A pacificação de favelas cariocas (sendo a Rocinha o caso mais recente) e a demanda gerada por grandes eventos tem a perspectiva de inserir uma parcela dos moradores dessas comunidades em no mercado formal pelo turismo. Assim acreditam os palestrantes que participaram hoje (23) da reunião do Conselho de Turismo da Confederação Nacional do Comércio, Bens, Serviços e Turismo, no Rio de Janeiro. As ações de qualificação foram a pauta da reunião, da qual participaram o presidente da Abih (Associação Brasileira da Industria de Hotéis), Enrico Fermi Torquato, Carla Riquet, coordenadora de Qualidade e Formação do SindRio (Sindicato dos Hotéis, Bares e Restaurantes do Rio de Janeiro) e Marcus Bezerra, gerente geral do Windsor.
“Esperamos que os jovens das comunidades vejam os empregos formais como uma alternativa de vida”, afirma Carla Riquet. Ela destaca que começa, nesta semana, uma capacitação da SindRio com um novo modelo. “Na Rocinha, 40 pessoas serão treinadas e já direcionadas para a contratação por uma demanda de um polo gastronômico que chegou a nós”, conta.
O sindicato já tem programas de qualificação para jovens (Trilha Jovens) em em favelas pacificadas, promovendo dois cursos junto ao Instituto Pereira Passos, no programa UPP Social. Com empresas do setor privado, também firmou parcerias para dois cursos gratuitos. “Hoje, o banco de currículos do SindRio tem mais de 12 currículos cadastrados”, calcula. De janeiro a outubro deste ano, quando 6975 documentos do tipo foram encaminhados para o preenchimento de 3501 vagas. Ela credita esse número à iniciativa do sindicato de ir aos lugares onde estão os interessados, e não mais esperar que eles procurem a entidade atrás de oportunidades. “Nosso objetivo é atender aos nossos associados”, ressalta.
Já Enrico Torquato acredita que o ensino à distância seja a alternativa ideal para um país de dimensões territoriais e populacionais como o Brasil, que tem urgência na demanda por profissionais capacitados. “A Escola Virtual de Meios de Hospedagem, programa da Abih, capacitou 4.200 alunos”, afirma. “O lado bom é que, dessa forma, podemos qualificar no próprio local de trabalho do aluno”, destaca.
Ele aponta o mercado interno em crescimento ( com o expressivo aumento da classe C) como estímulo a qualificar empresários e empregados dos 72% de estabelecimentos hoteleiros do país que são de pequeno porte. “O programa de qualificação da Abih Pequenos Notáveis forma 1300 alunos neste ano. A dificuldade é o acesso ao crédito. Não faltam recursos, mas há muitas exigências”, ressalva.
Por Carina Bacelar
Fonte: http://www.mercadoeeventos.com.br/site/Noticias/view/78655
“Esperamos que os jovens das comunidades vejam os empregos formais como uma alternativa de vida”, afirma Carla Riquet. Ela destaca que começa, nesta semana, uma capacitação da SindRio com um novo modelo. “Na Rocinha, 40 pessoas serão treinadas e já direcionadas para a contratação por uma demanda de um polo gastronômico que chegou a nós”, conta.
O sindicato já tem programas de qualificação para jovens (Trilha Jovens) em em favelas pacificadas, promovendo dois cursos junto ao Instituto Pereira Passos, no programa UPP Social. Com empresas do setor privado, também firmou parcerias para dois cursos gratuitos. “Hoje, o banco de currículos do SindRio tem mais de 12 currículos cadastrados”, calcula. De janeiro a outubro deste ano, quando 6975 documentos do tipo foram encaminhados para o preenchimento de 3501 vagas. Ela credita esse número à iniciativa do sindicato de ir aos lugares onde estão os interessados, e não mais esperar que eles procurem a entidade atrás de oportunidades. “Nosso objetivo é atender aos nossos associados”, ressalta.
Já Enrico Torquato acredita que o ensino à distância seja a alternativa ideal para um país de dimensões territoriais e populacionais como o Brasil, que tem urgência na demanda por profissionais capacitados. “A Escola Virtual de Meios de Hospedagem, programa da Abih, capacitou 4.200 alunos”, afirma. “O lado bom é que, dessa forma, podemos qualificar no próprio local de trabalho do aluno”, destaca.
Ele aponta o mercado interno em crescimento ( com o expressivo aumento da classe C) como estímulo a qualificar empresários e empregados dos 72% de estabelecimentos hoteleiros do país que são de pequeno porte. “O programa de qualificação da Abih Pequenos Notáveis forma 1300 alunos neste ano. A dificuldade é o acesso ao crédito. Não faltam recursos, mas há muitas exigências”, ressalva.
Por Carina Bacelar
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