terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Estudo revela deficiências da rede hoteleira do Brasil para a Copa e os Jogos Olímpicos

Falta de leitos, concentração de hotéis e qualidade baixa dos quartos são problemas que o país enfrenta para sediar a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos

REDAÇÃO ÉPOCA, COM AGÊNCIA ESTADO

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentou nesta terça-feira (28) um estudo inédito realizado por encomenda do Ministério do Turismo que mostra a situação do turismo brasileiro – e as grandes dificuldades que o país terá para receber os visitantes que chegarão para a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, este no Rio de Janeiro.

De acordo com os números dos IBGE, que levou em conta todos os leitos duplos e individuais existentes atualmente, todas as 27 capitais brasileiras têm condições de hospedar, juntas, 373.673 pessoas. Nas 12 cidades que receberão jogos da Copa do Mundo – Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo – o total cai para 278.138. O número é preocupante porque apenas a quantidade de turistas estrangeiros esperada para o mundial de 2014 fica entre 500 e 600 mil. Além disso, haverá milhares de turistas brasileiros circulando pelo país para acompanhar as partidas da Copa do Mundo.

Outro problema é a concentração dos leitos. Sozinha, São Paulo tem quase um quinto de todos os leitos brasileiros (19,7%). Ao lado do Rio de Janeiro, a segunda colocada no ranking, as duas cidades têm, juntas, 32% de todos os leitos disponíveis no Brasil. Para um mundial que será disputado em 12 cidades em um país com dimensões continentais e com as seleções (e seus respectivos jornalistas e turistas) atuando em diversas cidades, a falta de hotéis pode se tornar um problema grave.

Soma-se à falta de quartos a baixa qualidade deles. De acordo com o IBGE, 60,8% dos estabelecimentos de hospedagem são das categorias econômica (37,6%) e simples (23,2%). Os hotéis de luxo respondem por 3,5% do número de hotéis e, em seguida, aparecem as categorias superior/muito confortável (11%) e turístico/médio conforto (24,7%).

Jogos Olímpicos

A situação do Rio de Janeiro para os Jogos de 2016 também é preocupante. Segundo o IBGE, a cidade tem, ao todo, 31.594 quartos de hoteis e outros estabelecimentos de hospedagem e 45.416 leitos. Segundo a Agência Estado, os Jogos de 2016 contam com cerca de 200 mil pessoas cadastradas, entre atletas, imprensa, voluntários e organizadores e o Ministério do Turismo estima que 380 mil turistas estrangeiros visitarão a capital fluminense durante o mês dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos.

A pesquisa mostrou ainda que o Brasil não está preparado para hospedar portadores de necessidades especiais. Apenas 1,3% dos 5.036 estabelecimentos de hospedagem existentes nas capitais brasileiras declararam possuir unidades adaptadas para pessoas com alguma deficiência física. No Rio de Janeiro, que sediará os Jogos Paraolímpicos, apenas 0,9% dos estabelecimentos (272 entre 31.594) possui unidades adaptadas para pessoas com necessidades especiais. São Paulo também tem apenas 0,9% dos estabelecimentos (511 entre 54.065) com unidades adaptadas. As capitais que possuem os maiores porcentuais de unidades adaptadas são Maceió (3,4%), Teresina (2,8%), Porto Velho (2,5%) e Aracaju (2,5%).

Número vai aumentar

Além de investimentos diretos na capacidade hoteleira (a construção e ampliação de hoteis), o número pode crescer um pouco com a utilização de camas-extras pelos hoteis. "Essa foi a capacidade máxima que encontramos, mas não computamos possíveis camas-extras. Às vezes, um hotel tem camas em um depósito e pode levar aos quartos se forem necessárias", disse Roberto da Cruz Saldanha, gerente da pesquisa do IBGE.

Outra forma de ampliar a capacidades das cidades-sede da Copa e do Rio é computar o tamanho da rede hoteleira das regiões metropolitanas dessas cidades. Em dois meses, o IBGE divulgará a pesquisa completa, incluindo esses municípios, o que aumentar significativamente a capacidade do país para receber as competições internacionais.

Fonte:http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/noticia/2012/02/estudo-revela-deficiencias-da-rede-hoteleira-do-brasil-para-copa-e-os-jogos-olimpicos.html

Rio CVB apresenta balanço ao completar 28 anos

O Rio Convention & Visitors Bureau (Rio CVB) comemora hoje 28 anos de serviços prestados ao crescimento do turismo no Rio. Ao longo de quase três décadas, a entidade apoiou a captação direta de 404 eventos, que atraíram mais de 670 mil visitantes e geraram receita de cerca de US$ 730 milhões.

“Mantemos também um trabalho constante de prospecção e pesquisa de novos eventos com potencial de serem realizados no Rio. Como consequência desse trabalho e do momento especial que a cidade está vivendo, constatamos um aumento no número de candidaturas do destino como sede desses eventos”, explica o superintendente do Rio CVB, Paulo Senise.

Entre as ações para este ano, o bureau promoverá um trabalho especial de divulgação do Rio na Inglaterra. Durante os Jogos Olímpicos de Londres será reeditado um Espaço Cultural do Rio. O projeto, que foi sucesso na Copa do Mundo da África do Sul em forma de Botequim do Rio, vai produzir espaços temáticos nas 26 unidades da rede de restaurantes Las Iguanas.

Em 2011, o Rio CVB apoiou a captação do número recorde de 29 eventos, contra 24 em 2007. Já em comparação com 2010, houve um crescimento de mais de 50%, que resultou em uma receita de US$ 41 milhões e na vinda de mais de 38 mil turistas à cidade.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Carnaval do Rio registrou recorde de foliões e redução de lixo nas ruas

Jornal do Brasil
Caio de Menezes

O Carnaval de Rua do Rio de Janeiro registrou o maior número de foliões de sua história, afirmou o secretário de Turismo e presidente da Riotur, Antonio Pedro Figueira de Mello, durante entrevista na qual foi divulgado o balanço final da festa momesca deste ano. Ao todo, 5,3 milhões de pessoas pularam na festa. Deste total, 1,1 milhão eram turistas, sendo 32% de estrangeiros. No cômputo final, a folia movimentou US$ 650 milhões, entre 13 e 16 de fevereiro, período em que foram contabilizados os dados.

“A avaliação é que foi um absoluto sucesso, se levarmos em conta o pequeno número de ocorrências, diante da magnitude da festa. Os maiores problemas foram os mijões na rua e o lixo deixado”, disse o secretário, referindo-se aos 1.014 detidos por urinar em local público.

O Centro aparece como a região da cidade que mais reuniu foliões. Cordão da Bola Preta (2,2 milhões), Monobloco (500 mil), Bloco da Preta (250 mil), se destacaram. Afroreggae (400 mil) e Simpatia é quase amor (150 mil), que desfilaram em Ipanema (Zona Sul), também arrastaram multidões.

A taxa de ocupação média da rede hoteleira foi superior aos 95%. Apesar do aumento do número de banheiros químicos nas ruas, 1.014 pessoas foram detidas após serem flagradas fazendo xixi nas ruas durante os desfiles dos blocos. Segundo o secretário de Conservação e Serviços Públicos, Carlos Roberto Osório, que também participou da divulgação dos dados, 15 mil banheiros foram espalhados em pontos estratégicos da cidade.

“O público cresceu, mas o folião produziu menos lixo, pela primeira vez na história”, analisou Osório, ao comentar a redução de 23% no recolhimento de detritos, que chegou a mil toneladas. “Ano passado foram 600 lixeiras, em 2012 dobramos esta quantidade; 1,5 mil garis trabalharam todos os dias. Metade na Sapucaí e a outra nos blocos. Posso dizer que realizamos a operação urbana mais complexa do mundo com sucesso.”

Falta de ambulâncias

Durante a apresentação, não foi mencionada a aparente falta de ambulâncias nas proximidades dos principais blocos de rua do Rio. Matérias veiculadas pelo JB mostraram que as 80 UTIs móveis que deveriam ser disponibilizadas pelos organizadores não foram vistas, por exemplo, no Cordão da Bola Preta, bloco que reuniu o maior número de foliões. A própria diretoria da Sebastiana, associação que representa os principais blocos cariocas, admitiu que não havia ambulâncias à disposição dos foliões durante o Carnaval de Rua.

Um levantamento elaborado pelo Núcleo de Pesquisas da ESPM-RJ durante o período carnavalesco, entre os dias 17 e 21 de fevereiro, entrevistou 838 pessoas no Sambódromo, e 470 nos blocos de rua. Transporte e informações turísticas ganharam as menores notas do público (6,6). Já diversão noturna teve a maior avaliação na pesquisa (8,7).

A segurança pública ganhou nota 7,2 dos pesquisados. As mudanças ocorridas no Sambódromo foram bem avaliadas pelo público: 86% das pessoas afirmaram que o local melhorou com a criação de novas arquibancadas. Dos turistas que acompanharam os desfiles das escolas de samba, 89% afirmaram que pretendem voltar ao Rio.

Em relação ao carnaval de rua, a limpeza dos banheiros químicos teve a menor nota (4), seguida de limpeza do trajeto (5,1), quantidade de banheiros (5,5), segurança (7,8) e acesso ao bloco (8).

Fonte:http://www.jb.com.br/carnaval-2012/noticias/2012/02/27/carnaval-do-rio-registrou-recorde-de-folioes-e-reducao-de-lixo-nas-ruas/

Estrangeiros representam 32% da demanda do Carnaval do Rio

O Carnaval de rua do Rio de Janeiro registrou o maior número de foliões de sua história: foram cerca de 5,4 milhões de pessoas que pularam a festa, 10,2% a mais que no ano passado. Deste total 1,1 milhão eram turistas, sendo 32% estrangeiros. A receita gerada foi de, aproximadamente, 850 milhões de dólares (no ano passado, o município arrecadou 740 milhões de dólares) e a taxa de ocupação hoteleira foi de 95%. Já os transatlânticos foram 37 e trouxeram para a cidade 86 mil turistas.

Os dados do Carnaval 2012 na cidade do Rio de Janeiro foram divulgados, nesta segunda-feira (27/02), pelo secretário de Turismo e presidente da RioTur Antonio Pedro Figueira de Mello. Na ocasião, também esteve presente o secretário municipal de Conservação e Serviços Públicos Carlos Roberto Osório.

O secretário Antonio Pedro Figueira de Mello fez um balanço positivo sobre o Carnaval 2012: “Este carnaval foi de absoluto sucesso. Tivemos um público de mais de 5 milhões de pessoas e não tivemos confusão”. Ele ressaltou ainda que, neste ano, a população estava mais informada sobre a programação de carnaval, já que a prefeitura investiu na ampla divulgação das informações relacionadas aos dias de folia. O aplicativo “Rio Guia Oficial” que mostra o roteiro dos blocos, bailes e desfiles, foi uma das novidades de 2012. Ele pôde ser acessado gratuitamente, via celular. Ciente do roteiro dos blocos, a população evitou os trechos de maior aglomeração, o que resultou em um trânsito mais ordenado.

O Carnaval de rua na cidade contou com 425 blocos e, segundo Figueira de Mello, foi melhor distribuído em comparação aos anos anteriores. O Centro apareceu como a região da cidade que mais reuniu foliões. “O carnaval de rua cresceu e nós os distribuímos melhor. Muitos blocos, como o da Preta Gil por exemplo, foram para o Centro”, disse ele. O bloco que concentrou o maior número de foliões foi o do Bola Preta, com 2,2 milhões de pessoas. O Bloco da Preta também se destacou, reunindo 250 mil pessoas. Já em Ipanema, o grande destaque ficou por conta do Afroreggae, que teve um público de 400 mil pessoas.

Com relação aos banheiros químicos, o secretário afirmou que esta é uma questão importante para a prefeitura que disponibilizou 15.000 unidades, espalhadas em pontos estratégicos. “Nunca vai ter banheiros suficientes para atender à população, é uma questão de educação”, afirmou. Neste ano, 1.014 pessoas foram detidas após serem flagradas fazendo xixi nas ruas.

Além da melhor distribuição dos blocos, da ausência de confusão e da ampla divulgação da festa, o secretário Carlos Roberto Osório enfatizou mais um ponto positivo para o carnaval deste ano: a redução do lixo jogado nas ruas, houve uma diminuição de 23% com relação ao ano passado. "O público cresceu mas o folião produziu menos lixo, pela primeira vez na história", ressaltou. “O Carnaval do Rio é a maior operação urbana que uma cidade pode organizar e o Carnaval deste ano funcionou muito bem”, comemorou.

Por: Maria Fernanda Gondim

Fonte:http://www.mercadoeeventos.com.br/site/Noticias/view/81676

Santa Teresa (RJ) terá 14 bondes até Copa do Mundo

O Governo do Estado do Rio lança hoje (27) edital de licitação para a compra de 14 bondes que integrarão o projeto de revitalização do sistema de transportes de Santa Teresa, que inclui ainda troca dos trilhos e trajeto 30% maior, passando de 7,2 para 10,5 quilômetros. As ações de modernização foram orçadas em R$ 110 milhões e serão concluídas em 2014.

Entre as melhorias, está a reativação do ramal Silvestre, que possibilitará a integração dos bondes de Santa Teresa ao trenzinho do Corcovado. Segundo o estudo desenvolvido pela Companhia Estadual de Engenharia de Transportes e Logística (Central), com consultoria da empresa Carris Transportes Públicos Lisboa, que administra o transporte de bondes em Portugal, os novos bondinhos vão preservar as características históricas e ganharão uma infraestrutura mais moderna e segura. A primeira composição deve circular no primeiro trimestre de 2014.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Rio, a capital verde, 20 anos depois

Por Emanuel Alencar (emanuel.alencar@oglobo.com.br)
Agência O Globo

RIO - O Rio acerta os ponteiros para voltar a ser o centro do mundo nas discussões sobre sustentabilidade. A 114 dias do início da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável - a Rio+20, numa alusão às duas décadas da Rio-92 -, a cidade quer aproveitar a presença de até 150 chefes de Estado para promover uma festa democrática, ligando o asfalto às favelas, diferentes regiões da cidade e a capital aos municípios vizinhos. A projeção do setor hoteleiro é animadora: 94% dos leitos do Rio já estão ocupados para junho, e a expectativa é que mais da metade dos congressistas tenha que se hospedar em cidades vizinhas, como Mangaratiba, Petrópolis, Niterói e Maricá.

De 13 a 22 de junho, a cidade deve receber 50 mil pessoas cadastradas pela ONU e outras milhares interessadas em discutir os rumos do planeta. Como num treino para a Copa e as Olimpíadas, a prefeitura se programa para deixar boa impressão. E anuncia o "Viradão sustentável", com atrações musicais pipocando em vários bairros, e o "Green nation fest", miscelânea cultural na Quinta da Boa Vista. Haverá ainda uma cúpula do C-40, o grupo que reúne os prefeitos das maiores cidade do mundo, no Forte de Copacabana.

Déficit de quartos na capital preocupa

A descentralização das discussões será uma marca do evento. Embora a reunião da ONU esteja agendada para o Riocentro, em Jacarepaguá, as ONGs e a sociedade civil prometem fazer barulho no Aterro do Flamengo e na região do Porto.

O prefeito Eduardo Paes diz que, durante o encontro, a cidade não vai vender ao mundo a imagem de metrópole sustentável, mas de um centro que está no rumo certo para resolver antigos passivos ambientais:

- Estamos encarando a Rio+20 como um teste para a Copa e as Olimpíadas, sim. Até junho, vamos fechar o Aterro de Gramacho e tirar do papel o primeiro BRT (o Transoeste), as obras de saneamento da Zona Oeste, e o Morar Carioca sustentável dos morros da Babilônia e Chapéu Mangueira. É claro que a questão hoteleira preocupa. São poucas as cidades do mundo que têm uma capacidade de hospedagem gigantesca. Mas tudo está sendo alinhavado com o Itamaraty. A cidade vai estar bem mais preparada do que estava em 1992.

Questões de logística e financeiras foram determinantes para a escolha do Riocentro como sede das discussões, afirma o prefeito:

- No Cais do Porto (onde inicialmente seria realizado o encontro), seria muito transtorno, por causa das obras. E, para garantir a segurança dos chefes de Estado, teríamos que fechar a Perimetral.

Outro aspecto curioso que influenciou na escolha do Riocentro foi a necessidade de um ambiente livre de pilastras: nenhuma delegação pode ter uma visão dos palestrantes mais privilegiada que a outra. E o Riocentro, preparado para conferências, oferece boa perspectiva em todos os seus ângulos.

Quanto aos transtornos no trânsito, Paes diz que eles serão inevitáveis:

- Vamos ter algum transtorno. Mas o Rock in Rio não foi o caos que todos imaginavam.

Presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação, Alexandre Sampaio ressalta que a Rio+20 encontra a cidade num momento de recuperação econômica. Como os turistas têm ficado mais tempo no Rio, a cidade disponibilizaria apenas metade de seus leitos (cerca de 22 mil) às delegações da conferência:

- Desde o início das conversas com o Itamaraty, ficou claro que a cidade terá de contar com a ajuda dos vizinhos. Niterói, que tem dez mil quartos, e cidades como Petrópolis e Teresópolis vão se beneficiar.

- Existe déficit de apartamentos na capital - emenda Pedro de Lamare, presidente do Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes do Rio de Janeiro (SinRio). - A conferência pega a cidade num momento de recuperação. A violência estava afetando o turismo da cidade. Isso foi revertido.

Entre as iniciativas que a cidade vai apresentar ao mundo na conferência está o programa Rio Cidade Sustentável. O projeto piloto vem sendo desenvolvido no Morro da Babilônia, no Leme, sob a coordenação do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimentos Sustentável (CEBDS), entidade civil que reúne 70 empresas. A faxineira Reina Maria da Silva, de 56 anos, é uma das 160 pessoas que estão fazendo curso de capacitação para melhorias habitacionais. Duas vezes por semana, ela tem aulas de noções de engenharia civil, elétrica e hidráulica.

Reina mora numa pequena casa de quarto e sala com três netos. Mas, como não podem usar o quarto - sob ameaça de desabamento -, todos dormem apertados no sofá da sala.- Quero aproveitar as aulas para reformar minha casa. Depois, pretendo colocar uma caixa d'água para captar água da chuva.

Quero participar do projeto de horta comunitária. Eu me ligo bastante em sustentabilidade - diz Reina.

A faxineira não sabe, mas seu exemplo será ao mostrado aos chefes de Estado como um exemplo de economia sustentável já em curso no Rio. Mais complicado, entretanto, será associar a imagem do morro do Leme à de uma comunidade carente. Em meados do ano passado, o economista Sérgio Besserman Vianna, presidente do grupo de trabalho da prefeitura para a Rio+20, mostrou a comunidade ao secretário-geral da conferência, Sha Zukang. O diplomata chinês ficou impressionado - e bravo: "This is not a slum!" ("Isto não é uma favela"), afirmou ele. Besserman sustentou que era, sim, uma favela carioca.

- Para Zukang, era um bairro de classe média da Índia. Uma coisa é Babilônia, Chapéu Mangueira, outra coisa é Manguinhos. De fato, essa identidade entre favela e pobreza não faz sentido. Dois terços da pobreza do Rio não estão em favela. Vamos mostrar essa heterogeneidade, marca carioca, na conferência - ressalta Besserman. - Não vamos esconder os tamanhos de nossos desafios em saneamento e na necessidade de despoluição de nossas lagoas.

Segurança terá mais de R$ 200 milhões

Metade do orçamento geral para o encontro - são previstos R$ 430 milhões do governo federal - vai para segurança, cuja responsabilidade ficará com o Comando Militar do Leste. Apesar da pacificação de 19 favelas, trata-se de uma medida preventiva, para garantir o ir e vir das delegações. O secretário municipal de Conservação, Carlos Roberto Osório, diz que a logística será um grande desafio:

- Não é um evento comum. A maioria dos chefes de Estado ficarão em Copacabana, Ipanema e Leblon ,e terá que se deslocar para Jacarepaguá. Muitos usarão helicópteros. A Rio+20 vai nos exigir enorme complexidade operacional.

A baixa adesão dos chefes de Estado à conferência é uma preocupação das autoridades brasileiras. Dois temas centrais serão discutidos na Rio+20: economia verde/redução da pobreza e governança global ambiental. O presidente do Instituto Brasil Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), Haroldo Mattos de Lemos, teme que a falta de um documento estabelecendo metas para os países esvazie o encontro:

- Na Rio-92, o conceito de desenvolvimento sustentável foi discutido e aprovado. Dessa vez, a falta de um plano com metas concretas para atingir a sustentabilidade põe em xeque o encontro. Há 20 anos, vieram 112 chefes de Estado. Apesar dos esforços do governo brasileiro, desta vez a crise global deve minar a adesão dos líderes.

O diretor do Greenpeace Brasil, Marcelo Furtado, critica a concentração das manifestações da sociedade civil no Aterro do Flamengo, a 37 quilômetros do Riocentro:

- Essa distância explicita o que está acontecendo no mundo: governos conversam entre eles e a sociedade dialoga sozinha. Vamos mobilizar a população e defender um Brasil que invista em energias renováveis e não no pré-sal. Não vamos deixar a turma do Riocentro falar para si mesma.

Durante a conferência, a ONG apresentará ao público, no Aterro, o Rainbow Warrior 3, seu novo navio de ativismo ambiental.

Fonte:http://br.noticias.yahoo.com/rio-capital-verde-20-anos-013403048.html

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Turismo responderá por 9,5% do PIB brasileiro em 2021

Ainda em fase de conclusão, os números do turismo em 2011, computados pelo World Travel & Tourism Council (WTTC), serão apresentados no Fórum PANROTAS – Tendências do Turismo. Quem fará a apresentação é o próprio presidente da entidade, que reúne as principais multinacionais de turismo do mundo, David Scowsill, em painel que abre o segundo dia da programação do Fórum. “A estimativa de contribuição total da indústria de viagens e turismo para o PIB do Brasil, incluindo os impactos econômicos mais amplos, é de aumentar em 4,5%, de R$ 356,7 bilhões em 2011 para R$ 555,1 bilhões em 2021, totalizando 9,5% do PIB”, disse ele, antecipando alguns dados que serão anunciados.

O presidente do WTTC destacará o impacto econômico do turismo no Brasil e no cenário internacional. No País, Scowsill ressaltará os resultados que a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 podem efetivamente proporcionar à economia brasileira. "Porém, o impacto não é uniformemente positivo. Esses megaeventos podem superlotar locais usados por turistas de negócios em determinadas regiões. Por isso, esses hóspedes de negócios regulares podem evitar as cidades sede durante o evento", analisa. Segundo ele, até 2021, cerca de 8,9% da população brasileira deve estar empregada, direta ou indiretamente, no turismo.

Antes de estar à frente do WTTC, o executivo atuou na American Airlines como diretor de Vendas Europa, Oriente Médio e África. Entre 1993 e 1997, foi gerente geral regional para Ásia e Pacífico da British Airways. Em 1997, juntou-se ao conselho da Hilton International e, entre 2002 e 2004, foi CEO da Opodo, empresa global europeia de viagens on-line. A 10ª edição do Fórum PANROTAS - Tendências do Turismo 2012, ocorre no Centro Fecomercio de Eventos, em 13 e 14 de março, em São Paulo.

O Fórum PANROTAS acontece em aliança institucional com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), patrocínios do Sebrae, Gol, Itaú, American Airlines, CVC, GJP Hotéis e Resorts, Sabre, R1 Solutions, Tap Portugal, Esferatur, GTA Assistance, Iberostar Hotels e Resorts, PMWeb, Reserve, Rextur, American Express Global Travel Card e gastronomia oferecida por Blue Tree Hotels, além de Argentina e Portugal como destinos patronos, assessoria de comunicação da B4T, apoio em tecnologia da Bysense e contribuição ao projeto Event Tax do São Paulo CVB. Também haverá compensação de carbono desenvolvida pela Tour House.

O evento é apenas para inscritos pelo www.panrotas.com.br/forum.

Fonte:http://www.panrotas.com.br/canais/redacao/plantao/portal_reader_noticia.asp?cod_not=75834&__akacao=751842&__akcnt=55714237&__akvkey=1b81&utm_source=akna&utm_medium=email&utm_campaign=Central+de+Not%EDcias+PANROTAS+-+Ed.+906

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

CIRILO JUNIOR
Direto do Rio de Janeiro

O Rio de Janeiro nunca atraiu tantos turistas no Carnaval como nos dias de hoje. Para este ano, são esperados em torno de 800 mil visitantes nos quatro dias de folia, recorde para o período. Eles devem deixar pelo menos R$ 1 bilhão na cidade.

Ao contrário do que se via na década passada, o principal destino desses turistas não é o Sambódromo, mas sim as ruas da cidade tomadas por blocos.

Outra mudança é relativa ao perfil do turista. Com as economias americana e dos países da Europa abaladas, o número de turistas oriundos dessas nações perde cada vez mais força. Ao mesmo tempo, o fortalecimento da economia brasileira vem incrementando o turismo doméstico, ou seja, os brasileiros viajam cada vez mais dentro do próprio país.

"O turismo está sofrendo um pouco com a falta do europeu e do americano. Mas os brasileiros estão compensando", afirma o secretário municipal de Turismo, Antônio Pedro Figueira de Mello.

A rede hoteleira já se prepara para um movimento intenso. Levantamento da Abih-RJ (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis), feito no final de janeiro, apontava que 80,9% dos quartos de hotel da cidade já estavam ocupados para o período de Carnaval. Nos hotéis do Flamengo e de Botafogo, 93% dos quartos já foram reservados. Em Copacabana, essa proporção fica em 85,5%.

"A baixa na ocupação dos hotéis mais sofisticados deve ser compensada pelo mercado nacional", afirma Alfredo Lopes, presidente da Abih-RJ.

Ao todo, a expectativa é que pelo menos 4 milhões de pessoas pulem Carnaval na Cidade Maravilhosa. Para tentar minimizar os transtornos com essa intensa movimentação, a prefeitura deslocou blocos e ampliou a infraestrutura dos desfiles.

Dos 476 pedidos para desfiles, 51 foram negados, a maior parte na zona Sul. "Muitos pontos nessa região já estavam saturados. Então, tivemos que negar alguns pleitos e evitar mais de um desfile, no caso de blocos menos tradicionais", comenta Figueira de Mello.

Somente na zona Sul serão 144 blocos, mais que o dobro dos 63 que sairão pelas ruas da zona Norte. Na região da Barra e Jacarepaguá serão outros 44 desfiles. No Centro estão autorizados 76 blocos.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Carnaval em alto mar

Quem gosta de carnaval e busca uma opção diferente para os dias de folia pode se preparar para o embarque.

A partir deste sábado (18), as empresas de cruzeiros marítimos iniciam saídas para 17 roteiros nacionais e internacionais, cujo ponto alto serão os bailes temáticos para crianças e adultos.

O litoral do Rio de Janeiro vai receber 11 transatlânticos com mais de 29,3 mil passageiros. Número representa 70% dos 42 mil turistas que viajarão pela costa brasileira durante o feriadão do carnaval. A conclusão é da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Abremar).

Com duração de cinco a 10 noites, os roteiros contemplam destinos brasileiros e sul-americanos. Na rota nacional, Santos e Ilhabela (São Paulo), Búzios, Angra dos Reis e Cabo Frio (Rio de Janeiro), Salvador e Ilhéus (Bahia), São Francisco do Sul, Itajaí e Porto Belo (Santa Catarina), além de Maceió (Alagoas), Recife (Pernambuco) e Vitória (Espirito Santos). Na internacional, Punta del Este e Montevidéu (Uruguai) e Buenos Aires (Argentina).

MOVIMENTAÇÃO

A expectativa do Ministério do Turismo é de que o período de carnaval gere movimentação financeira de R$ 5,5 bilhões nos destinos nacionais. Somente os cruzeiristas que irão ao Rio de Janeiro, deverão movimentar quase 10% desse valor. Ou R$ 5,86 milhões, se for mantida a média de gasto per capita de R$ 200/dia, verificada em 2010, segundo estimativa da Abremar.

Prefeitura lança campanha “Rio Carnaval Sem Preconceito 2012”

A Prefeitura do Rio lançou na manhã desta terça-feira, dia 14, a campanha “Rio Carnaval Sem Preconceito”. Sucesso ano passado, a campanha retoma de cara nova e com o propósito de orientar cariocas e turistas contra os mais diversos tipos de preconceito e as formas de denunciá-los. Entre as ações, que vão se espalhar por toda a cidade, será veiculada em rádio, televisão, bailes o samba-enredo composto pelos bambas Arlindo Cruz e Luana Carvalho.

Através da Coordenadoria Especial da Diversidade Social (CEDS), a Prefeitura do Rio une o espírito festivo dessa época à necessidade de se respeitar o próximo com o lema “tolerância zero com a discriminação”.

Em cerimônia realizada no Palácio da Cidade, em Botafogo, o secretário-chefe da Casa Civil, Pedro Paulo Teixeira, que estava representando o prefeito Eduardo Paes, falou da importância do poder público na luta contra o preconceito:

- O tema do preconceito, além de suprapartidário, é transversal, de grande abrangência. Não tenho dúvida da capacidade da Coordenadoria de mobilizar e fazer com que o tema ganhe visibilidade dentro de todos nós, nossa indignação com o preconceito.

Além da veiculação do samba, serão distribuídos – em blocos, praias, bailes, aeroportos e na rodoviária Novo Rio – panfletos informativos sobre doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), distribuição de preservativos e lubrificantes provenientes da parceria com a Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil; cartões com telefones úteis aos cidadãos e outras informações sobre os dias de carnaval na cidade, tendo como base o guia da Riotur.

O coordenador da Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual, Carlos Tufvesson, disse que o samba da campanha brada com o preconceito:

- Nossa intenção é apresentar uma campanha que fale pelos Direitos Humanos de todo e qualquer cidadão, independente de sua orientação sexual, de sua raça, de religião. Estamos falando em direito do cidadão. Como diz bem a letra, sem cor e sem crença, vale tudo em nome do amor.

O videoclipe da campanha contou com a participação de diversos sambistas e artistas como Noca da Portela, Delegado, Lucinha Nobre e Rogério Dorneles (porta-bandeira e mestre-sala da Portela), Juliana Alves, Suzana Pires, Beth Carvalho e Angela Ro Ro.

Para Luana Carvalho, a compositora do samba enredo, essa é uma das causas mais importantes do mundo.

- Estou muito honrada em fazer parte da campanha dessa maneira: usando a poesia que eu absorvi durante a vida para falar da cidade, para defender os cidadãos e para entra no carnaval com essa bandeira. Eu nasci no carnaval e eu volto agora com essa bandeira.

De sábado de carnaval, dia 18, a Quarta-Feira de Cinzas, 22, o Balcão Carioca da Cidadania Edição Rio Carnaval Sem Preconceito 2012 ficará instalado na Praça General Osório, em Ipanema, através de uma parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social. No local, assistentes sociais vão tirar as dúvidas dos foliões sobre seus direitos e encaminharão possíveis denúncias aos órgãos competentes.

O Rio de Janeiro foi pioneiro no país na criação de lei que pune práticas discriminatórias contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBTs). A lei número 2475/1996, regulamentada pelo Decreto 33.033/2008, assegura que nenhum estabelecimento comercial ou repartição pública do município pode discriminar pessoas em virtude de sua orientação sexual ou identidade de gênero.

Anna Beatriz Cunha


Bombeiros e policiais encerram greve no Rio de Janeiro

Bombeiros e policiais civis e militares do Rio de Janeiro decretaram em assembleia na noite de segunda-feira, a pouco menos de uma semana do carnaval, o fim da greve iniciada na semana passada por melhores salários.

– Suspendemos o movimento em homenagem aos nossos heróis que estão presos e para ajudar o Rio de Janeiro e o nosso turismo que é muito importante nesse momento– disse à agência inglesa de notícias Reuters o presidente do Sindicato dos Policiais Civis, Fernando Bandeira. “Vamos voltar a trabalhar normalmente.”

Depois do carnaval, as categorias vão se reunir novamente para discutir em conjunto as reivindicações salariais. Policiais e bombeiros defendem um salário base de R$3.500 mais benefícios.

A greve declarada no Rio aconteceu após uma paralisação da Polícia Militar baiana desde o dia 31 de janeiro, que fez aumentar fortemente o número de homicídios no Estado. A paralisação na Bahia acabou no sábado.

O movimento grevista no Rio de Janeiro iniciado a partir da madrugada de sexta-feira passada teve pouca adesão e enfrentou uma forte resistência do comando das tropas.

Ao menos 17 líderes do movimento grevista foram presos e outros diversos policiais e guarda-vidas foram acusados de insubordinação e outros crimes.

Durante o fim de semana, um sindicato dos policiais civis já havia abandonado o movimento e uma caminhada de bombeiros pela orla foi suspensa. O esforço das categorias agora é pela libertação dos grevistas que ainda estão presos.

Eles pedem apoio da Defensoria Pública do Estado e da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). “Nosso esforço agora é pela libertação dos nossos companheiros … (a prisão) foi injusta e arbitrária”, declarou.

O cabo Benevonuto Daciolo, um dos líderes do movimento que foi detido após ser flagrado em conversas telefônicas negociando com grevistas da Bahia a difusão do movimento para outros Estados, permanece no complexo de Bangu, onde estão detidos os presos mais perigosos do Rio.

A paralisação ameaçava colocar em risco o funcionamento das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), os batalhões da PM instalados em favelas que são a principal arma do Rio para combater o crime organizado antes da Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.

As greves no Rio de Janeiro e na Bahia devem intensificar no Congresso Nacional os debates em torno da PEC 300, proposta de emenda à Constituição que tramita atualmente no Parlamento e busca estabelecer a obrigatoriedade de um piso salarial nacional para policiais militares e bombeiros.

Redação, com ABr

Fonte: http://correiodobrasil.com.br/bombeiros-e-policiais-encerram-greve-no-rio-de-janeiro/379040/

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Táxis recebem permissão para usar bandeira 2 durante o Carnaval

Veículos especiais terão tabelas fixas com saída do Sambódromo

Rio - A Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) autorizou o uso da tarifa II, sem discriminação horária ou por área da cidade, para o serviço de transporte de passageiros nos táxis convencionais – cor amarela com faixa azul - a vigorar continuamente das 18h da próxima sexta-feira até às 12h do dia 22, quarta-feira de Cinzas.

A autorização foi publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial do município. Estão regulamentados para rodar na cidade cerca de 32 mil táxis convencionais. Na tarifa (ou bandeira 2), o valor da corrida corresponde a cerca de 18% do que é cobrado na tarifa um, cuja bandeirada é de R$ 4,40.

Em outra Resolução,levando em conta o caráter festivo e turístico dos desfiles de Carnaval na Passarela do Samba – Sambódromo, de onde as viagens são realizadas para vários pontos da cidade sem retorno remunerado para o taxista, a Secretaria definiu uma tabela para os táxis especiais. Adotou um sistema com tarifas pré-fixadas, para evitar cobranças exorbitantes, muitas vezes no "tiro".

Essa tabela tarifária, em anexo, para as viagens com saídas do Sambódromo devem ser utilizadas pelas seguintes cooperativas de táxis especiais credenciadas:

Cooperativa Mista de Trabalho de Motoristas Autônomos de Táxi Especial do Rio de Janeiro Ltda. – COOPERTRAMO;Cooperativa de Trabalho dos Motoristas Autônomos de Táxi e Turismo do Rio de Janeiro Ltda.– COOPATUR;Cooperativa de Trabalho dos Motoristas Autônomos de Turismo do Rio de Janeiro Ltda. – TRANSCOOTUR;Cooperativa de Motoristas Profissionais Autônomos de Veículos de Aluguel para Turismo no Estado do Rio de Janeiro Ltda. – ROYALCOOP;Cooperativa de Trabalho de Motoristas de Transporte de Passageiros e Turismo do Estado do Rio de Janeiro – COOTRAMO;Cooperativa de Trabalho de Motoristas de Veículos de Transportes de Passageiros e Turismo do Estado do Rio de Janeiro – TRANSCOOPASS.

A Secretaria informa que a tabela com informação dos valores das viagens deverá ser afixada internamente no vidro lateral esquerdo do veículo.Equipes da Subsecretaria de Fiscalização(SubF) da SMTR vão atuar no entorno do Sambódromo para orientar passageiros e coibir irregularidades.

Essa tabela entra em vigor a partir das 18:00 h do dia 17 ( sexta-feira,) até às 12 h do dia 22 – quarta-feira de Cinzas e do meio dia do dia 25 de fevereiro (sábado), até às 12h do dia 26 de fevereiro, domingo.

Wi-Fi: Oi libera acesso na zona sul do Rio

Na sua estratégia de tornar o Wi-Fi como um ativo estratégico - anunciada em outubro do ano passado quando houve a incorporação da Vex - a Oi informa que instalou mais de 500 hotspots instalados (além da rede da VEX) em locais internos e externos, em apenas três bairros do Rio de Janeiro (Leblon, Ipanema e Copacabana). E para massificar o uso, durante o verão, está oferecendo acesso gratuito e ilimitado à Internet nos pontos externos da orla, aos turistas do Brasil e do exterior, clientes da companhia ou de outras operadoras.

A tele informa que, em cinco semanas do piloto Oi WiFi, houve um crescimento de 400% no número de usuários únicos, de 2.000% no de sessões de acesso à Internet e de 450% em tráfego de dados, nos pontos de acesso da orla. Toda a rede Oi WiFi - que inclui cobertura na orla, em ruas, aeroportos e estabelecimentos comerciais - conta com um total aproximado de 2.100 pontos de acesso e contabilizou, no último mês de janeiro, cerca de 518 mil usuários únicos, 740 mil sessões de acesso à Internet e um volume de tráfego de dados de 31 mil Gbytes.

Para atender o grande fluxo de turistas, provenientes do Brasil e do exterior, na Cidade do Rio de Janeiro, e demais visitantes das orlas do Leblon, de Ipanema e de Copacabana, durante o verão, a Oi oferece o acesso gratuito ilimitado para clientes de qualquer operadora, que tenham equipamentos com tecnologia wi-fi, nos pontos de acesso externos, até o dia 31 de março, através da rede Oi WiFi.

Já nos pontos internos, implementados em parceria com a empresa FON e disponíveis nos principais restaurantes, bares, cafés e salões de beleza desses bairros, o serviço tem gratuidade no primeiro acesso de qualquer usuário, durante trinta minutos, através da rede Oi WiFi Fon. A rede está disponível de forma ilimitada e sem custo para os clientes Oi Velox (a partir de 5 Mbps), Oi Conta Total com Velox (a partir de 5 Mbps), Oi Velox 3G e Oi Dados (a partir de 2 GBytes) e Oi Internet Total.

“A meta da companhia, agora, é expandir a cobertura da rede para outras áreas. O objetivo é sempre garantir a melhor experiência para nossos clientes”, completa Ripper. A Oi vai ampliar a cobertura da rede para mais bairros da cidade, como Botafogo, Gávea, Jardim Botânico e Lagoa. Além disso, a rede Oi WiFi também será implementada em outras capitais do país.

O próximo passo será expandir o Oi WiFi para outras capitais. A próxima contemplada será Salvador. Já no carnaval, período em que a cidade recebe o maior número de visitantes, o serviço de acesso à Internet por tecnologia wi-fi da Oi estará disponível, sem custo, em pontos turísticos do Pelourinho e na Praia da Barra, ao lado do Farol, para visitantes do Brasil ou exterior. A gratuidade é por tempo limitado. Após esse período, poderão acessar a rede livremente os Oi Velox (a partir de 5 Mbps), Oi Conta Total com Velox (a partir de 5 Mbps), Oi Velox 3G e Oi Dados (a partir de 2 GBytes) e Oi Internet Total.

Fonte: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=29212&sid=8

Prefeito do Rio de Janeiro inaugura novo Sambódromo

A Prefeitura do Rio está se preparando para Rio 2016. Neste domingo, mais de quatro anos antes, o prefeito Eduardo Paes acompanhado do arquiteto Oscar Niemeyer e do presidente do Comitê Organizador dos Jogos, Carlos Arthur Nuzman, e do secretário Especial de Turismo, Antonio Pedro Figueira de Mello inaugura o novo Sambódromo, primeiro local de competição e o segundo equipamento olímpico de 2016 a ser entregue à população.

Depois de uma grande reforma, que tirou do papel o projeto original de Niemeyer, a Marquês de Sapucaí é reaberta com novo sistema de sonorização e a capacidade de público ampliada. Os quatro novos conjuntos de arquibancadas, frisas e camarotes oferecerão 12.500 lugares a mais. O espaço terá finalmente o traçado projetado pelo arquiteto há quase 30 anos, equilibrando os dois lados da Sapucaí como se fosse um espelho.

Ana Elisa Teixeira

O Rio de Janeiro é o segundo mercado da Leading no Brasil

Brasil é o 3º mercado da Leading Hotels no mundo
Por: Fernanda Lutfi

A 18ª edição do Showcase anual da The Leading Hotels of The World finalizou sua passagem pelo Brasil na noite de hoje (09/02), no Rio de Janeiro. O evento foi realizado no Copacabana Palace e contou com a participação de 62 hotéis e cerca de 130 visitantes, entre estes agentes de viagem, clientes corporativos e hospédes.

O Showcase é organizado pelo CEO da Leading Hotels no Brasil , João Annibale, e seu principal objetivo é apresentar aos profissionais do turismo e hotelaria os hotéis que fazem parte da empresa. Durante o evento, o CEO informou que o Brasil é o terceiro mercado da Leading no mundo, atrás apenas dos EUA e do Reino Unido. Em 2011 o crescimento na captação de hóspedes brasileiros foi de 20%.

"O Rio de Janeiro é o segundo mercado da Leading no Brasil, e é objeto de desejo dos hóspedes de todo o mundo e também do trade turístico. O Rio é uma cidade de grande importância para o turismo brasileiro, e vem conquistando um crescimento espetacular dentro da empresa", disse o CEO João Annibale.

Annibale afirmou que em função dos grandes eventos que o Brasil vai sediar nos próximos anos, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olipíadas em 2016, o país ganhou destaque mundial e a Leading Hotels adoraria ter mais hotéis brasileiros fazendo parte da companhia. Atualmente são cerca de 400 hotéis membros da Leading Hotels, e oito deles são brasileiros.

Na noite de hoje, o Showcase premiou as sete agências de viagens cariocas que mais venderam destinos da The Leading Hotels of The World em 2011. Em conjunto essas agências foram responsáveis por uma receita superior a US$ 1 milhão somente no último ano. Os premiados foram: Elizabeth Mattos, Nova Safari, Plantel, Rio Travel, Tamoyo, Travel Place e Travel Planers.

O Showcase teve início no dia 6 de fevereiro e já passou por Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte e São Paulo, antes de finalizar a passagem pelo Brasil no Rio de Janeiro.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Apesar da greve de policiais, Rio tem madrugada tranquila

POR MARCELLO VICTOR

Rio - A madrugada deste sábado foi de aparente tranquilidade na capital fluminense no segundo dia de decretação da greve de bombeiros, policiais civis e militares e agentes penitenciários. O policiamento foi ostensivo principalmente na orla de Copacabana, na Zona Sul. Bares e restaurantes tiveram movimento intenso. Na Lapa, bairro boêmio do Centro do Rio, houve grande frequência de turistas e clientes, e a polícia atuou normalmente.

A equipe de O DIA percorreu os bairros do Jardim Botânico e Gávea, na Zona Sul. Duas viaturas foram encontradas baseadas na Rua Jardim Botânico, na altura do Clube Carioca. No Baixo Gávea, os bares cheios mostraram que a rotina não foi alterada pela greve em um dos principais points da região. Na orla do Leblon e de Ipanema, no entanto, não foram vistas viaturas em patrulhamento, o que só ocorreu no Arpoador.

Já na orla de Copacabana, o policiamento foi ostensivo, principalmente a partir do Posto 4. Restaurantes, bares, quiosques e boates apresentavam grande movimento de cariocas e turistas. No Leme, policiais do Batalhão de Choque reforçavam a segurança. No Centro, houve policiamento nas imediações do Terreirão do Samba e do Sambódromo, onde Mocidade Independente de Padre Miguel e Salgueiro realizaram seus ensaios técnicos.

A operação Lei Seca atuou com apoio de policiais de batalhões em sete pontos na Barra da Tijuca e na Zona Sul, como na Avenida Padre Leonel Franca, na altura da Praça Sibélius, na Gávea; no Arpoador, na Praça do Lido e em frente ao Shopping Rio Sul. Na Padre Leonel Franca, no cruzamento com a Avenida Visconde de Albuquerque, uma equipe da Guarda Municipal estava baseada onde comunmente fica uma viatura da PM. A cabine da Avenida Borges de Medeiros, em frete a sede do Flamengo e ao Cine Lagoon estava apagada e sem policial.

Até o fim da madrugada, policiais que trabalham nas salas de operações dos batalhões da Região Metropolitana informaram que não houveram ocorrências de vulto. A maioria era referente a acidentes de trânsito, reclamações de som alto em estabelecimentos comercias ou festas, e de desentendimentos entre vizinhos e casais. A maioria afirmou que os efetivos estavam trabalhando em sua totalidade. Dois deles não atenderam durante este período.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Carnaval do Rio deve movimentar este ano mais de US$ 620 milhões

A exemplo da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos, ocarnaval é considerado uma oportunidade de geração de negócios, emprego e renda no Brasil, disse o superintendente da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico do Rio de Janeiro (Sedeis), Luiz Carlos Prestes Filho.

“O carnaval vai trazer este ano 850 mil turistas e vai movimentar cerca de US$ 628 milhões no estado", informou. Isso significará um incremento de 12% em relação ao resultado registrado no ano passado. Para mostrar a importância do carnaval, Prestes lembrou que para a Copa de 2014 está prevista a entrada no país de 700 mil visitantes.

“Se a Fifa [Federação Internacional de Futebol] e o COI [Comitê Olímpico Internacional] fazem da Copa e das Olimpíadas o seu grande negócio, acho que nada mais normal a prefeitura e o governo do estado encararem o carnaval como um evento importantíssimo dentro do contexto da indústria de entretenimento”, observou.

Entre os segmentos que faturam com o evento, Prestes destacou as áreas de turismo, transporte, de fabricação de instrumentos musicais, audiovisual e rádio, da indústria gráfica e editorial, de teatro, empresas de eventos, além dos setores de hospedagem, gastronomia e da indústria de bebidas. “São setores que faturam e movimentam o dinheiro na cidade”.

Autor do estudo Cadeia Produtiva da Economia do Carnaval, o superintendente destacou a criação de empregos temporários no período. Pesquisa do Ministério do Trabalho mostra que o carnaval responde pela geração, durante o ano, de 250 mil empregos temporários no estado. Na região da Saara (Sociedade de Amigos das Adjacências da Rua da Alfândega), maior shopping a céu aberto da América Latina, localizado no centro da capital fluminense, grande parte dos comerciantes tem no carnaval o seu maior faturamento anual e amplia o quadro de funcionários extras.

“É o momento em que mais vendem, mais têm negócios realizados”. Depois do Natal, o carnaval é a principal época de faturamento das lojas. Prestes explicou que muitos empregados que começam como temporários durante o carnaval, depois se tornam fixos. Hotéis, restaurantes, agências de turismo e a área de transporte também fazem contratações temporárias para o período.

Nas escolas de samba, profissionais de diversas áreas, como marceneiros, serralheiros e costureiras, trabalham praticamente o ano inteiro, organizando a infraestrutura da escola para o desfile.

O superintendente chamou a atenção para a importância dos núcleos produtivos de carnaval, localizados em municípios do interior, que sobrevivem trabalhando para o evento durante todo o ano e têm como principal atividade a confecção e o bordado. Um desses núcleos está na cidade de Barra Mansa, no sul do estado.

“Mais de 700 bordadeiras produzem 39 milhões de peças de bordado para escolas de samba do Rio e de São Paulo. Oitenta por cento da produção do polo de bordado de Barra Mansa são para atender a escolas de São Paulo e do Rio. Os 20% excedentes já estão sendo enviados para escolas de samba no Japão, na Inglaterra, França, em Portugal e nos Estados Unidos”, informou.

Este ano, o carnaval do Rio comemora 80 anos do primeiro desfile, realizado em 1932. Ao contrário daquela época, quando poucas pessoas participavam, as escolas hoje têm cerca de 5 mil integrantes. “É outra realidade”. Esse carnaval-espetáculo requer profissionais especializados, como engenheiros elétricos, devido à exigência de laudo do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) para liberar a escola na avenida. “Estamos falando de segurança do trabalho”, acrescentou Prestes.

O governo do estado e a prefeitura do Rio estimulam as escolas de acesso ou dos grupos C, D e E, cujos orçamentos oscilam entre R$ 10 mil e R$ 70 mil por ano, enquanto as grandes agremiações têm orçamentos que superam, muitas vezes, os US$ 7 milhões. O superintendente convidou a população e os turistas a assistirem ao carnaval dessas pequenas escolas do subúrbio, que são desfiles gratuitos e com segurança. “É carnaval das comunidades que merece ser visto”, disse.