quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Sahic 2011: Rio e as oportunidades dos megaeventos

Durante a Sahic 2011 (South American Hotel & Tourism Investment Conference), que acontece no W Hotel santiago, no Chile, Christiane Furtado, responsável pelas áreas de Turismo e Hotelaria da Rio Negócios - Agência de Promoção de Investimentos do Rio de Janeiro -, trouxe dados e comentou sobre projetos importantes da cidade no painel Todos amam o Brasil.

Ao explicar como funciona a Rio Negócios, Christiane deixou muitos participantes, incluindo brasileiros, encantados com a proposta. A agência tem como missão facilitar novos investimentos e dar suporte para sua implementação. "Oferecemos dados estatísticos e explicamos por que motivo é bom para os investidores estrangeiros apostar no Rio de Janeiro", explica Christiane.

No site da Agência, dados como o potencial de crescimento da rede hoteleira são facilmente encontrados.

Dentre os projetos citados pela executiva, o que chamou mais a atenção foi o Porto Maravilha. A revitalização da zona portuária da cidade, que abrangerá parte do patrimônio cultural do centro do Rio, é uma das principais intervenções planejadas da Prefeitura da cidade.

O plano, que começou com financiamento público de R$ 3 bilhões na fase inicial, hoje já vale R$ 8 bilhões e conta com 14 projetos da iniciativa privada em negociação, incluindo 3 hotéis (de 5, 4 e 3 estrelas) já confirmados. "Com o Porto Maravilha, o Rio tem hoje o maior projeto de revitalização urbana do País. São 5 milhões de m² e as obras começaram hoje, inclusive", lembrou.

O projeto pode ser conhecido em detalhes por seu site oficial: www.portomaravilha.com.br

Quando questionada sobre o legado possíveis dos grandes eventos, Christiane citou alguns como: despoluição da Baía da Guanabara; infraestrutura de transporte (como o metrô até a Barra e os ônibus especiais, que desafogarão a logística da cidade); duplicação das ciclovias; melhor empregabilidade em função da capacitação (Sebrae e IBM, por exemplo, estão unindo forças para capacitar os hoteleiros); milhares de novos empregos, sendo 37 mil permanentes; e melhoria na qualidade de vida.

Já nos últimos minutos do painel, Peter Van Voorst Vader, CEO da BHG, corroborou com o discurso de Christiane e foi além: "Não podemos deixar acontecer como o Panamericano, quando perdemos o timing. Muitas cidades estão só focando em estádios sendo que muitos outros setores também precisam de atenção. Quanto ao legado, o Rio já está vivenciando o primeiro: mais segurança", resume.

(Gabriela Oto)

Serviço
www.sahic.com
www. rio-negocios.com

Fonte: http://www.hoteliernews.com.br/HotelierNews/Hn.Site.4/NoticiasConteudo.aspx?Noticia=69159&Midia=1

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