Durante os dias 23 e 28 deste mês, o Rio de Janeiro recebeu a 28ª Jornada Mundial da Juventude. Apesar do balanço inicial ter apontado 62% de ocupação um dia antes da realização do evento, o resultado final apontou que a taxa média atingiu 78,36% entre quinta-feira (25) e domingo (28). As informações são da ABIH-RJ (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Estado do Rio de Janeiro).
Os números foram 8% maior do que a expectativa da entidade, que calculava ocupação na casa dos 70%.
Os bairros mais procurados ficam situados na zona sul da cidade. Os empreendimentos que mais tiveram estadia ficam no Flamengo e em Botafogo, com média de 86,56% de ocupação, seguido pelo Leme e por Copacabana, com 83,75%.
Na sequência do levantamento ficaram os meios de hospedagem localizados no centro do Rio, com 83,14%, depois os que operam em Ipanema e no Leblon, com 69,67%, e por fim a Barra da Tijuca, com 68,68%.
Impacto econômicoDe acordo com pesquisa realizada pela UFF (Universidade Federal Fluminense) em parceria com a Setur (Secretaria de Estado de Turismo), o impacto econômico do evento religioso somou R$ 1,8 bilhões. O valor supera em R$ 600 milhões a projeção realizada pela Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo). Segundo o estudo, o gasto médio dos brasileiros foi de R$ 49,70, e dos estrangeiros ficou em R$ 81,30.
PerfilO estudo da universidade ainda revela que 88,5% dos participantes não eram moradores do Rio de Janeiro, e que 62% eram brasileiros. A maioria do público da JMJ era composto por mulheres, 52,4%, e mais da metade disseram ser estudantes, o equivalente a 51,7% dos entrevistados.
O levantamento ouviu 1.358 pessoas nos dias 23, 24 e 25 de Julho, em Copacabana e Quinta da Boa Vista.
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