POR MARCELLO VICTOR
Rio - A madrugada deste sábado foi de aparente tranquilidade na capital fluminense no segundo dia de decretação da greve de bombeiros, policiais civis e militares e agentes penitenciários. O policiamento foi ostensivo principalmente na orla de Copacabana, na Zona Sul. Bares e restaurantes tiveram movimento intenso. Na Lapa, bairro boêmio do Centro do Rio, houve grande frequência de turistas e clientes, e a polícia atuou normalmente.
A equipe de O DIA percorreu os bairros do Jardim Botânico e Gávea, na Zona Sul. Duas viaturas foram encontradas baseadas na Rua Jardim Botânico, na altura do Clube Carioca. No Baixo Gávea, os bares cheios mostraram que a rotina não foi alterada pela greve em um dos principais points da região. Na orla do Leblon e de Ipanema, no entanto, não foram vistas viaturas em patrulhamento, o que só ocorreu no Arpoador.
Já na orla de Copacabana, o policiamento foi ostensivo, principalmente a partir do Posto 4. Restaurantes, bares, quiosques e boates apresentavam grande movimento de cariocas e turistas. No Leme, policiais do Batalhão de Choque reforçavam a segurança. No Centro, houve policiamento nas imediações do Terreirão do Samba e do Sambódromo, onde Mocidade Independente de Padre Miguel e Salgueiro realizaram seus ensaios técnicos.
A operação Lei Seca atuou com apoio de policiais de batalhões em sete pontos na Barra da Tijuca e na Zona Sul, como na Avenida Padre Leonel Franca, na altura da Praça Sibélius, na Gávea; no Arpoador, na Praça do Lido e em frente ao Shopping Rio Sul. Na Padre Leonel Franca, no cruzamento com a Avenida Visconde de Albuquerque, uma equipe da Guarda Municipal estava baseada onde comunmente fica uma viatura da PM. A cabine da Avenida Borges de Medeiros, em frete a sede do Flamengo e ao Cine Lagoon estava apagada e sem policial.
Até o fim da madrugada, policiais que trabalham nas salas de operações dos batalhões da Região Metropolitana informaram que não houveram ocorrências de vulto. A maioria era referente a acidentes de trânsito, reclamações de som alto em estabelecimentos comercias ou festas, e de desentendimentos entre vizinhos e casais. A maioria afirmou que os efetivos estavam trabalhando em sua totalidade. Dois deles não atenderam durante este período.
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