Do Metro RJ
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Principal destino turístico do Brasil nos próximos anos, especialmente em função dos megaeventos esportivos, além da conferência Rio + 20 em junho deste ano, a Região Metropolitana (RM) do Rio de Janeiro tem, em termos de hospedagem, a maior proporção de hotéis cinco estrelas e também a maior fatia de albergues do país.
Segundo a primeira Pesquisa de Serviços de Hospedagem, divulgada nessa quarta-feira pelo IBGE, a região metropolitana do Rio soma 63 oportunidades de acomodação (suítes, apartamentos, quartos e chalés).
A intenção da pesquisa é analisar a capacidade de oferta de hospedagem do país. Quanto à capacidade média de hóspedes por estabelecimento, a média nacional foi de 99, mas a RM fluminense apontou 137 hóspedes por estabelecimento.
Embora São Paulo possua o maior número de estabelecimentos de luxo e superior (174), a maior proporção está no Rio, com 18,2% dos estabelecimentos nessa categoria. Ao todo, cerca de um terço do total deles está em solo fluminense (33,65%).
Ao lado de São Paulo, a região metropolitana do Rio concentra 609 estabelecimentos (17,7% do total), 38.565 unidades habitacionais (11,8%) e uma capacidade de hospedar 83.130 pessoas (11,2%).
Entretanto, segundo o superintendente do Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes do Rio de Janeiro (SindRio), Darcílio Junqueria, o cenário atual é favorável apesar do déficit de 5 estrelas. “O Rio estava parado, mas agora estamos em processo de evolução. Estamos com cinco mil quartos sendo preparados até a Copa de 2014 e já estão em construção mais 4,5 mil leitos para 2016. Sem contar os hotéis que estão se modernizando. Hotéis 5 estrelas são a nossa maior demanda”, diz Junqueira.
De acordo com o presidente da ABIH-RJ (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio), Alfredo Lopes, “36 novos hotéis serão construídos no Estado até as Olimpíadas, sendo 17 deles somente na capital.”
A pesquisa também revelou que a segunda categoria com maior número de locais de hospedagem nas capitais e regiões metropolitanas é a de motéis, com 24,8% dos estabelecimentos. E esse dado também se aplica ao Rio de Janeiro e a São Paulo, que têm mais motéis do que pousadas.
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