O Rio é a cidade com maior taxa de ocupação: 88%. Na sequência, aparecem empatadas Recife e Natal, com 84% das acomodações reservadas para o megaevento. A amostra reúne dados de mais de 280 hotéis e 48 mil unidades habitacionais em todas as capitais onde ocorrerão partidas do Mundial.
“As expectativas e os resultados que tivemos são iguais aos da Copa da Alemanha, em 2006. A Copa é um evento difícil de planejar. Ninguém sabe os 32 participantes até pouco mais de seis meses antes do evento e todas as seleções entram por méritos futebolísticos e não comerciais. Então ficamos satisfeitos com o resultado”, afirma Enrique Byrom, chefe executivo da Match AG, empresa escolhida pela Fifa para prover serviços de acomodação, ingressos e TI para a Copa do Mundo.
O presidente da FOHB imagina que a taxa de ocupação dos hotéis ainda cresça até a Copa do Mundo. “Acredito que teremos um aumento de pelo menos 10 pontos percentuais”, estima Roberto Rotter.
O jogo com maior taxa de ocupação dos hotéis é Japão x Colômbia, no dia 24 de junho, em Cuiabá (99%). Na sequência vem Brasil x México, no dia 17 de junho, em Fortaleza. Hoje em dia, já está praticamente impossível encontrar apartamentos disponíveis no Rio de Janeiro para a final da Copa do Mundo, no dia 13 de julho: 94% já estão ocupados.
Estrutura paulista
São Paulo é a cidade que mais comercializou diárias de hotel para o período da Copa do Mundo: 78 mil. Mas, pelo grande tamanho da sua rede hoteleira (42 mil apartamentos), também é a sede com menor taxa de ocupação: 31%.
“São Paulo deve ter uma ocupação menor do que tradicionalmente tem nos meses de junho e julho. Deve chegar a mais ou menos 60%. Mas isso já era esperado porque hoje é a cidade que mais recebe convenções e eventos. Neste período, a cidade vai trocar estes clientes por torcedores do Mundial”, explica Rotter.
Os hotéis do Rio de Janeiro, que dispõem de 22 mil leitos, comercializaram 65 mil diárias, enquanto os de Belo Horizonte já venderam 32 mil. Cuiabá, que tem pequena infraestrutura hoteleira, comercializou 3,9 mil diárias para as quatro partidas que vai receber no Mundial.
“A Copa do Mundo é uma oportunidade muito boa para o turismo do Brasil. Mais de 1 bilhão de pessoas estarão olhando para o País durante o evento. Isso é uma propaganda muito positiva e certamente vai nos trazer muitos benefícios nos próximos anos”, diz Rotter. “Temos muito a mostrar e condições de receber os turistas muito bem. Rio de Janeiro e Salvador já recebem um número de turistas semelhantes ao de Copa uma vez por ano no carnaval e não vai haver problemas.”
Fonte: http://www.brasil.gov.br/turismo/2014/05/rede-hoteleira-ja-comercializou-mais-de-300-mil-diarias
http://www.copa2014.gov.br/
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