A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que começa hoje (13) e vai até o dia 22 no Rio de Janeiro, incluindo discussões sobre preservação ambiental, desenvolvimento sustentável e economia verde, quer estabelecer novo padrão internacional para o setor. Pelo menos 115 chefes de Estado e de Governo já confirmaram presença. A presidenta Dilma Rousseff está hoje no Rio para inaugurar o pavilhão do país no evento.
Para o Brasil, é fundamental enfatizar como alternativa mundial o desenvolvimento da economia verde por meio de incentivos à melhoria da qualidade de vida das populações, erradicando a pobreza e estimulando a sustentabilidade. A alternativa deve ser associada aos programas de transferência de renda, como os adotados no país.
Uma das preocupações do governo brasileiro é incluir essa determinação no documento final. No texto estarão definidas as metas de desenvolvimento sustentável para as próximas duas décadas e que deverão ser adotadas por todos os participantes da Rio+20. A ideia é aprovar um documento como o definido pelas Nações Unidas, em 2000, quando foram estabelecidas as Metas do Milênio.
No documento Metas do Milênio, da Organização das Nações Unidas (ONU), os objetivos se concentraram em acabar com a fome e a pobreza, garantir educação básica de qualidade para todos, assim como assegurar medidas de igualdade entre os sexos e a valorização da mulher.
Também está definido nas Metas do Milênio adotar alternativas para reduzir a mortalidade infantil, melhorar a saúde das grávidas e combater a aids e a malária, assim como estimular o respeito ao meio ambiente e incentivar o trabalho pelo desenvolvimento.
A Rio+20 ocorre duas décadas depois de outra conferência que marcou época, a Rio92. O objetivo agora é definir um modelo internacional para os próximos 20 anos com base na preservação do meio ambiente, mas com foco na melhoria da qualidade de vida a partir da erradicação da pobreza, por meio de programas sociais, da economia verde e do desenvolvimento sustentável para uma governança mundial.
A conferência conta com o apoio e o comando da ONU. O secretário-geral do evento é o diplomata chinês Sha Zukang e a presidenta da conferência é Dilma Rousseff. Desde o ano passado, ela faz campanha para atrair os líderes políticos internacionais ao evento. Dessa forma, ela conseguiu fazer com que vários presidentes e primeiros-ministros compareçam à conferência.
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