A região Sul do país abre a temporada do Cooperado da Abih-RJ nas principais feiras de Turismo nacionais. No primeiro semestre serão dois eventos, ambos na região, enquanto no segundo semestre a associação programou a participação em quatro importantes feiras.
Já em março, iniciando a agenda, o Salão Paranaense acontece entre os dias 05 e 07, em Curitiba. Em maio, entre os dias 22 e 23, é a vez da BNT Mercosul, em Balneário Camboriú, Santa Catarina. Para o segundo semestre estão programadas participações na 19ª AVIRRP (SP), 10ª Minas Tur (MG), 5º Festival de Turismo de João Pessoa (PB) e 27º Festival do Turismo de Gramado (RS).
“2015 será o ano do mercado nacional, portanto o Cooperado da ABIH-RJ torna-se uma ferramenta ainda mais fundamental para a aproximação do destino com agentes e operadores. A região Sul representa atualmente menos de 10% dos visitantes nacionais que o Rio de Janeiro recebe anualmente, então temos neste mercado um grande potencial de crescimento. Além disso, os eventos nesta região representam uma excelente oportunidade de aproximação também com o mercado sul-americano, já que muitos agentes do Chile, Uruguai e Argentina marcam presença para conferir as novidades em produtos e serviços que o Rio apresenta”, explica o presidente da ABIH-RJ, Alfredo Lopes.
Os hotéis interessados em integrar a equipe que participa do Cooperado 2015 da ABIH-RJ nas principais feiras de turismo do mercado nacional podem entrar em contato com a entidade pelo telefone (21) 3410-5131 e/ou através do e-mail: eventos@abihrj.com.br
Fonte:http://www.mercadoeeventos.com.br/site/noticias/view/115220/o-rio-e-de-voces%E2%80%99-inicia-agenda-de-feiras-de-turismo
sexta-feira, 13 de março de 2015
quinta-feira, 12 de março de 2015
Rio de Janeiro será porta voz do turismo nacional junto ao Ministério
O Estado do Rio de Janeiro terá, a partir desta quinta-feira (12/03), um representante na diretoria do Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo (Fornatur). Nilo Sergio Felix, Secretário de Estado de Turismo do Rio de Janeiro, será o novo vice-presidente ao lado de Jaime Recena, Secretário de Estado de Turismo de Brasília, que ocupará a presidência.
O Fornatur promove a integração entre os gestores estaduais de turismo e sua articulação em torno dos temas relevantes do setor no país, compreendendo e identificando estratégias de desenvolvimento em níveis estadual, regional e nacional.
A escolha da dupla de secretários do Rio e de Brasília representa a juventude e a experiência. Para Nilo Sergio o cargo conquistado é de extrema importância para que o Rio de Janeiro alcance um entrosamento de uma forma mais ampla com o turismo nacional.
"Com as Olimpíadas, o Rio passa a ter um papel ainda mais expressivo no cenário turístico. Somos destino de 34% do volume de estrangeiros que visitam nosso país. Nada mais adequado do que o Rio de Janeiro ocupar um lugar de destaque no Fornatur. Mais do que nunca é preciso que os inúmeros destinos turísticos nacionais se unam para que possamos atender com o máximo de qualidade e profissionalismo os milhões de visitantes que receberemos nos próximos anos", explica Nilo Sérgio Félix.
Fonte:http://www.mercadoeeventos.com.br/site/noticias/view/115501/rio-de-janeiro-sera-porta-voz-do-turismo-nacional-junto-ao-ministerio
O Fornatur promove a integração entre os gestores estaduais de turismo e sua articulação em torno dos temas relevantes do setor no país, compreendendo e identificando estratégias de desenvolvimento em níveis estadual, regional e nacional.
A escolha da dupla de secretários do Rio e de Brasília representa a juventude e a experiência. Para Nilo Sergio o cargo conquistado é de extrema importância para que o Rio de Janeiro alcance um entrosamento de uma forma mais ampla com o turismo nacional.
"Com as Olimpíadas, o Rio passa a ter um papel ainda mais expressivo no cenário turístico. Somos destino de 34% do volume de estrangeiros que visitam nosso país. Nada mais adequado do que o Rio de Janeiro ocupar um lugar de destaque no Fornatur. Mais do que nunca é preciso que os inúmeros destinos turísticos nacionais se unam para que possamos atender com o máximo de qualidade e profissionalismo os milhões de visitantes que receberemos nos próximos anos", explica Nilo Sérgio Félix.
Fonte:http://www.mercadoeeventos.com.br/site/noticias/view/115501/rio-de-janeiro-sera-porta-voz-do-turismo-nacional-junto-ao-ministerio
domingo, 8 de março de 2015
Hotel Nacional, no Rio de Janeiro, começa a ser restaurado
O Hotel Nacional, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer e que chegou a ser tido como o mais sofisticado do Rio, começou a ser restaurado, após 20 anos de abandono. A previsão é de que a torre redonda de 34 andares, em São Conrado, zona sul, esteja pronta a tempo para a Olimpíada, em agosto de 2016.
Inaugurado em 1972, o Nacional foi um dos mais importantes hotéis da capital - rivalizava com o Copacabana Palace na preferência de artistas. Ali eram realizados festivais como o Free Jazz e o de Cinema. Tombado pelo patrimônio municipal em 1998, a reforma manterá as características típicas da arquitetura de Niemeyer: vão livre do amplo lobby, sem pilares de sustentação; laje recortada; piscina arredondada; escadas e rampas curvas.
Os 520 quartos, "todos de frente", como anunciado à época, serão reduzidos a 468, conforme o projeto inicial de João Niemeyer, sobrinho de Oscar. "Hoje, os hotéis têm um número maior de suítes mais amplas e, por isso, o número foi reduzido. Os quartos, pelo próprio desenho do prédio, serão reconstruídos praticamente como os antigos", afirmou João, contratado pela HN Empreendimentos e Participações, formada pelos novos donos.
A maior alteração no projeto original será a construção de um prédio de dez andares e 30 mil metros quadrados sobre o antigo centro de convenções. "Essa etapa é um grande desafio e será uma excelente opção para as empresas se instalarem: é próximo da Barra da Tijuca e da zona sul, com a infraestrutura fornecida pelo hotel, com lojas e restaurantes, e muito próximo do São Conrado Fashion Mall. Pode ser ainda um apart-hotel. Vai depender do que o mercado pedir", afirmou João.
O professor Juarez Duayer, da Escola de Arquitetura da Universidade Federal Fluminense (UFF), critica. "O restauro é importante para a memória e a cultura arquitetônica do País. Mas é preciso preservar a perspectiva que Niemeyer teve do entorno, a percepção de como o exterior interagia com o prédio. É uma agressão. Não se trata de qualquer arquiteto."
João disse que o tio conheceu o projeto e o aprovou. "Gostava muito desse prédio e queria vê-lo reformado. Mas não teve tempo." O restauro prevê ainda a recuperação da escultura de sereia, de Alfredo Ceschiatti, e do mosaico de Athos Bulcão. Um imenso painel de Carybé, que havia sido retirado da parede e leiloado irregularmente, foi retomado judicialmente: as 268 placas de concreto, de 40 quilos cada, voltarão ao ponto original. O prédio hoje está sem encanamento, instalações elétricas, acabamento em gesso e piso. As placas de vidro da fachada serão trocadas por mais modernas, que filtram a luz e deixam passar menos calor.
Ainda não foi definida a bandeira hoteleira que administrará o hotel. A empresa será definida em dois meses. "Qualquer que seja a bandeira, haverá sinergia com o Royal Tulip (hotel ao lado, ex-Intercontinental). Hoje eles estão muito isolados. Com a reabertura do centro de convenções, dos restaurantes, do auditório, criaremos um polo turístico em São Conrado", afirmou José Marcos Araújo Silva, representante da HN.
Fonte:
Inaugurado em 1972, o Nacional foi um dos mais importantes hotéis da capital - rivalizava com o Copacabana Palace na preferência de artistas. Ali eram realizados festivais como o Free Jazz e o de Cinema. Tombado pelo patrimônio municipal em 1998, a reforma manterá as características típicas da arquitetura de Niemeyer: vão livre do amplo lobby, sem pilares de sustentação; laje recortada; piscina arredondada; escadas e rampas curvas.
Os 520 quartos, "todos de frente", como anunciado à época, serão reduzidos a 468, conforme o projeto inicial de João Niemeyer, sobrinho de Oscar. "Hoje, os hotéis têm um número maior de suítes mais amplas e, por isso, o número foi reduzido. Os quartos, pelo próprio desenho do prédio, serão reconstruídos praticamente como os antigos", afirmou João, contratado pela HN Empreendimentos e Participações, formada pelos novos donos.
A maior alteração no projeto original será a construção de um prédio de dez andares e 30 mil metros quadrados sobre o antigo centro de convenções. "Essa etapa é um grande desafio e será uma excelente opção para as empresas se instalarem: é próximo da Barra da Tijuca e da zona sul, com a infraestrutura fornecida pelo hotel, com lojas e restaurantes, e muito próximo do São Conrado Fashion Mall. Pode ser ainda um apart-hotel. Vai depender do que o mercado pedir", afirmou João.
O professor Juarez Duayer, da Escola de Arquitetura da Universidade Federal Fluminense (UFF), critica. "O restauro é importante para a memória e a cultura arquitetônica do País. Mas é preciso preservar a perspectiva que Niemeyer teve do entorno, a percepção de como o exterior interagia com o prédio. É uma agressão. Não se trata de qualquer arquiteto."
João disse que o tio conheceu o projeto e o aprovou. "Gostava muito desse prédio e queria vê-lo reformado. Mas não teve tempo." O restauro prevê ainda a recuperação da escultura de sereia, de Alfredo Ceschiatti, e do mosaico de Athos Bulcão. Um imenso painel de Carybé, que havia sido retirado da parede e leiloado irregularmente, foi retomado judicialmente: as 268 placas de concreto, de 40 quilos cada, voltarão ao ponto original. O prédio hoje está sem encanamento, instalações elétricas, acabamento em gesso e piso. As placas de vidro da fachada serão trocadas por mais modernas, que filtram a luz e deixam passar menos calor.
Ainda não foi definida a bandeira hoteleira que administrará o hotel. A empresa será definida em dois meses. "Qualquer que seja a bandeira, haverá sinergia com o Royal Tulip (hotel ao lado, ex-Intercontinental). Hoje eles estão muito isolados. Com a reabertura do centro de convenções, dos restaurantes, do auditório, criaremos um polo turístico em São Conrado", afirmou José Marcos Araújo Silva, representante da HN.
Fonte:
sábado, 7 de março de 2015
Rio CVB apresenta projetos para o turismo da Barra da Tijuca
O novo diretor do Rio Convention & Visitors Bureau, Cláudio Magnavita, apresentou ontem, dia 5, no Hotel Bourbon Bara Premium, no Rio de Janeiro, os planos futuros para o desenvolvimento turístico da Barra da Tijuca.
Durante o encontro, Magnavita reforçou a identidade própria do bairro, seus valores e a importância da região para o Rio de Janeiro, já que conta com polos hoteleiros, comerciais e culturais bem fortes.
“Não existe destino no mundo que tenha recebido tantos empreendimentos hoteleiros de uma só vez. A exuberância da natureza local, assim como os produtos e serviços exclusivos do bairro, como o mercado de luxo, são atrativos únicos da região”, explicou.
Os planos para verão também foram apresentados no encontro, principalmente sobre o ciclo festivo de fim de ano, envolvendo ações especiais de Natal e Réveillon. O projeto de Natal, que já foi apresentado para o subprefeito da Barra, Alex Costa, terá como atração principal uma projeção mapeada e artística na parte externa da Cidade das Artes, corais e concertos de Natal. Além disso, a entidade está desenvolvendo planos com os shoppings locais para estimular as decorações natalinas, criando mais um produto turístico para o período, alavancando, assim, o setor de compras.
“Sobre o Réveillon, em conjunto com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH-RJ), estamos negociando com os hotéis da Barra investimentos em um espetáculo pirotécnico na orla e na lagoa do bairro. Queremos criar algumas vantagens para os cariocas e turistas como, por exemplo, estacionamento nos shoppings da região e um transporte especial que leve os espectadores até os pontos de queima de fogos. Assim, estaremos investindo em um evento organizado e atrativo para todos”, contou.
Outra questão levantada foi a de como reter os turistas na Barra também nos fins de semana, tendo em vista que, atualmente, a maioria dos hóspedes é do mercado corporativo. De acordo com Magnavita, a solução é fomentar os atrativos turísticos e comerciais do bairro para prolongar o tempo de permanência nos hotéis. Para isso, estão sendo articuladas ações entre a rede hoteleira, shoppings, centros comerciais e culturais.
Magnavita defendeu, também, a adaptação do aeroporto de Jacarepaguá para uso de voos comerciais. De acordo com ele, a região seria beneficiada em todos os segmentos, elevando o número de turistas de lazer e negócios
Fonte:http://www.brasilturis.com.br/noticias.php?id=21306¬icia=rio-cvb-apresenta-projetos-para-o-turismo-da-barra
Turismo ganhará mais R$ 19 bi com feriadões este ano
Ano com seis datas ‘enforcadas’ deve estimular 11 milhões de viagens extras
Geralmente alvo de queixas de setores da indústria, os feriados têm forte impacto positivo para o turismo. Segundo estudo do Ministério do Turismo, os seis feriados nacionais combinados com fins de semana deste ano vão injetar R$ 18,66 bilhões na indústria nacional de viagens e turismo.
O levantamento, feito em parceria com a Fundação Getulio Vargas, considerou acréscimo de 20 dias para o calendário nacional de viagens de 2015.
Juntos, os feriados de 21 de abril (Tiradentes, terça-feira), 1º de maio (Dia do Trabalho, sexta-feira), 4 de junho (Corpus Christi, quinta-feira), 7 de setembro (Independência do Brasil, segunda-feira), 12 de outubro (Dia de Nossa Senhora Aparecida, segunda-feira) e 2 de novembro (Finados, segunda-feira) devem motivar cerca de 10,9 milhões de viagens domésticas extras por todo o país.
O cálculo não inclui os ganhos trazidos por Carnaval, Semana Santa, Natal e Réveillon.
De acordo com o ministro do Turismo, Vinicius Lages, os feriados dão fôlego extra ao setor: “As viagens movimentam os meios de hospedagem, o comércio e os demais serviços ligados ao turismo. Ano passado, foram 206 milhões de viagens pelo país, um recorde que temos condições de superar”, projeta Lages.
O feriado que, segundo o estudo, mais deve aquecer a economia é o 12 de outubro (Dia da Criança), com R$ 3,44 bilhões.
Puxado pelos números de São Paulo e do Rio de Janeiro, destinos mais visitados, o Sudeste deverá registrar as maiores movimentações financeiras e de viajantes entre as cinco regiões brasileiras.
Os destinos paulistas deverão arrecadar R$ 2,27 bilhões com 2 milhões de viagens extras para o estado. Enquanto isso, a perspectiva de ganhos para o turismo do Rio de Janeiro é de R$ 1,16 bilhão em 883,3 mil viagens.
Para o Nordeste, a estimativa é de R$ 3,17 milhões oriundos de cerca de 10,9 milhões de viagens extras, com Bahia e Ceará sendo os principais alvos dos turistas.
Fonte:http://www.monitormercantil.com.br/index.php?pagina=Noticias&Noticia=167036&Categoria=CONJUNTURA
Geralmente alvo de queixas de setores da indústria, os feriados têm forte impacto positivo para o turismo. Segundo estudo do Ministério do Turismo, os seis feriados nacionais combinados com fins de semana deste ano vão injetar R$ 18,66 bilhões na indústria nacional de viagens e turismo.
O levantamento, feito em parceria com a Fundação Getulio Vargas, considerou acréscimo de 20 dias para o calendário nacional de viagens de 2015.
Juntos, os feriados de 21 de abril (Tiradentes, terça-feira), 1º de maio (Dia do Trabalho, sexta-feira), 4 de junho (Corpus Christi, quinta-feira), 7 de setembro (Independência do Brasil, segunda-feira), 12 de outubro (Dia de Nossa Senhora Aparecida, segunda-feira) e 2 de novembro (Finados, segunda-feira) devem motivar cerca de 10,9 milhões de viagens domésticas extras por todo o país.
O cálculo não inclui os ganhos trazidos por Carnaval, Semana Santa, Natal e Réveillon.
De acordo com o ministro do Turismo, Vinicius Lages, os feriados dão fôlego extra ao setor: “As viagens movimentam os meios de hospedagem, o comércio e os demais serviços ligados ao turismo. Ano passado, foram 206 milhões de viagens pelo país, um recorde que temos condições de superar”, projeta Lages.
O feriado que, segundo o estudo, mais deve aquecer a economia é o 12 de outubro (Dia da Criança), com R$ 3,44 bilhões.
Puxado pelos números de São Paulo e do Rio de Janeiro, destinos mais visitados, o Sudeste deverá registrar as maiores movimentações financeiras e de viajantes entre as cinco regiões brasileiras.
Os destinos paulistas deverão arrecadar R$ 2,27 bilhões com 2 milhões de viagens extras para o estado. Enquanto isso, a perspectiva de ganhos para o turismo do Rio de Janeiro é de R$ 1,16 bilhão em 883,3 mil viagens.
Para o Nordeste, a estimativa é de R$ 3,17 milhões oriundos de cerca de 10,9 milhões de viagens extras, com Bahia e Ceará sendo os principais alvos dos turistas.
Fonte:http://www.monitormercantil.com.br/index.php?pagina=Noticias&Noticia=167036&Categoria=CONJUNTURA
quinta-feira, 5 de março de 2015
Um Rio de emoção e de tristeza
O Rio de Janeiro completou 450 anos, e as festividades passaram quase despercebidas. Uma falta de criatividade norteou os festejos, repetindo shows e queima de fogos, o que não permitiu quase nenhuma promoção institucional do destino. Acredito que muito dinheiro deve ter sido gasto e não vi nenhum retorno, ao analisar os principais veículos internacionais e sites nos principais países emissores. Senti falta de planejamento e fiquei horrorizado com discursos de autoridades federais, no Rio, durante algumas inaugurações e entregas de prêmios.
Faltou algo que sintetizasse a diversidade que é a marca registrada do Rio. Uma ação que mostrasse nossa cara, como aconteceu, por exemplo com a campanha Rio, Nossa Paixão, no Facebook, que trouxe declarações de personalidades, que manifestaram seu amor pelo Rio. Com custo reduzido e eficácia, não teve a atenção devida pois contou apenas com o trabalho de voluntários. Na nossa humilde opinião, são ações diferentes e cheias de poesia que podem dar um outro tom ao nosso Rio.
A alegria não foi a marca do ultimo domingo, 1º de março. Sentimos uma cidade enlutada pelas constantes balas perdidas, mortes dos policiais que nos defendem, pelos ônibus sem ar condicionado que circulam pela Zona Oeste e pela Zona Sul, fazendo da vida dos trabalhadores, que já enfrentam um transito caótico, um martírio para chegar ao trabalho e voltar para casa.
Tive a impressão que se cantava parabéns, com um aperto na garganta, de tristeza profunda por um Rio que precisa ser repensado nas pequenas ações e não só nas grandes obras, que caminham, mas que sem políticas de melhoria do dia a dia vão servir para exigências dos grandes eventos, como aconteceu com a Copa, onde elefantes brancos se espalham no país, e o Maracanã teve custos muito mas muito mais altos do aqueles estimados num primeiro momento.
A cidade é de uma beleza única, disso tenho certeza, e sobretudo do potencial incomparável de mar, praia , floresta, ilhas e das novas atrações culturais. É um Rio de grandes exposições, de centros culturais , que poucos lugares no mundo possuem mas com uma população de rua cada vez maior e violência praticada por menores, em bairros turísticos, como Copacabana e Ipanema.
A cada dia que passa, vejo um grupo de abnegados criando movimentos, fazendo denúncias, buscando na imprensa apoio para uma discussão aprofundada dos rumos de uma das maiores metrópoles do mundo. Vislumbro também que os problemas da carestia e da insegurança afugentam turistas internacionais, fazendo do carnaval carioca e do réveillon, evento com presença significativa de turistas nacionais, com grande ênfase em São Paulo, que salva a ocupação hoteleira do Rio.
A cidade também ganha todo dia, novos hotéis: só na Abelardo Bueno são seis. O que vai acontecer com eles após as Olimpíadas, já que nosso crescimento de turistas internacionais é muito reduzido?
Os 450 anos do Rio foram uma grande caminhada, mas que trouxe crescimento desordenado e falta de caminhos sustentáveis para a modernização da Cidade Maravilhosa. Que o aniversário abra grandes discussões no âmbito da sociedade e do Poder Publico, para o ressurgimento do Rio, pelo qual somos apaixonados e não queremos em hipótese alguma deixar nosso amor acabar.
Bayard Do Coutto Boiteux
Professor universitário, é vice-presidente executivo da Associação dos Embaixadores de Turismo do Rio e presidente do site Consultoria em Turismo (www.bayardboiteux.com.br).
Faltou algo que sintetizasse a diversidade que é a marca registrada do Rio. Uma ação que mostrasse nossa cara, como aconteceu, por exemplo com a campanha Rio, Nossa Paixão, no Facebook, que trouxe declarações de personalidades, que manifestaram seu amor pelo Rio. Com custo reduzido e eficácia, não teve a atenção devida pois contou apenas com o trabalho de voluntários. Na nossa humilde opinião, são ações diferentes e cheias de poesia que podem dar um outro tom ao nosso Rio.
A alegria não foi a marca do ultimo domingo, 1º de março. Sentimos uma cidade enlutada pelas constantes balas perdidas, mortes dos policiais que nos defendem, pelos ônibus sem ar condicionado que circulam pela Zona Oeste e pela Zona Sul, fazendo da vida dos trabalhadores, que já enfrentam um transito caótico, um martírio para chegar ao trabalho e voltar para casa.
Tive a impressão que se cantava parabéns, com um aperto na garganta, de tristeza profunda por um Rio que precisa ser repensado nas pequenas ações e não só nas grandes obras, que caminham, mas que sem políticas de melhoria do dia a dia vão servir para exigências dos grandes eventos, como aconteceu com a Copa, onde elefantes brancos se espalham no país, e o Maracanã teve custos muito mas muito mais altos do aqueles estimados num primeiro momento.
A cidade é de uma beleza única, disso tenho certeza, e sobretudo do potencial incomparável de mar, praia , floresta, ilhas e das novas atrações culturais. É um Rio de grandes exposições, de centros culturais , que poucos lugares no mundo possuem mas com uma população de rua cada vez maior e violência praticada por menores, em bairros turísticos, como Copacabana e Ipanema.
A cada dia que passa, vejo um grupo de abnegados criando movimentos, fazendo denúncias, buscando na imprensa apoio para uma discussão aprofundada dos rumos de uma das maiores metrópoles do mundo. Vislumbro também que os problemas da carestia e da insegurança afugentam turistas internacionais, fazendo do carnaval carioca e do réveillon, evento com presença significativa de turistas nacionais, com grande ênfase em São Paulo, que salva a ocupação hoteleira do Rio.
A cidade também ganha todo dia, novos hotéis: só na Abelardo Bueno são seis. O que vai acontecer com eles após as Olimpíadas, já que nosso crescimento de turistas internacionais é muito reduzido?
Os 450 anos do Rio foram uma grande caminhada, mas que trouxe crescimento desordenado e falta de caminhos sustentáveis para a modernização da Cidade Maravilhosa. Que o aniversário abra grandes discussões no âmbito da sociedade e do Poder Publico, para o ressurgimento do Rio, pelo qual somos apaixonados e não queremos em hipótese alguma deixar nosso amor acabar.
Bayard Do Coutto Boiteux
Professor universitário, é vice-presidente executivo da Associação dos Embaixadores de Turismo do Rio e presidente do site Consultoria em Turismo (www.bayardboiteux.com.br).
Presidente da Hiltonworldwide vem ao Rio para conhecer o novo Hilton Barra Rio de Janeiro
O Hotel Hilton Barra recebeu esta semana Joe Berger, o presidente da Hilton Worldwide para as Américas. Berger veio acompanhado por uma equipe de executivos de Recursos Humanos, Finanças, Vendas, Ecommerce e Operações da Hilton Worldwide. O Hotel Hilton Barra Rio de Janeiro está programado para abrir deste ano. Joe Berger e equipe vieram conhecer em primeira mão o mais recente lançamento na Barra da Tijuca. O grupo visitou o canteiro de obras e interagiu com os 80 funcionários da equipe já contratados.
quarta-feira, 4 de março de 2015
Tam adesiva aeronave em homenagem ao Rio
O aniversário de 450 anos da cidade do Rio de Janeiro foi lembrado pela Tam, que, em homenagem, iniciou as operações de uma aeronave decorada com imagens das pedras portuguesas da orla de Copacabana. O avião, um modelo Airbus A319, começou a operar em 1º de março em voos, prioritariamente, da ponte aérea Rio-São Paulo.
Além da aeronave comemorativa, a companhia ainda planeja diversas ações para homenagear os passageiros cariocas, como embalagens comemorativas no serviço de bordo de alguns voos com saídas do aeroporto do Rio de Janeiro e ações nas redes sociais. A companhia irá receber os passageiros que desembarcarem das aeronaves no Rio de Janeiro com um tapete comemorativo ao aniversário, também com desenhos que representam as tradicionais pedras da orla de Copacabana.
Ações de relacionamento e promoções pontuais ao longo do ano para viagens com saídas do Rio de Janeiro, além de outras campanhas com ofertas para que o Brasil visite o Rio de Janeiro estão previstas.
“O Rio de Janeiro é um destino e uma base de origem de extrema importância estratégica para a Tam e, portanto, não poderíamos deixar de marcar nossa participação nesse momento”, informa o diretor de Marketing da Tam, Eduardo Costa. “Mais que isso, queremos demonstrar o quanto valorizamos o Rio de Janeiro e o público carioca, tão importantes para a aviação e o turismo de nosso País”, complementa o executivo.
As ações fazem parte da parceria da Tam com o Comitê Rio450, criado pela Prefeitura do Rio para coordenar e planejar o calendário comemorativo dos 450 anos do Rio. A campanha se estende até março de 2016.
Além da aeronave comemorativa, a companhia ainda planeja diversas ações para homenagear os passageiros cariocas, como embalagens comemorativas no serviço de bordo de alguns voos com saídas do aeroporto do Rio de Janeiro e ações nas redes sociais. A companhia irá receber os passageiros que desembarcarem das aeronaves no Rio de Janeiro com um tapete comemorativo ao aniversário, também com desenhos que representam as tradicionais pedras da orla de Copacabana.
Ações de relacionamento e promoções pontuais ao longo do ano para viagens com saídas do Rio de Janeiro, além de outras campanhas com ofertas para que o Brasil visite o Rio de Janeiro estão previstas.
“O Rio de Janeiro é um destino e uma base de origem de extrema importância estratégica para a Tam e, portanto, não poderíamos deixar de marcar nossa participação nesse momento”, informa o diretor de Marketing da Tam, Eduardo Costa. “Mais que isso, queremos demonstrar o quanto valorizamos o Rio de Janeiro e o público carioca, tão importantes para a aviação e o turismo de nosso País”, complementa o executivo.
As ações fazem parte da parceria da Tam com o Comitê Rio450, criado pela Prefeitura do Rio para coordenar e planejar o calendário comemorativo dos 450 anos do Rio. A campanha se estende até março de 2016.
Fonte:http://www.panrotas.com.br/noticia-turismo/aviacao/2015/03/tam-adesiva-aeronave-em-homenagem-ao-rio-confira_111285.html
terça-feira, 3 de março de 2015
Circuito cultural redefine papéis do centro e do porto do Rio
Com a implantação do passeio público marítimo, cortado por VLTs, será aberto um novo circuito de espaços culturais pelo centro, que começa no Museu de Arte Moderna (MAM), passa pelo Museu Histórico Nacional, Museu Nacional de Belas Artes, Centro Cultural Banco do Brasil, Casa França-Brasil, Centro Cultural da Justiça, Espaço Cultural dos Correios, até a região portuária.
O presidente do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH), Washington Fajardo, vê uma oportunidade de alavancar o turismo cultural na cidade. "É um turismo mais sustentável, de mais qualidade", afirma, pois traz junto uma série de outros produtos e serviços relacionados, como a oferta de restaurantes e bares. Fajardo tem sugerido à Prefeitura do Rio a criação de um bilhete cultural que junte o ticket do VLT com a visita aos espaços culturais por onde ele passa. "Serão muitos espaços públicos conectados e que vão surgir ao lado equipamentos culturais de interesse turístico", diz. Além desses espaços culturais, a região portuária tem 70 imóveis tombados como patrimônio histórico.
O diretor do MAR, Carlos Gradim, diz haver um processo de ressignificação simbólica do Porto. "Era um espaço proibido e agora o carioca volta a ocupar essa região", diz. O museu, primeiro espaço cultural a ser inaugurado dentro do projeto do Porto Maravilha, tem criado eventos para além das salas de exposição, como os projetos de música em sua área externa.
O Museu do Amanhã, a ser inaugurado até o fim deste semestre, é um projeto inovador que procura levar à reflexão sobre o futuro, em um debate sobre ambiente e sociedade. O museu será dividido em cinco partes e cada uma delas fará uma pergunta: "De onde viemos?", "Quem somos?", "Onde estamos?", "Para onde vamos?", "Como queremos conviver nos próximos 50 anos?". Para o curador do museu, o físico Luiz Alberto Oliveira, o objetivo do projeto não é oferecer respostas: " É colocar os visitantes para pensar".
Projetado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava, o desenho do museu faz alusão à flor das bromélias encontradas no Jardim Botânico do Rio. O projeto do prédio é sustentável. Asas retráteis no telhado aumentam o uso da energia solar e a água da Baía de Guanabara auxilia na refrigeração do ambiente interno e é utilizada no espelho d'água. O investimento para a construção, de R$ 230 milhões, foi feito pelo consórcio que vai operar o Porto Maravilha e o projeto museográfico é da Fundação Roberto Marinho. A manutenção do espaço será feita por patrocínio do banco Santander e do MD Group.
Outro espaço de lazer é o AquaRio, a ser inaugurado em dezembro. Será o maior aquário da América do Sul, com 22 mil metros quadrados em cinco andares. Lá estarão oito mil animais de 350 espécies diferentes. A estrela será o tubarão, conta o diretor-presidente do espaço, o biólogo Marcelo Szpilman. "Queremos desmistificar a ideia sobre os seres marinhos em geral e, mais especificamente, sobre os injustiçados e ameaçados tubarões", diz. "Queremos mostrar aos visitantes a importância desses magníficos predadores para a manutenção da saúde e do equilíbrio dos ecossistemas marinhos. Para isso, nada melhor do que poder vê-los bem de perto e até mergulhar com eles", afirma. Szpilman pretende que o aquário se torne um equipamento de turismo, lazer e entretenimento, mas também um espaço de sensibilização sobre a questão da sustentabilidade. Um centro de educação ambiental promoverá eventos e programas para aproximar os visitantes dos ecossistemas marinhos e fortalecer a consciência da preservação.
(Fonte: Valor Econômico/Ana Paula Grabois | Para o Valor, do Rio
http://www.portosenavios.com.br/portos-e-logistica/28356-circuito-cultural-redefine-papeis-do-centro-e-do-porto-do-rio
O presidente do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH), Washington Fajardo, vê uma oportunidade de alavancar o turismo cultural na cidade. "É um turismo mais sustentável, de mais qualidade", afirma, pois traz junto uma série de outros produtos e serviços relacionados, como a oferta de restaurantes e bares. Fajardo tem sugerido à Prefeitura do Rio a criação de um bilhete cultural que junte o ticket do VLT com a visita aos espaços culturais por onde ele passa. "Serão muitos espaços públicos conectados e que vão surgir ao lado equipamentos culturais de interesse turístico", diz. Além desses espaços culturais, a região portuária tem 70 imóveis tombados como patrimônio histórico.
O diretor do MAR, Carlos Gradim, diz haver um processo de ressignificação simbólica do Porto. "Era um espaço proibido e agora o carioca volta a ocupar essa região", diz. O museu, primeiro espaço cultural a ser inaugurado dentro do projeto do Porto Maravilha, tem criado eventos para além das salas de exposição, como os projetos de música em sua área externa.
O Museu do Amanhã, a ser inaugurado até o fim deste semestre, é um projeto inovador que procura levar à reflexão sobre o futuro, em um debate sobre ambiente e sociedade. O museu será dividido em cinco partes e cada uma delas fará uma pergunta: "De onde viemos?", "Quem somos?", "Onde estamos?", "Para onde vamos?", "Como queremos conviver nos próximos 50 anos?". Para o curador do museu, o físico Luiz Alberto Oliveira, o objetivo do projeto não é oferecer respostas: " É colocar os visitantes para pensar".
Projetado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava, o desenho do museu faz alusão à flor das bromélias encontradas no Jardim Botânico do Rio. O projeto do prédio é sustentável. Asas retráteis no telhado aumentam o uso da energia solar e a água da Baía de Guanabara auxilia na refrigeração do ambiente interno e é utilizada no espelho d'água. O investimento para a construção, de R$ 230 milhões, foi feito pelo consórcio que vai operar o Porto Maravilha e o projeto museográfico é da Fundação Roberto Marinho. A manutenção do espaço será feita por patrocínio do banco Santander e do MD Group.
Outro espaço de lazer é o AquaRio, a ser inaugurado em dezembro. Será o maior aquário da América do Sul, com 22 mil metros quadrados em cinco andares. Lá estarão oito mil animais de 350 espécies diferentes. A estrela será o tubarão, conta o diretor-presidente do espaço, o biólogo Marcelo Szpilman. "Queremos desmistificar a ideia sobre os seres marinhos em geral e, mais especificamente, sobre os injustiçados e ameaçados tubarões", diz. "Queremos mostrar aos visitantes a importância desses magníficos predadores para a manutenção da saúde e do equilíbrio dos ecossistemas marinhos. Para isso, nada melhor do que poder vê-los bem de perto e até mergulhar com eles", afirma. Szpilman pretende que o aquário se torne um equipamento de turismo, lazer e entretenimento, mas também um espaço de sensibilização sobre a questão da sustentabilidade. Um centro de educação ambiental promoverá eventos e programas para aproximar os visitantes dos ecossistemas marinhos e fortalecer a consciência da preservação.
(Fonte: Valor Econômico/Ana Paula Grabois | Para o Valor, do Rio
http://www.portosenavios.com.br/portos-e-logistica/28356-circuito-cultural-redefine-papeis-do-centro-e-do-porto-do-rio
Europa: mercado prioritário na captação do turismo internacional
O Brasil em 2016 realiza mais um megaevento, as Olimpíadas, que acontecem no Rio de Janeiro, em agosto do próximo ano. De olho no que classifica como “uma janela de oportunidades”, o Ministério do Turismo (MTur) quer dar uma dimensão maior ao evento ao instituir 2016 como o Ano Olímpico do Brasil. Segundo o ministro do Turismo, Vinícius Lages, a estratégia de promoção internacional para aumentar o fluxo turístico começa pelas ações em feiras como a ITB, aliada a um conjunto de iniciativas que visa atrair um fluxo maior de visitantes.
“O mercado europeu é extremamente estratégico para a promoção turística do Brasil no exterior. Em 2013, tivemos 1,6 milhão de visitantes vindos dos países do Velho Mundo, o segundo continente com maior interesse no Brasil, atrás apenas da América do Sul. E a tendência é que esse número cresça progressivamente. A Europa é um polo emissor de turistas de alto poder aquisitivo, que estão entre os que mais viajam no mundo. Por isso, o Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) e o MTur trabalham com fortes ações de incremento de vendas do destino Brasil neste mercado. O importante, a partir de agora, é aproveitar a exposição pós-Copa dos destinos nacionais como oportunidade para alavancar o nosso receptivo”, destaca Vinicius Lages.
Pelas estimativas do MTur, um volume entre 350 mil a 500 mil turistas devem vir ao Rio para as Olimpíadas. “E a nossa ideia é criar mecanismos que facilitem a vinda de turistas ao Brasil, como por exemplo, a criação de um passaporte olímpico, além de oferecer pacotes promocionais reativando o programa Brasil Pass, que concede preços especiais em passagens aéreas”. Segundo ele, a ideia é promover o Brasil não apenas como destino de sol e praia. “Temos uma diversidade de produtos e serviços. É o caso da nossa rica gastronomia e queremos mostrar essa riqueza aos que nos visitam”, destaca.
Para Vinícius Lages é preciso promover uma grande articulação com outros setores da economia de modo a criar plataformas que divulguem produtos tipicamente brasileiros, como a moda, a cultura, a gastronomia. “É preciso mostrar que o Brasil é mais do que um país de inegáveis belezas naturais e tem muito mais a oferecer”. O dirigente também destaca a importância dar mais informações aos turistas que têm interesse no Brasil. “Para termos mais turistas precisamos ampliar as facilidades na emissão de visto de mercados como os Estados Unidos, entre outros”.
Segundo ele, existem barreiras a serem superadas como os programas de qualificação de mão de obra. “Todos sabemos da importância do tema para o desenvolvimento do país. E isso mostra a convergência que existe dentro do governo, pois no final do ano passado lançamos as diretrizes que vão nortear o novo Plano Nacional de Qualificação do Turismo, a ser lançado ainda em 2015. O objetivo é apoiar a qualificação de trabalhadores, gestores, empresários e empreendedores que atuam nos serviços vinculados às atividades turísticas”, explica Lages.
Vinícius Lages ressalta ainda a hospitalidade. “Precisamos não apenas receber bem, mas também gerar negócios e trabalhar melhor os eventos que temos, como a Fórmula 1 e o Carnaval. Temos que procurar criar uma rede integrada de modo a aproveitar o interesse do turista pelo nosso mercado. Também estamos revendo a estratégia da nossa promoção internacional que inclui a reformulação da Embratur e uma revisão dos recursos para campanhas que devem ser revistos e ampliados. Nossa presença tem sido muito insignificante em importantes mercados internacionais e temos que mudar esse quadro. Uma maior articulação com o setor privado no estabelecimento de metas para alcançarmos objetivos em mercados prioritários, a definição de um novo mix de ferramentas de promoção e comercialização também está em pauta”, adiantou.
Vinícius Lages confirma que nesta nova etapa de sua gestão dará ênfase a promoção internacional junto aos principais destinos emissores. “Na primeira etapa da minha gestão procuramos definir uma agenda turística com uma nova estratégia de promoção doméstica e uma normatização nas regras de operação do Ministério. Agora temos que pensar numa articulação em parceria com o setor privado para promoção doméstica e internacional de modo a diversificar a oferta turística”, finaliza.
Fonte:http://www.mercadoeeventos.com.br/site/noticias/view/115167/europa-mercado-prioritario-na-captacao-do-turismo-internacional
“O mercado europeu é extremamente estratégico para a promoção turística do Brasil no exterior. Em 2013, tivemos 1,6 milhão de visitantes vindos dos países do Velho Mundo, o segundo continente com maior interesse no Brasil, atrás apenas da América do Sul. E a tendência é que esse número cresça progressivamente. A Europa é um polo emissor de turistas de alto poder aquisitivo, que estão entre os que mais viajam no mundo. Por isso, o Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) e o MTur trabalham com fortes ações de incremento de vendas do destino Brasil neste mercado. O importante, a partir de agora, é aproveitar a exposição pós-Copa dos destinos nacionais como oportunidade para alavancar o nosso receptivo”, destaca Vinicius Lages.
Pelas estimativas do MTur, um volume entre 350 mil a 500 mil turistas devem vir ao Rio para as Olimpíadas. “E a nossa ideia é criar mecanismos que facilitem a vinda de turistas ao Brasil, como por exemplo, a criação de um passaporte olímpico, além de oferecer pacotes promocionais reativando o programa Brasil Pass, que concede preços especiais em passagens aéreas”. Segundo ele, a ideia é promover o Brasil não apenas como destino de sol e praia. “Temos uma diversidade de produtos e serviços. É o caso da nossa rica gastronomia e queremos mostrar essa riqueza aos que nos visitam”, destaca.
Para Vinícius Lages é preciso promover uma grande articulação com outros setores da economia de modo a criar plataformas que divulguem produtos tipicamente brasileiros, como a moda, a cultura, a gastronomia. “É preciso mostrar que o Brasil é mais do que um país de inegáveis belezas naturais e tem muito mais a oferecer”. O dirigente também destaca a importância dar mais informações aos turistas que têm interesse no Brasil. “Para termos mais turistas precisamos ampliar as facilidades na emissão de visto de mercados como os Estados Unidos, entre outros”.
Segundo ele, existem barreiras a serem superadas como os programas de qualificação de mão de obra. “Todos sabemos da importância do tema para o desenvolvimento do país. E isso mostra a convergência que existe dentro do governo, pois no final do ano passado lançamos as diretrizes que vão nortear o novo Plano Nacional de Qualificação do Turismo, a ser lançado ainda em 2015. O objetivo é apoiar a qualificação de trabalhadores, gestores, empresários e empreendedores que atuam nos serviços vinculados às atividades turísticas”, explica Lages.
Vinícius Lages ressalta ainda a hospitalidade. “Precisamos não apenas receber bem, mas também gerar negócios e trabalhar melhor os eventos que temos, como a Fórmula 1 e o Carnaval. Temos que procurar criar uma rede integrada de modo a aproveitar o interesse do turista pelo nosso mercado. Também estamos revendo a estratégia da nossa promoção internacional que inclui a reformulação da Embratur e uma revisão dos recursos para campanhas que devem ser revistos e ampliados. Nossa presença tem sido muito insignificante em importantes mercados internacionais e temos que mudar esse quadro. Uma maior articulação com o setor privado no estabelecimento de metas para alcançarmos objetivos em mercados prioritários, a definição de um novo mix de ferramentas de promoção e comercialização também está em pauta”, adiantou.
Vinícius Lages confirma que nesta nova etapa de sua gestão dará ênfase a promoção internacional junto aos principais destinos emissores. “Na primeira etapa da minha gestão procuramos definir uma agenda turística com uma nova estratégia de promoção doméstica e uma normatização nas regras de operação do Ministério. Agora temos que pensar numa articulação em parceria com o setor privado para promoção doméstica e internacional de modo a diversificar a oferta turística”, finaliza.
Fonte:http://www.mercadoeeventos.com.br/site/noticias/view/115167/europa-mercado-prioritario-na-captacao-do-turismo-internacional
domingo, 1 de março de 2015
Rio completa 450 anos com expansão do emprego em comércio e serviços
A cidade do Rio de Janeiro completa 450 anos de fundação neste domingo (1º), comemorando a expansão do emprego no setor de comércio e serviços. Dados divulgados esta semana pela Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) revelam que o emprego no setor de comércio de bens, serviços e turismo representou 43,4% do total de postos gerados no município em 2013, ante 41,9% em 2008.
O gerente de Economia da Fecomércio-RJ, Christian Travassos, destacou que no cenário recente, comércio e serviços desbancaram a indústria de petróleo e a construção civil como sustentáculos da economia carioca e fluminense. “Avançou a participação do setor na geração de emprego nos últimos anos, indicando a zona oeste com crescimento interessante comparado com a média. A gente pode dizer que o comércio cresceu em postos de trabalho com carteira assinada, puxado pela zona oeste e pela zona norte também”, manifestou.
Segundo o economista, esse crescimento tem a ver com o amadurecimento do mercado consumidor, e também com o papel diferenciado do segmento de serviços. As pessoas estão demandando mais serviços, o que leva os estabelecimentos a contratar mais mão de obra. É o caso de supermercados e restaurantes, por exemplo. “Há também uma preocupação maior com a aparência, o que amplia o número de salões de cabeleireiro na cidade com um todo, novamente com maior protagonismo das zonas oeste e norte”, acrescentou.
Travassos admitiu que os grandes eventos ajudam a aumentar a oferta de empregso na cidade. “Mas não é só isso”. Esse movimento ocorre porque o próprio carioca demanda mais serviços de modo geral, sejam eles governamentais - ligados à saúde e educação -, sejam atrelados à terceira idade ou serviços turísticos. Ele avaliou que como a economia carioca é muito pautada pelo setor de serviços, isso a torna mais estável do que a média nacional. “É um crescimento mais homogêneo”. O fato de a cidade estar pautada por serviços segue uma tendência mundial, esclareceu.
O incremento do segmento turístico puxa o emprego nas áreas de restaurantes, vestuário, supermercados, hotéis, que se fortaleceram tanto em número de postos de trabalho como de estabelecimentos. Enquanto na zona sul da capital existe um protagonismo de estabelecimentos ligados ao turismo, na absorção de empregos, na zona oeste saem os hotéis e entram os supermercados; na zona norte aparecem segmentos totalmente diversos na dianteira da geração de postos de trabalho, com predominância de serviços de limpeza e de vigilância; e no centro, os restaurantes lideram na criação de empregos, “mas há ainda teleatendimento e serviços de engenharia na absorção de empregos com carteira assinada”.
Os números mostram que a zona norte do Rio é líder absoluta em quantidade de empregados no setor de comércio de bens, serviços e turismo, com 375.090 postos, ou o equivalente a 14,3% do total de empregos no Rio de Janeiro, e de estabelecimentos (52.956), correspondentes a 19,5% do total da cidade, “até por sediar empresas que prestam serviços em outros locais do município", lembrou.
Travassos salientou, entretanto, que o crescimento mais robusto é observado na zona oeste, que “é a fronteira do crescimento habitacional” no município. A zona sul e o centro tiveram queda na absorção de empregos. De 2008 a 2013, o emprego evoluiu na zona oeste, passando de 9,7% do total para 10,8%. Na zona norte, também houve expansão, embora menor (de 13,8% para 14,3%), enquanto as zonas sul e centro tiveram redução de empregos (de 6,3% para 6% e de 11,2% para 10,5%, respectivamente).
O gerente de Economia da Fecomércio-RJ, Christian Travassos, destacou que no cenário recente, comércio e serviços desbancaram a indústria de petróleo e a construção civil como sustentáculos da economia carioca e fluminense. “Avançou a participação do setor na geração de emprego nos últimos anos, indicando a zona oeste com crescimento interessante comparado com a média. A gente pode dizer que o comércio cresceu em postos de trabalho com carteira assinada, puxado pela zona oeste e pela zona norte também”, manifestou.
Segundo o economista, esse crescimento tem a ver com o amadurecimento do mercado consumidor, e também com o papel diferenciado do segmento de serviços. As pessoas estão demandando mais serviços, o que leva os estabelecimentos a contratar mais mão de obra. É o caso de supermercados e restaurantes, por exemplo. “Há também uma preocupação maior com a aparência, o que amplia o número de salões de cabeleireiro na cidade com um todo, novamente com maior protagonismo das zonas oeste e norte”, acrescentou.
Travassos admitiu que os grandes eventos ajudam a aumentar a oferta de empregso na cidade. “Mas não é só isso”. Esse movimento ocorre porque o próprio carioca demanda mais serviços de modo geral, sejam eles governamentais - ligados à saúde e educação -, sejam atrelados à terceira idade ou serviços turísticos. Ele avaliou que como a economia carioca é muito pautada pelo setor de serviços, isso a torna mais estável do que a média nacional. “É um crescimento mais homogêneo”. O fato de a cidade estar pautada por serviços segue uma tendência mundial, esclareceu.
O incremento do segmento turístico puxa o emprego nas áreas de restaurantes, vestuário, supermercados, hotéis, que se fortaleceram tanto em número de postos de trabalho como de estabelecimentos. Enquanto na zona sul da capital existe um protagonismo de estabelecimentos ligados ao turismo, na absorção de empregos, na zona oeste saem os hotéis e entram os supermercados; na zona norte aparecem segmentos totalmente diversos na dianteira da geração de postos de trabalho, com predominância de serviços de limpeza e de vigilância; e no centro, os restaurantes lideram na criação de empregos, “mas há ainda teleatendimento e serviços de engenharia na absorção de empregos com carteira assinada”.
Os números mostram que a zona norte do Rio é líder absoluta em quantidade de empregados no setor de comércio de bens, serviços e turismo, com 375.090 postos, ou o equivalente a 14,3% do total de empregos no Rio de Janeiro, e de estabelecimentos (52.956), correspondentes a 19,5% do total da cidade, “até por sediar empresas que prestam serviços em outros locais do município", lembrou.
Travassos salientou, entretanto, que o crescimento mais robusto é observado na zona oeste, que “é a fronteira do crescimento habitacional” no município. A zona sul e o centro tiveram queda na absorção de empregos. De 2008 a 2013, o emprego evoluiu na zona oeste, passando de 9,7% do total para 10,8%. Na zona norte, também houve expansão, embora menor (de 13,8% para 14,3%), enquanto as zonas sul e centro tiveram redução de empregos (de 6,3% para 6% e de 11,2% para 10,5%, respectivamente).
Fonte:http://www.ebc.com.br/noticias/economia/2015/02/rio-completa-450-anos-com-expansao-do-emprego-em-comercio-e-servicos
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