A Lei Municipal n˚ 101/2009 criou a Operação Urbana Consorciada da Área de Especial Interesse Urbanístico da Região Portuária do Rio de Janeiro, uma ação estratégica e inovadora da Prefeitura do Rio de Janeiro com pleno apoio dos Governos Estadual e Federal.
O objetivo do projeto é promover a reestruturação local, criar novas condições de trabalho, moradia, transporte, cultura e lazer, além de fomentar expressivamente o desenvolvimento econômico da região.
Já estão adiantadas as obras da primeira fase, que incluem a construção de novas redes de água, esgoto e drenagem nas avenidas Barão de Tefé e Venezuela e a urbanização do Morro da Conceição, além da restauração dos Jardins Suspensos do Valongo. O projeto abrange uma área de 5 milhões de metros quadrados, que tem como limites as Avenidas Presidente Vargas, Rodrigues Alves, Rio Branco, e Francisco Bicalho.
A meta é promover a reurbanização de toda a região até 2015. O projeto prevê a construção de 4 km de túneis, a reurbanização de 70 km de vias e 650.000 m² de calçadas, a reconstrução de 700 km de redes de infraestrutura urbana (água, esgoto, drenagem), a implantação de 17 km de ciclovias e o plantio de 15.000 árvores.
Como complemento às intervenções urbanísticas, pode-se citar as importantes mudanças viárias: a demolição do Elevado da Perimetral, a transformação da Avenida Rodrigues Alves em via expressa e a criação de uma nova e rota, chamada provisoriamente de Binário do Porto.
O Porto Maravilha também realizará ações para a valorização do patrimônio histórico da região, através de projetos como o Museu de Arte do Rio de Janeiro (Mar) , na Praça Mauá, e o Museu do Amanhã, no Píer Mauá, ambos em parceria com a Fundação Roberto Marinho, que darão nova cara à entrada do porto.
Para coordenar o processo de implantação do Porto Maravilha, foi criada a Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro (CDURP), empresa de economia mista, controlada pela Prefeitura. A CDURP tem como principais funções implementar e gerir a concessão de obras e serviços públicos na região, além da administrar os recursos patrimoniais e financeiros referentes ao projeto.
Entre os impactos calculados estão o aumento de 50% na capacidade de fluxo de tráfego na região; o aumento da área verde de 2,46 % para 10,96%; Redução da poluição do ar e sonora, com a retirada da Perimetral e a redução do transporte pesado na região.
Fonte: http://www.abihrj.com.br/home/br/ler-abih-online/1121
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