O setor hoteleiro chega à Copa tendo o que comemorar e fôlego renovado para depois do evento. A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) estima que 68 mil novos quartos de hotéis foram inaugurados na cidade desde 2009, gerando 27,2 mil empregos diretos e indiretos. E a expansão do setor ainda não terminou: mais 5 mil quartos devem ficar prontos até os Jogos Olímpicos de 2016. A previsão é de chegar a 41 mil em 2016 (um aumento de 41,3%). Para a construção dos empreendimentos, o setor contou com incentivos fiscais. Em nível nacional, o BNDES lançou o Pró-Copa, uma linha de crédito para novos projetos hoteleiros.
Dos 18 empreendimentos aprovados em todo o Brasil, nove eram de projetos no Rio. Já a prefeitura aprovou na Câmara dos Vereadores o “Pacote Olímpico”. Foram concedidos incentivos fiscais com reduções ou isenção de tributos municipais para empreendimentos que fossem construídos ou ampliados até dezembro de 2015. O objetivo principal era atender à demanda das Olimpíadas. Mas hotéis que conseguiram ficar prontos para a Copa também foram beneficiados nesse processo. O investimento no setor, porém, ainda é maior do que mostram as estatísticas.
Nos números da ABIH não são incluídas reformas de estabelecimentos mais antigos e que deixaram de funcionar como motéis ou reduziram a oferta de quartos de alta rotatividade. Também não estão no pacote novos serviços do tipo “cama e café” e albergues. Na cidade do Rio de Janeiro o clima no setor é de otimismo. A estimativa é de que a taxa de ocupação dos hotéis chegue a 87% durante a Copa. Em relação às datas finais da competição, 93% dos quartos já estão reservados para os dias 12 e 13 de julho.
Fonte:http://savioneves.com/clima-de-otimismo-na-hotelaria-do-rio-de-janeiro/
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