuniu cerca de quatro milhões de pessoas.
Na tentativa de se aproximar ainda mais dos mais jovens, o Vaticano transmitirá os principais eventos da Jornada Mundial da Juventude pelas redes sociais, ao vivo, com direito a indulgência para os fiéis que sigam as orações à distância.
De acordo com o decreto oficial, assinado pelo papa Francisco, será concedida a indulgência a todo fiel que seguir com devoção a Jornada, ainda que apenas "espiritualmente", acompanhando os ritos através da "televisão, rádio ou dos novos meios de comunicação social".
Esta será a segunda vez em que o evento ocorre num país latino-americano, com o detalhe especial de que esta vez o pontífice também é de um país do continente, a Argentina.
A presidente argentina, Fernanda Kirchner, foi convidada pela anfitriã brasileira, Dilma Rousseff, e terá confirmado sua presença para o missa de encerramento, no domingo, segundo o Jornal argentino "La Nación".
Um grande grupo de jovens argentinos também é esperado para dar de perto as boas vindas ao conterrâneo Jorge Bergoglio, que tomou posse como papa em sete de abril deste ano, tornando-se Francisco, após a repentina renúncia de Bento XVI.
Os eventos estarão concentrados no Rio de Janeiro, cidade-sede do evento, mas incluem ainda uma visita a Aparecida, em São Paulo, cidade onde ocorreu a aparição de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil.
De acordo com os organizadores, a visita atenderá a um pedido feito pelo próprio pontífice, que possui uma devoção pública por Maria, mãe de Jesus.
No Rio de Janeiro, a agenda do papa Francisco inclui um encontro com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio Guanabara, sede do Governo do Rio de Janeiro; e uma visita à favela recentemente pacificada de Varginha, no Complexo de Manguinhos, na zona norte da cidade.
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